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domingo, 1 de junho de 2014

O perdão ao semelhante (a palavra de Mateus)


O Perdão 
ao Semelhante

18,23 Por isso, o reino dos Céus é comparado a um rei que quis acertar contas com seus servos.
18,24 Quando começou a ajustá-las, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil  talentos.
18,25 Como ele não tinha com que pagar, seu senhor ordenou que fosse vendido  ele, sua mulher, seus filhos e todos os  seus  bens  para  pagar  a  dívida.   
18,26 Este servo, então, prostrou-se por terra diante dele e suplicava-lhe: Dá-me um prazo e  eu pagarei tudo!   
18,27 Cheio de compaixão, o senhor o deixou ir embora e perdoou-lhe a dívida. 18,28  Apenas saiu dali, encontrou um de seus companheiros de serviço que lhe devia 100 denários. Agarrou-o a garganta e quase o estrangulou, dizendo: - Paga o que me deves!
18,29  O outro caiu-lhe aos pés e pediu-lhe: - Dá-me um prazo e eu te pagarei!
18,30  Mas, sem nada querer ouvir, este homem o fez lançar na prisão, até que tivesse pago sua dívida.
18,31 Vendo isto, os outros servos, profundamente tristes, vieram contar a seu senhor o que se tinha passado.
18,32  Então, o senhor o chamou e lhe disse: Servo mau, eu te perdoei toda a dívida, porque me suplicaste,
18,33  não devias também tu compadecer-te de teu companheiro de serviço, como eu tive piedade de ti?
18,34 E o senhor, encolerizado, entregou-o aos algozes, até que pagasse toda a sua dívida.
18,35 “Assim vos tratará Meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão, de todo seu coração.”    
                             
          Para Mt (18,33), -Compaixão do teu Companheiro - encontramos a palavra de Emmanuel  em  “Caminho, Verdade e vida”, por Chico Xavier:

            “Em qualquer parte, não pode o homem agir, isoladamente, em se tratando da obra de Deus, que se aperfeiçoa em todos os lugares.

            O Pai estabeleceu a cooperação como princípio dos mais nobres, no centro das leis que regem a vida.

             No recanto mais humilde, encontrarás um companheiro de esforço. Em casa, ele pode chamar-se “pai” ou “filho”; no caminho, pode denominar-se “amigo” ou “camarada de ideal”.

            No fundo, há um só Pai que é Deus e uma grande família que se compõe de irmãos.

            Se o Eterno encaminhou ao teu ambiente um companheiro menos desejável, tem compaixão e ensina sempre.

             Eleva os que te rodeiam.

            Santifica os laços que  Jesus promoveu a bem de tua alma e de todos os que te cercam.

            Se a tarefa apresenta obstáculos, lembra-te das inúmeras vezes em que Cristo já aplicou misericórdia ao teu espírito. Isso atenua as sombras do coração.

            Observa em cada companheiro de luta ou do dia uma bênção e uma oportunidade de atender ao programa divino, acerca de tua existência.

            Há dificuldades e percalços, incompreensões e desentendimentos? Usa a misericórdia que  Jesus já usou contigo, dando-te nova ocasião de santificar e de aprender.”
                                                              


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