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domingo, 26 de julho de 2020

Era fluídico o corpo de Jesus?


“Era fluídico 
o corpo de Jesus?”

Reformador (FEB) Agosto 1953 pág. 180

            Respondendo à nossa NOTA sob o título acima, publicada em, “Reformador” de Maio do corrente ano, “Mundo Espírita” escreve:

            “Trata-se, ademais, de uma questão sediça, que só pode conduzir os espíritas a intermináveis e bizantinas discussões. E essas discussões nada de útil constroem."

            E por que motivo foi “Mundo Espírita” tratar do assunto, transcrevendo um artigo calunioso, publicado em jornal profano, e dando-lhe até maior destaque?   

            Se é questão cediça (corrupta, quase podre, sabida de todos, corriqueira, antiquada, porque transcreve agora, no número de Junho, um artigo publicado em “Revue Spirite”?

            Ora, para nós, e certamente para a venerenda Federação Espírita do Paraná, em cujas mãos se encontra atualmente “Mundo Espírita”, a questão merece tratada com mais respeito, pois que há um Pacto, por ela subscrito, baseado no livro “Brasil, Coração do Mundo", no qual Roustaing é citado como MISSIONÁRIO DA FÉ, exatamente por haver publicado a sua grandiosa obra de estudo interpretativo do Evangelho.

*

            O divulgador de tal “comunicação espontânea”, velho adversário de Roustaing e da FEB, também voltou, pelo mesmo número de “Mundo Espírita”, de Junho, não para provar qualquer coisa, não para dizer às claras o nome do acusado, mas para continuar com as suas acusações vagas, imprecisas, falsas e maliciosas, ora à FEB, ora a Chico Xavier.

            Ora, se um “Espírito” afirma qualquer coisa e essa afirmativa diz que foi cometido um crime por ‘a’ ou por ‘b’, cumpre ao propalador da notícia fazer que o “Espírito” acusador diga, pelo menos, quem é o inocente.

            Sim, pois que servir-se duma acusação infundada e lançá-la ao ar, sem provas, deixando que o crime seja imputado a uma de duas pessoas das quais uma deve ser inocente, pode ser tudo: leviandade, falta de escrúpulo, maldade, mas não é dignidade, principalmente dignidade de um espírita.

            E O interessante é que o apregoador da calúnia, após fugir à nossa interpelação, solidariza-se com o tal “Espírito” e nisso fica, procurando apoiar-se em outros colegas seus, que agiram de modo semelhante, e que, então, também fugiram ao convite que lhes dirigimos.

            Se tivessem razão, certamente se teriam dirigido ao médium que recebeu o livro, mas isso não lhes convém, pois que o plano deles é lançar a semente venenosa, a fim de que os seus futuros colegas a espalhem em época em que, então, desencarnado o médium, com os processos de que usam e abusam, escreverão: - “E Chico 'Xavier confirmou tudo isso através de “uma carta” dirigida a conceituado confrade”.

            Que gente!

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