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domingo, 28 de fevereiro de 2021

Espiritismo e Loucura

 

Espiritismo e loucura

por Antonio Wantuil de Freitas   Reformador (FEB) Março 1952

             De quando em vez, um que outro médico, voltando à vaca fria, se arvora em novo profeta e proclama em tons apocalípticos a nocividade do Espiritismo, destacando-o, já enfadonhamente, como verdadeira “fábrica de loucos”, cuja destruição se faz imprescindível para o bem público.

             As estatísticas fabulosas dos Leonidios e Xavieres já o foram e continuam a ser desmentidas por inúmeras autoridades ligadas à ciência das doenças mentais.

            Ainda agora, numa entrevista concedida a “0 Globo” de 19 de Fevereiro do corrente, no que se refere à liberação das bebidas alcoólicas durante os festejos de Momo, o Dr. Humberto Matias Costa, diretor do Hospital de Neuro-Sífilis, externou-se contrário a essa liberação, afirmando mais adiante:

             “'Trabalhando, como trabalho, em clínica de doenças mentais, posso constatar - e isso é coisa sabida - que a grande maioria dos doentes internados em hospitais de doenças mentais se compõe dos alcoólatras ou de filhos do alcoólatra. Os epilépticos, por exemplo, são, geralmente, descendentes de viciados do álcool.”

             Assim, mais uma vez nos certificamos de que a “grande maioria” nenhuma relação tem com os espíritas.


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