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quinta-feira, 31 de março de 2011

Luis XI - Confissões... Parte 02/04



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            Recordemos, embora de forma muito sucinta, quatro exemplos, extraídos à época de obras editadas pela FEB, sendo o autor das mesmas o Espírito Humberto de Campos. (Psicografia de Francisco Cândido Xavier.)

1. Caso do Descobrimento do Brasil - Na obra “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, escreve o autor:
 “(...) No oceano largo, o capitão-mor (Cabral) considera a possibilidade de levar a sua bandeira à terra desconhecida do hemisfério sul. O seu desejo cria a necessária ambientização ao grande plano do mundo espiritual. Henrique de Sagres aproveita esta maravilhosa possibilidade. Suas falanges de navegadores do Infinito se desdobram nas caravelas embandeiradas e alegres. Aproveitam-se todos os ascendentes mediúnicos. As noites de Cabral são povoadas de sonhos sobrenaturais e, insensivelmente, as caravelas inquietas cedem ao impulso de uma orientação imperceptível.” (...) [1]  
            Antes do aparecimento da citada obra, indagava-se:
            - “Acaso” ou não, a descoberta do Brasil?
            A resposta seria dada pelo Plano Espiritual!

2. Caso Marylin Monroe - Em “Estante da Vida”, capítulo Encontro em Hollywood, comentando o autor a entrevista que a falecida artista lhe concedera no Espaço, no Memorium Park Cemetery, afirma ter ouvido dela esta revelação surpreendente:
            “(...) A tese do suicídio não é verdadeira como foi comentada (...) “ (...)
            Estava desfeita a tese que envolvia a desencarnação de um dos mais famosos ídolos do cinema americano.

3. Caso Hauptmann - Em “Crônicas de Além-Túmulo”, lemos, surpresos:
            “As leis penais da América do Norte não possuíam elementos comprobatórios da culpa de Richard Hauptmann como autor do nefando infanticídio. Para conduzi-lo à cadeira da Morte não prevaleceram senão argumentos dubitativos, inadmissíveis dentro da cultura jurídica dos tempos modernos.” (...)
            “(...) Hauptmann sacrificado na sua inocência (...)(...)
                “(...) Dia virá em que a justiça humana compreenderá a extensão do seu erro condenando um inocente.” (...)[2]
            Durante e depois do processo contra Bruno Richard Hauptmann, acusado do rapto do filho de Charles August Lindbergh, processo que ficou conhecido em todos os países, a pergunta era a mesma:
            - Culpado ou inocente?
            O esclarecimento viria alguns anos mais tarde.[3]

4. Caso Tiradentes - Na citada obra - “Crônicas de Além-Túmulo” - no capítulo que leva o título do mártir da Conjuração Mineira, anotamos estas singulares expressões:

            “Hoje, de modo algum desejaria avivar minhas amargas lembranças... Aliás, não foi apenas Silvério quem nos denunciou perante o Visconde de Barbacena; muitos outros fizeram o mesmo, chegando um deles a se disfarçar como um fantasma, dentro das noites de Vila Rica, avisando quanto à resolução do governo da Província, antes que ela fosse tomada publicamente, com o fim de salvaguardar as posições sociais de amigos do Visconde, que haviam simpatizado com a nossa causa.”

            A história da Conjuração Mineira ficava acrescida desse curioso quão importante detalhe: não apenas a figura de Joaquim Silvério dos Reis ( e de Basílio de Brito Malheiro do Lago e Inácio Correia Pamplona, segundo os historiadores Hélio Vianna e Vicente Tapajós) estava comprometida. Muitos outros haviam feito o mesmo!
                                   *


[1]  Capítulo A Pátria do Evangelho.
[2]  Capítulo Hauptmann.
[3]  Hauptmann, que devido a provas circunstanciais foi executado na ‘cadeita da morte’, traz à tona o que a Doutrina Espírita recorda, aliás, de forma insistente: a inflexível lei de causa e efeito a reger nossas vidas. Se a causa não está nesta existência, obviamente há que localizar-se em outras.





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