Respostas
Sintéticas
Reformador (FEB) pág 172 de Agosto de 1949 (?)
Se Moisés proibiu a comunicação com os ‘mortos’ é porque essa comunicação é possível. Ninguém proíbe o que não pode ser feito. Se Moisés se dirigiu ao povo inculto de então, que dessa possibilidade abusava, Jesus, que é superior a Moisés, revogou a proibição, falando ele próprio com os Espíritos de Moisés e de Elias.
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Se os nossos passes curativos são obra demoníaca, apesar de serem perfeitamente iguais à imposição das mãos de que nos fala o Evangelho, natural seria que o amigo não se dissesse cristão, porquanto ou se crê ou não se crê nas promessas do Cristo.
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Se as nossa preces não são aceitas por Deus, certamente não o serão, com mais forte razão, aquelas pronunciadas contra pagamento tabelado.
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Se Lapponi, o sábio que foi designado pelo Papa para estudar os fenômenos espíritas, concluiu que eles são reais, devemos reconhecer que você não tem autoridade para desdizê-lo.
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Se é o demônio quem pratica esses fenômenos que visam beneficiar o próximo, quem será o autor dos fenômenos registrados pela Igreja e dos quais só ela se tem beneficiado?
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Se todos os sábios que estudaram o Espiritismo, com a finalidade de destruí-lo, se tornaram espíritas, que autoridade tem a palavra de outros sábios ou pretensos sábios que o estudaram e nem mesmo o conhecem?
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Se alguém afirma sem base, apelando para a palavra mistério; e se outro afirma com fatos, documentando as suas assertivas, com quem ficará aquele que possui olhos de ver, ouvidos de ouvir e cérebro de raciocinar?
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Se tivéssemos uma única existência, como explicaríamos as desigualdades sociais, conciliando-as com a justiça e a bondade de Deus?
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Se somente a Terra fosse habitada, nulo teria sido o trabalho do Criador dos trilhões de mundos outros que se encontram no Espaço.
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Se a Igreja se diz cristã, porque recomendou as cruzadas e criou a inquisição, atitudes que nem de longe se podem justificar com o Evangelho?
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Se o Espírito Santo ilumina a Igreja porque levou ela duzentos anos para admitir a realidade do movimento da Terra anunciado por Galileu?
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Se Deus é sábio, justo e bom,
como admitirmos crie Ele criaturas inclinadas, desde à infância, à maldade?
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Se admitíssemos a unicidade da existência, chegaríamos, logicamente, à absurda conclusão de que Deus tem a volúpia de encher o inferno do qual, segundo dizem, ninguém sairá jamais.
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Se as próprias irmãs de caridade recebem ordenados pelos serviços que prestam às Santas Casas, porque condenam os nossos hospitais nos quais os médiuns e os diretores nada recebem em pagamento?
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Se há falta de padres e por isso alegam necessidade de importá-los, porque permitam que tantos padres se tenham transformado em funcionários públicos?
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Se fora da Igreja não há salvação, para onde são levados os nove décimos da população do globo que pertencem a outras religiões?
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Se admitíssemos o demônio, chegaríamos a conclusão de que ele é mais poderoso do que Deus, pois que se apossa de quase todas as criaturas que o Senhor criou, visto que a humanidade é quase toda má.
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Se admitíssemos que Deus enviasse o demônio ao espírita que lhe implorasse proteção, concluiríamos que Ele deixaria de ser Deus, para ser um Pai desnaturado, o que seria um absurdo.
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