46a
‘Revelação dos Papas’
(Obra Mediúnica)
- Comunicações d’Além Túmulo –
Publicada
sob os auspícios da
União Espírita Suburbana
Rua Dias da Cruz 177, Méier
Officinas Graphicas d’A
Noite
Rua
do Carmo, 29
1918
Copérnico
O médium vê um homem
velho, tendo a cabeça envolvida
em grande massa de luz branca com raios prateados.
O espírito é muito luminoso.
............................
Estais, meus amigos, diante do espírito do
vosso irmão Copérnico, o astrônomo.
Venho, em nome de Deus, anunciar aos homens
de boa vontade coisas que precisam conhecer, para que não mais vivam na dúvida
que leva à pratica de erros e crimes.
Venho, em nome do nosso Pai de Amor, dizer
aos homens que os tempos são chegados para a Terra, que ora completa mais um
giro em torno do grande astro que a conduz no espaço infinito.
Venho, em nome de Jesus, proclamar que a
Terra não é o único mundo habitado, o único planeta em que palpitam seres vivos
e uma humanidade cumpre a sua provação.
Anuncio-vos que não é só na Terra que
existem homens, animais, plantas, pássaros, flores, rios e montanhas.
Não é somente no vosso mundo que se sofre,
padece, goza e ama: há no Universo milhões de mundos habitados por criaturas mais
imperfeitas que as da Terra e, em muitos, outras, mais perfeitas que vós outros.
Venho proclamar aqui a grandeza da obra do Criador,
anunciando que existem mundos em que a vida é mais brilhante, mais bela, mais
alegre e mais risonha que a da Terra, onde tudo termina com a morte, todas as
coisas são limitadas, onde não existe o absoluto, pois tudo ai se contém na
relatividade.
Proclamo aqui os grandes mistérios que até
ontem pareceram insondáveis para vós outros, mas hoje Deus manda revelar às criaturas.
Não há nada mais belo que o espetáculo que
se oferece à vista dos espíritos adiantados - o da migração dos espíritos de
mundos inferiores para o espaço infinito e deste para aqueles. E quem observar
tais cenas, tão comoventes quadros, poderá dizer aos seus irmãos da Terra
alguma coisa que os oriente e instrua.
Sede sempre bons e humildes perante Deus e
Jesus, e só assim podereis, um dia, gozar a doce ventura de contemplar o
sublime espetáculo de que a pouco vos falei.
Sede sempre caridosos, praticando atos de
bondade e amor, para com os vossos semelhantes, a fim de poderdes desfrutar a inaudita
felicidade de apreciar as imigrações e emigrações dos espíritos, que saem e
entram nos mundos de provações ou se elevam aos mundos de categoria superior,
nos quais tudo é luz, paz, doçura e amor.
Cumpri o vosso dever cristão semeando o
bem, divulgando a verdade na Terra, espalhando por toda a parte os ensinamentos
de Jesus, para que possais alcançar a glória de contemplar o desdobrar das
estrelas, o caminhar dos planetas, as revoluções dos sóis e as gravitações de
todos os corpos que enchem o Universo, onde a Terra é minúsculo grão de areia a
rolar por entre turbilhões de mundos habitados por gente mais bela, mais sabia,
mais virtuosa, mais consciente e segura da sua existência nesse mesmo Universo,
gente mais humilde e mais confiante em Deus do que vós outros.
Nada mais sublime e encantador; nenhum
espetáculo há na Terra que se possa comparar a essa fantástica mecânica celeste,
na qual tudo se move impulsionado pela vontade infinita do nosso Pai Celestial!
Nada mais sublime que o rolar dos mundos na
eternidade, para quem pode de um só golpe de vista, abranger parte desse
Universo que vos cerca, vendo, a cada passo, operarem-se as transformações da
matéria cósmica, que se distribui de acordo com os pontos ou mundos para os quais
ela é atraída e guiada pelos espíritos que dirigem as formações, os agrupamentos
atômicos, os agregados moleculares, os compostos químicos, nos sistemas em
constituição.
