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terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

O suborno dos guardas

 


O Suborno dos Guardas

          28,11   Enquanto elas voltavam, alguns homens da guarda já estavam na cidade para anunciar o acontecimento aos sacerdotes. 28,12      Reuniram-se estes em conselho com os anciãos. Deram aos soldados uma importante soma em dinheiro, ordenando-lhes: 28,13  Vós direis que seus discípulos vieram retirá-Lo à noite, enquanto dormíeis. 28,14 Se o governador vier a sabê-lo, nós o acalmaremos e o tiraremos das dificuldades. 28,15 Os soldados receberam o dinheiro e seguiram suas instruções. E, essa versão, é, ainda hoje, espalhada entre os judeus.


         Para   Mt (28,11-15), -O Suborno dos Guardas - encontramos em “Elucidações Evangélicas”, de Antônio Luiz Sayão,  a orientação sobre essa passagem do evangelho:

             “A esse tempo, alguns dos guardas foram à cidade e referiram aos sacerdotes o que sucedera. Estes se reuniram em conciliábulo com os anciães e deram grande soma de dinheiro aos soldados, recomendando-lhes que dissessem:

            “ -Seus discípulos vieram durante a noite e o roubaram, enquanto dormíamos.”

            Os soldados receberam o dinheiro e fizeram o que lhes tinha sido recomendado. E, até hoje, essa versão, que então se espalhou, tem curso entre os judeus. (Mt 28,11-15) 


             O Suborno das Consciências persistiu até hoje. Leiamos “O Evangelho Segundo O Espiritismo ”,de Allan Kardec, que, em  seu Cap. I, nos oferece uma psicografia de Fénelon, recebida em 1861: 

            “Um dia, Deus, na sua caridade inesgotável, permitiu ao homem ver a verdade dissipar as trevas; esse dia foi o advento do Cristo.

            Depois da luz viva, as trevas voltaram; o mundo, depois das alternativas de verdade e de obscuridade, se perdeu de novo.

            Então, à semelhança dos profetas do Antigo Testamento, os Espíritos se põem a falar e a vos advertir: o mundo foi abalado em suas bases; o raio estourará; sede firmes!

            O Espiritismo é de ordem divina, uma vez que repousa sobre as próprias leis da Natureza, e crede que tudo o que é de ordem divina tem um objetivo grande e útil.

             Vosso mundo se perdia; a ciência, desenvolvida às expensas do que é de ordem moral, em tudo vos conduzindo ao bem estar material, revertia em proveito do espírito das trevas.

             Vós o sabeis, cristãos, o coração e o amor devem caminhar unidos à ciência. O reino do Cristo, após dezoito séculos, e malgrado o sangue de tantos mártires, ainda não chegou.

             Cristãos, tornai ao Mestre que quer vos salvar.

            Tudo é fácil àquele que crê e que ama; o amor o enche de uma alegria inefável.

            Sim, meus filhos, o mundo está abalado; os bons Espíritos vo-lo dizem sempre; curvai-vos sob o sopro precursor da tempestade, a fim de não serdes derrubados; quer dizer, preparai-vos, e não vos assemelheis às virgens estouvadas que foram apanhadas de surpresa à chegada do esposo.

          A revolução que se prepara é antes moral que material, os grandes Espíritos, mensageiros divinos, insuflam a fé, para que todos vós, obreiros esclarecidos e ardentes, façais ouvir vossa humilde voz, porque vós sois o grão de areia, mas sem grãos de areia não haveria montanhas.

             Assim, pois, que estas palavras: nós somos pequenos, não tenha mais sentido para vós.

            A cada um sua missão, a cada um seu trabalho.

            A formiga não constrói o edifício da sua república e os animálculos imperceptíveis não erguem os continentes? A nova cruzada começou; apóstolos da paz universal e não de uma guerra. São Bernardos modernos, olhai e marchai em frente: a lei dos mundos é a lei do progresso.”

 

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