Sejamos irmãos
Emmanuel por Chico Xavier
Reformador (FEB) Maio 1953
            Meu amigo:
            Guarda a luz divina nos olhos do entendimento, porque, no
lar, na sociedade ou no mundo, somos sempre a grande família humana, cujos
membros - sempre nós mesmos - se integram indiscutivelmente entre si.  
            Quando a reprovação ou a crítica te assomarem ao
pensamento inquieto, recorda que somente vemos nos outros as imagens que
conservamos dentro de nós e cada homem julga o próximo pelas medidas que
estabeleceu para si mesmo. 
            Encontrarás o mau, quando a maldade ocultar-se em teu
coração, à maneira de serpe invisível. 
            Ouvirás a irreverência, quando os teus ouvidos
permanecerem tocados pela sombra espessa da desconfiança. 
            Identificaremos o procedimento censurável, quando ainda alimentamos
em nós os motivos de tentação degradante, induzindo-nos as mesmas quedas que
observamos naqueles que se tornaram passíveis de nossa crítica. 
            Quando nos irritamos, vemos a nossa própria má vontade
naqueles que nos cercam. 
            Quando desanimados, encontraremos razões para o desalento
nas mais belas notas de alegria em nosso ambiente. 
            “Amai-vos uns aos outros” - aconselhou o Divino Mestre. 
            Amando fraternalmente, seremos, em verdade, irmãos do
ignorante e do infeliz, do aleijado e do enfermo, de modo a ser-lhes
efetivamente úteis. 
            Jesus, no Evangelho, não pede censores; aguarda
companheiros de boa vontade que, olvidando todo o mal e surpreendendo o bem
celeste em todos os escaninhos da Terra, com Ele colabore para que o mundo se
faça mais feliz e para que o homem se faça realmente melhor.
 
 
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