Nada mais grandioso e belo que o gravitar
dos sóis, em torno dos quais correm os planetas dos múltiplos sistemas, conduzindo
os seus satélites pelo infinito além! Sonho indescritível, visão incomparável essa
que desfruta o espírito ao se lhe depararem os grandes mundos em marcha,
coloridos, matizados da luz dos sóis que os atraem!
Como é surpreendente essa massa fluídica que
se estende no vosso céu, nas noites sombrias - e a que chamais "Via-Láctea
- ou Estrada de S. Thiago" - para quem pode, em dado momento, distinguir
os movimentos graciosos dos mundos, das estrelas e dos sóis de que se compõe
essa imensa nebulosa, corpos esses que marcham descrevendo no infinito figuras
geométricas, que se combinam, se ajustam, se casam, formando desenhos
estranhos, contornos originalíssimos, encadeamentos de formas gigantescas e
traçados de uma inédita e singular aparência!
Ver caminhar esses sóis; assistir às
evoluções desses mundos; contemplar, já as colorações dos corpos que ali se
agrupam, formando os sistemas, as cadeias luminosas, já os esplendores das
constelações, que se prendem umas às outras, e, ainda, as inumeráveis combinações
das luzes cometas, dos bólidos, dos meteoros luminosos, cruzando sem cessar em todas
as direções e por toda a eternidade - são cenas, espetáculos que deliciam a
vista, arrebatam a alma, comovem o espírito, sensibilizam aqueles que tem a
ventura de poder abranger com a vista espiritual tão sublimes e indescritíveis belezas!
Quem deixará de aperfeiçoar-se, quem não desejará
avançar na estrada do progresso, a fim de poder, um dia, penetrar em regiões tais,
assistir a esses formidáveis e emocionantes espetáculos, a essas epopeias de luz
e de cor, a esse concerto em que se empenham - em harmoniosa e sedutora música
- os mundos criados por Deus que os enche de luz e encanto e os mantém e equilibra
no espaço sem fim?
Quem não trocará as sombras do inferno, aberto
nas consciências, por essas auroras boreais e eternas, por esses deslumbrantes
crepúsculos, por essas intérminas alvoradas de dias que não findam nunca, por
esse amanhecer eterno que desfrutam as almas dos humildes e dos bons? Quem não
preferirá a vida luminosa do espírito feliz dos mensageiros do Senhor, que vão
por todo o Universo - de mundo a mundo, de sol a sol, de estrela a estrela, de constelação
a constelação - a gozar as doçuras de tão sublimes espetáculos, que os deleitam
e os embalam, provocando nas suas almas doces espasmos, estases deliciosos, a
contemplação das cenas encantadoras, dos acontecimentos extraordinários ocorridos
a cada passo no Universo?
Quem poderá resistir ao desejo de viver a
vida ideal do espírito liberto de todos os prejuízos da matéria, aquele que,
após a morte, se sente arrebatado às sublimes regiões onde gravitam os sóis e
as constelações?
Quem, meus irmãos, quererá trocar o viver
dos bem aventurados pelo dos espíritos inferiores, esses que, perturbados, ficam
chumbados à superfície dos mundos onde terminam a última provação, com a consciência
envolta em trevas, cegos, aflitos, tendo apenas diante de si os remorsos, as
figuras esquálidas e esqueléticas das suas vítimas, ouvindo o coro das
maldições e anátemas que caem sobre as suas cabeças?
Quem, meus irmãos; trocará o esplendor das
auroras pelos negrumes das borrascas, a luz do sol pelos densos nevoeiros?
Quem permutará o céu pelo inferno? Ninguém,
de certo!
-continua-
Nicolau Copérnico
46b
‘Revelação dos Papas’
(Obra Mediúnica)
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União Espírita Suburbana
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Officinas Graphicas d’A
Noite
Rua
do Carmo, 29
1918
-continuação-
Copérnico
Sinto não me seja ainda permitido
revelar-vos todas as maravilhas que se ocultam aos vossos olhos; mas direi
alguma coisa para saciar vossa sede de saber, de conhecer as coisas do além.
O espaço que vos cerca está cheio de mundos
em que muitos de vós já viveram antes de vir para a Terra, de onde haveis de
sair para desfrutar melhor vida em outros planetas que vedes também gravitando
em torno do vosso.
