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domingo, 19 de julho de 2020

Jesus e o Pai




   Jesus e o Pai    
                                
12,44  Entretanto, Jesus exclamou em voz alta: “-Aquele que crê em mim, crê, não em mim, mas naquele que Me enviou.      
12,45 E aquele que Me vê, vê Aquele que Me enviou.  
12,46  Eu vim como luz do mundo; assim, todo aquele que crer em Mim, não ficará em trevas. 
12,47 Se guarda a Minha palavra, Eu não o condenarei, porque não vim para condenar o mundo mas, para salvá-lo. 
12,48 Quem Me despreza e não recebe as Minhas palavras tem quem o julgue; a palavra que anunciei julga-lo-á no último dia. 
12,49  Em verdade não falei por mim mesmo, mas pelo Pai que Me enviou.     
12,50  E, sei, que o Seu mandamento é vida  eterna. Portanto, o que digo, digo-o segundo falou meu Pai.

           Para   Jo (12,44-50), -A moral que Jesus pegou não é a Sua, mas de Deus - leiamos a  J.-B. Roustaing em “Os Quatro Evangelhos” - 4º Volume:

         Aquele, que pratica a moral que ele pregou e que a personifica pelos seus ensinos e exemplos, não pratica a moral que seja dele, mas a que, por seu intermédio, vem do próprio Deus.
         Quando diz: “O que me vê a mim vê aquele que me enviou”  não fala do seu corpo que, para os homens, era material, fala do ser espiritual que, pelas suas inspirações, estava em conformidade de pensamento com aquele que o enviara.
           Nunca materializeis segundo a letra; procurai sempre o espírito.
          Jesus veio para salvar o mundo, porquanto conforme afirmação sua, ele é a luz, pela moral, que pregou. Todos os que a praticam progridem e se depuram, avançam no caminho que os libertará das trevas da encarnação material, das da inteligência e da expiação após a morte. 
            Jesus não veio para julgar o mundo, mas para o salvar, pois que veio para ensinar aos homens como devem viver e morrer, tendo em vista o progresso do Espírito. Veio para regenerar a humanidade, ensinando e exemplificando-lhe todas as virtudes; traçando para todos os homens, quaisquer que sejam, Judeus ou Gentios, a estrada que, abstração feita de todos os cultos exteriores, os conduzirá à fraternidade e, por essa, à unidade; obedecendo à lei de amor; praticando, portanto, a justiça e a caridade.
            Já explicamos o sentido destas palavras: “Meu Pai a ninguém julga” - Eu não julgo a ninguém - O homem é julgado por si mesmo; pelos seus atos "no último dia"  do seu corpo, o julgamento que a sua consciência profere, mas que ele quase nunca quer ouvir, se lhe tornará claro e preciso. E, para a consciência do homem, o critério desse julgamento oferece-o a moral pura que Jesus pregou e na qual, como Ele próprio o disse, estão toda a lei e os profetas.


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