Pesquisar este blog

sexta-feira, 13 de maio de 2011

10/12 Estudando com Emmanuel: Carta aos Romanos


10/12

“Sigamos, pois, as coisas que contribuem para a paz e para a edificação de uns para com os outros.“

Romanos  14,19
           
            Não podemos esperar, por enquanto, que o Evangelho de Jesus obtenha vitória imediata no espírito das povos. A influência dele é manifesta no mundo, em todas as coletividades; entretanto, em nos referindo às massas humanas, somos compelidos a verificar que toda transformação é vagarosa e difícil.
            Não acontece o mesmo, porém, na esfera particular do discípulo. Cada espírito possui o seu reino de sentimentos e raciocínios, ações e reações, possibilidades e tendências, pensamentos e criações.
            Nesse plano, o ensino evangélico pode exteriorizar-se em obras imediatas.
            Bastará que o aprendiz se afeiçoe ao Mestre.
           Enquanto o trabalhador espia questões do mundo externo, o serviço estará perturbado. De igual maneira, se o discípulo não atende às diretrizes que servem à paz edificante, no lugar onde permanece, e se não aproveita os recursos em mão para concretizar a verdadeira fraternidade, seu reino interno estará dividido e atormentado, sob a tormenta forte.
       Não nos entreguemos, portanto, ao desequilíbrio de forças em homenagens ao mal, através de comentários alusivos à deficiência de muitos dos nossos irmãos, cujo barco ainda não aportou à praia do justo entendimento.
         O caminho é infinito e o Pai vela por todos.
        Auxiliemos e edifiquemos.
     Se és discípulo do Senhor, aproveita a oportunidade na construção do bem. Semeando paz, colherás harmonia; santificando as horas com o Cristo, jamais conhecerás o desamparo.
'Vinha de Luz'

“Tens fé? Tem-na em ti mesmo, diante de Deus”

Romanos 14,22
           
            No mecanismo das realizações diárias, não é possível esquecer a criatura aquela expressão de confiança em si mesma, e que deve manter na esfera das obrigações que tem de cumprir à face de Deus.
                Os que vivem na certeza das promessas divinas são os que guradam a fé no poder relativo que lhes foi confiado e, aumentando-o pelo próprio esforço, prosseguem nas edificações definitivas, com vistas à eternidade.
             Os que, no entanto, permanecem desalentados quanto às suas possibilidades, esperando em promessas humanas, dão a idéia de fragmentos de cortiça, sem finalidade própria, ao sabor das águas, sem roteiro e sem ancoradouro.
            Naturalmente, ninguém poderá viver na Terra sem confiar em alguém de seu círculo mais próximo; mas, a afeição, o laço amigo, o calor das dedicações elevadas não podem excluir a confiança em si mesmo, diante do criador.
          Na esfera de cada criatura, Deus pode tudo; não dispensa, porém, a cooperação, a vontade e a confiança do filho para realizar. Um pai que fizesse, mecanicamente, o quadro de felicidades dos seus descendentes, exterminaria, em cada um, as faculdades retamente, porque se Deus tem confiança em ti para alguma coisa, deves confiar em ti mesmo, diante Dele.



Nenhum comentário:

Postar um comentário