Encontra-se aqui, bem perto, de vós, um
mundo em que a vida é doce e suave sonho, uma eterna festa, paraíso florido a rolar
na imensidade conduzindo no seu seio uma humanidade feliz e ditosa, que já mereceu
de Deus a graça de, não mais suportar dores físicas, e em cujo meio só se vive
do amor e para o amor.
E é ali nesse lugar que habitam muitos espíritos
que estão sendo chamados para vir se empenhar na obra do vosso progresso e
salvação.
O mundo de que vos falo foi já, como o
vosso, atrasado e sombrio, mas a sua humanidade tanto se esforçou, que hoje
esse globo irradia no espaço infinito.
Quantas doçuras, quantos gozos
desfruta essa gente! Que suave e delicioso viver, o dessas almas felizes, que
ali trabalham pelo progresso de outros mundos, enviando os seus filhos para as
grandes missões de caridade e amor!
Mundos de gozo há diversos em torno de vós,
brilhando aos vossos olhos enamorados, deslumbrando as vossas vistas, seduzindo
as vossas almas, quando os contemplais às horas mortas, silenciosas da noite,
em que os vossos irmãos repousam das fadigas diurnas e vós outros sois, por
qualquer motivo, levados a velar!
E como esse que acabei de descrever,
contam-se outros onde não mais o homem suporta as contingências da vida
material, grosseira, que viveis aí na Terra, onde não mais a criatura paga esse
cruel e impiedoso tributo de sangue, que estais agora pagando nesse planeta.
Não! Ali já não existe a guerra, nem os
homens trucidam os semelhantes; lá, em tais mundos, só o amor os prende, enlaçando
as almas; a discórdia não divide os homens; as ambições não arrastam as criaturas
a sacrificarem os seus semelhantes; o ódio, a inveja, o orgulho, a vaidade, as
misérias e podridões não cavam a desgraça dos espíritos que ali estacionam,
aguardando a hora em que Deus houver por bem envia-los para outro mundo ainda
melhor, onde a felicidade seja mais completa e o espírito viva mais em contato
com o seu Criador!
Mundos, meus amigos, existem, e não muito
longe do vosso, onde se vive, sem essa luta constante em que vos empenhais quotidianamente.
Andam ali as criaturas sem necessidade do
alimento grosseiro de que careceis no vosso planeta, para manter o corpo
material que reveste o vosso espírito.
Tudo, para esses seres, é adquirido sem
esforço, sem os sacrifícios que fazeis constantemente para as vossas
conquistas, para alcançardes o bem estar, a fortuna e os meios de prover a
vossa subsistência.
Não se fatigam tanto os que vivem nessas
terras, pois a sobriedade e a moderação são ali as mais apreciadas virtudes; o
interesse de cada um chega somente ao ponto em que começa o do semelhante, e
também a virtude consiste em possuir para repartir e não para acumular,
amontoar e negar ao semelhante quando, aflito, apela para a nossa caridade e
amor fraternal.
Ali se vive da felicidade alheia, regozija-se
com as vitórias, triunfos e conquistas dos semelhantes. A dor é partilhada
pelos companheiros, ninguém chora que não veja a lágrima borbulhar nos olhos
amigos, ninguém luta sozinho ou fica abandonado ao levantar o fardo da
existência, a criatura sente logo a mão amiga que a ajuda, auxiliando-a na
tarefa que tomou sobre os ombros.
Ali só Deus governa - dizem os habitantes
desses mundos, tudo parte do Criador - afirmam os que residem nesses planetas
adiantados!
A mentira e a calúnia não encontram
agasalho nos corações dessa gente feliz; a verdade brilha e sobrepuja todas as
coisas; ninguém se compraz em difundir o erro e lançar a confusão entre as criaturas,
como acontece no vosso e noutros mundos da mesma categoria.
Quem deixará, pois, de progredir, de
trilhar o caminho reto do dever, para poder desfrutar essa felicidade nos
mundos onde a vida corre fácil, bela e feliz?
Mundos existem, meus irmãos, nos quais as
artes e as ciências atingiram um grau tão elevado, alcançaram tal adiantamento,
que as artes e as ciências da Terra ficariam envergonhadas de ser confrontadas
com as suas coirmãs desses ditosos mundos.
