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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Melhor que não seja...




A Tragédia
de Santa Maria

            Verão de 1943 – Um trem se aproxima do campo de concentração de Auschwitz. Lotado. A carga? Seres humanos socialmente apartados por sua origem e formação religiosa. Amontoados, sofriam de sede, fome e doenças. Destino? Ignorado por todos. Alguém dissera que seria um local de trabalho e que, finalmente, seriam tratados com alguma dignidade. Outros, com uma sensação desagradável, esperavam o pior: a morte. Ao chegar, soldados do nacional socialismo os receberam. O tratamento foi ríspido. Cães obrigavam a todos a permanecer próximos aos vagões de carga.

            Começa o processo de seleção. Velhos, doentes e crianças foram separados e colocados em fila. Diziam os soldados do nacional socialismo que seria necessário que passassem por um banho onde seriam tratados contra infestação de piolhos e outras moléstias.

          Ficaram nus. Um constrangimento a mais num ambiente cercado de ódio, rudeza e maus tratos.

            Entraram na sala. Amontoados. Sentiram um cheiro de gás. Era o Zyklon B que começava a espalhar-se pelo ambiente. Gritos. Muitos gritos. Gritos de socorro. Um a um, foram rapidamente se calando deixando-se levar pelo efeito do gás.

            Todos morrem.

            Semelhanças com a tragédia de Santa Maria? - Muitas.

            Verdadeiro?  

            - Não sei...  Melhor que não seja. 

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