Quem vos poderá dar uma ideia do que sejam
as arte e as ciências nesses mundos?"
Ainda que eu vos falasse empregando todos
os recursos dialéticos e literários, não compreenderíeis nada do que vos
dissesse a tal respeito, no correr desta comunicação.
-continua-
Galileu Galilei
46c
‘Revelação dos Papas’
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Noite
Rua
do Carmo, 29
1918
-continuação-
Copérnico
Ciência e arte são duas manifestações
espirituais que muito se aperfeiçoaram com o evoluir dos espíritos, à medida
que os horizontes se vão alargando e os meios de percepção vão também se
aperfeiçoando à proporção que os espíritos se purificam, todas as suas manifestações
parecem impregnadas da pureza das almas onde encontraram berço.
Todos os sentimentos do homem se
aprimoram, completam-se, quintessenciam-se cada vez mais, chegando a adquirir qualidades
e predicados divinos, coparticipantes da eterna perfeição.
Mundos existem onde a vida não mais se acha
contida nos limites acanhados dos corpos perecíveis, ao contrário, ela irradia
por toda parte, e não' só os seres, mas também as coisas têm uma sensibilidade
muito mais intensa que no vosso mundo.
Tudo nessas esferas está animado do espírito
divino, que se manifesta por toda parte, em todos os atos e ações da vida, em
todas as manifestações, quer de ordem material, quer de ordem moral.
Há nesses mundos inteligências em todas as
coisas; tudo possui uma linguagem, uma mímica; todas as coisas encerram em si
uma ideia, abrigam um pensamento.
Todos os seres se comunicam pelo
pensamento, todas as coisas obedecem e respondem ao pensar do homem.
Na atmosfera desses mundos pairam sempre luzes
eternas, que irradiam sobre as criaturas, transmitindo-lhes o pensamento
divino, emanado da Fonte Suprema de onde também provêm essas luzes, por meio
das quais os homens ali se comunicam diretamente com o seu Criador.
São mundos superiores, são centros
espirituais, esses onde a vida se reveste de toda essa poesia e encanto. É ali
a pátria dos gloriosos, dos imortais, é dali que emana a inspiração, irradia o
pensamento puro e santo sobre os outros mundos.
É desses centros que baixam sobre os mundos
grosseiros a inspiração e o estro divinos - fonte onde as almas que já podem
ascender, embora ligeira e furtivamente, às luminosas regiões, vão beber a
poesia, o ideal sublime da arte pura e casta, que só aos eleitos é permitido
transmitir aos homens.
Quem deixará de empregar esforços,
combatendo as suas imperfeições, contrariando as más tendências, emancipando-se
dos vícios e abusos - para ir desfrutar esse ambiente divino de poesia, luz,
verdade e amor?
Quem não quererá ser puro, para gozar
tantas delícias; quem preferirá mergulhar-se no lodo do charco, na podridão dos
monturos, a banhar-se na luz suavíssima e pura dos mundos espirituais, a viver
mergulhado nas ondas alvíssimas do éter divino, ouvindo as doces vibrações que
cortam o espaço, as harmonias celestiais entoadas por todos os seres e
repetidas por todos os elementos que vivem na superfície dos deliciosos mundos
espirituais?
Quem há de trocar a luz das auroras pelas
trevas das noites tenebrosas?
Quem há de abandonar uma estrada florida,
para palmilhar um caminho espinhoso, onde os pés se abrirão em chagas?
Quem haverá, aqui na Terra, que prefira
reencarnar-se neste mundo atrasado, onde a vida é penosa e cruel, a viver em
qualquer desses outros de cujas vidas acabo de dar-vos uma pálida ideia?
Qual de vós, meus irmãos, desejará
condenar-se a si mesmo a viver a vida penosa e atrasada dos mundos de provações
inferiores, quando poderia gozar a vida dos grandes espíritos, desfrutar as delícias
do viver dos eleitos e bem aventurados?
Quem terá a coragem de afirmar que a vida
da Terra é a única e a mais feliz?
Só a insensatez ou a ignorância da verdade
espírita seria dado faze-lo...
Mundos divinos ainda existem além, nos quais
a felicidade e o encanto do viver das almas não posso, não sei mesmo descrever,
pois nunca lá fui e tão cedo lá não entrarei.
Conheço essa vida pelo que deduzo das vidas
dos outros mundos que lhes são imediatamente inferiores, onde já se pode
confabular, quase diretamente, com os que habitam aqueles planos celestiais.
Mundos divinos! quando lá chegaremos nós,
meus amigos?
Quando seremos perfeitos para gozar as
indefiníveis delícias desse viver de santos, desse existir de almas divinas?
Quando, meus irmãos, poderemos nós voar até
essas celestes regiões, onde só existe amor, misericórdia, justiça, sabedoria,
luz e verdade - Deus, enfim?
Quem lá chegará? Quem logrará a ventura de
subir tão alto, de galgar esses céus, escalar essas regiões feitas somente das
claridades divinas?
Quem poderá, meus irmãos, alcançar essas glórias?
Mundos de Deus! terras benditas! regiões
imaculadas! planos de luz! casas do Senhor! moradas dos justos!
Que a vossa luz caia sobre nós; que os
vossos doces e mágicos fluídos desçam sobre os meus irmãos da Terra,
inspirando-os para o bem e para a virtude; que a luz dos vossos sóis ilumine o
caminhar desta pobre humanidade terrena, guiando-lhe os passos na ascensão
gloriosa em demanda dessas paragens benditas!
Fazei descer sobre este planeta os suaves
clarões da glória divina, para espancarem as trevas da noite profunda que reina
em torno dos meus irmãos da Terra!
Abri as vossas fontes de energias e luz e
fazei jorrar essas sagradas forças sobre os meus queridos irmãos, a fim de que
possam marchar com firmeza e resolução no caminho da salvação, na estrada do
bem, na trilha do dever; da caridade, da luz, da paz e do amor! Oh! mundos de
amor, focos de justiça, fontes de luz, mananciais inesgotáveis de doçuras e
afetos sem par!
Céus Infinitos! sacrários de esperança! Escrínios
eternos de caridade e de amor! derramai sobre a Terra todas essas virtudes que
transbordam de vós; inundai de bênçãos e de luz esta Terra, este mundo de
sofrimentos, martírios e lágrimas; entornai sobre esta pobre gente o bálsamo e
as consolações da fé, os grandes lenitivos da misericórdia infinita, o conforto
da sabedoria e da infinita piedade do coração de Nosso Senhor Jesus Cristo!
Rolai, mundos divinos, rolai! levando convosco
esta prece que o espírito de Copérnico profere aqui, na superfície da Terra,
clamando justiça, suplicando perdão, pedindo luzes, implorando a infinita misericórdia
de Deus para este planeta, para este mundo, onde tem cumprido parte das suas
provações e onde deseja ainda reencarnar-se para auxiliar o caminhar da
humanidade terrena para esses mundos de luz e amor!
Dá que possa o espírito que está na tua
presença, Senhor! renascer ainda um dia neste vale de lágrimas; concede a esta
alma que está diante de Ti e do Teu Filho - o divino Jesus, voltar à Terra para
viver, trabalhar e morrer para o bem, para a salvação e o resgate deste mundo
de trevas!
Que Deus, na Sua divina bondade, nos ouça,
meus irmãos, e nos dê a paz e a salvação eternas. Adeus.
Copérnico
Janeiro de 1917
Informações Complementares
Nicolau Copérnico - (Toruń, 19 de
Fevereiro de 1473 - Frauenburgo, 24 de Maio de 1543) foi um astrônomo e
matemático polaco que desenvolveu a teoria heliocêntrica do Sistema Solar. Foi
também cónego da Igreja Católica, governador e administrador, jurista,
astrólogo e médico. Sua teoria do Heliocentrismo, que colocou o Sol como o
centro do Sistema Solar, contrariando a então vigente Teoria Geocêntrica (que
considerava a Terra como o centro), é considerada como uma das mais importantes
hipóteses científicas de todos os tempos, tendo constituído o ponto de partida
da astronomia moderna. Fonte: Wikipedia
Fim