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sábado, 2 de janeiro de 2016

Antônio Luiz Sayão



            Em nossa caminhada, passo a passo com Jesus, muitas foram as vezes em que fomos amparados pela palavra amiga de Antônio Luiz Sayão. Sua contribuição para o
esclarecimento e divulgação da mensagem espírita foi e continua sendo muito importante. Assim, nada mais justo que fazer uma pausa nessa caminhada, para dedicar a ele o merecido espaço em nossas postagens. Ajuda-nos, o livro de Zêus Wantuil - Grandes Espíritas do Brasil, publicação FEB:

            Antônio Luiz Sayão desencarnou em dia de festa nos dois planos. No plano espiritual celebrava-se a chegada de mais um completista, pela adjetivo criado mais tarde por André Luiz, quando se refere a todo espírito que consegue levar a bom termo as obrigações assumidas previamente à sua reencarnação na Terra.

            Festa no plano físico pois, naquela data -31 de Março- o Codificador do Espiritismo também tinha feito sua passagem para um plano maior.

            Estávamos em 1903 e o Movimento Espírita renovava-se em seus valores encarnados, uma vez que, em curto espaço de tempo, tinham galhardamente cruzado a porta estreita nomes de importância, a saber; Bittencourt Sampaio, Bezerra de Menezes, Isabel Maria Sampaio, Manuel dos Santos Silva e outros, membros do Grupo dos Humildes (depois Grupo Ismael).

            Antônio Luiz Sayão nasceu no Rio de Janeiro, em 1829. Diplomou-se em Ciências Jurídicas em São Paulo, SP.

            Exerceu a advocacia, no Rio de Janeiro, por muitos anos. Converteu-se ao Espiritismo ao ver recuperada sua mulher, que padecia de horríveis males, por anos, e que foi curada por misericórdia de Deus que se serviu de médico homeopata, veículo da cura divina. Sua conversão foi escrita em carta de próprio punho, publicada no Reformador de junho de 1891.

            O prefácio de seu livro mediúnico "Elucidações Evangélicas", é datado de abril de 1896. Das palavras de Sayão aos seus leitores, transcrevemos pequeno trecho: 

            "Da árvore do bem, à cuja sombra repousei um dia, cansado das fadigas de uma existência atribulada, colhi os dulçurosos frutos, que hoje convosco reparto.
            Em maior abundância quisera dar-vo-los; infelizmente, a hora da colheita não foi ao levantar da aurora mas sim ao cair da tarde.
            Poucos, esses mesmos não seriam colhidos, se de Jesus a luz bendita não viesse afugentar da noite as trevas, que já se aproximavam no horizonte e que me envolveriam em meio dos meus labores.
            As páginas deste humílimo livro simbolizam os frutos de que vos falo.

            Nelas encontrareis as doçuras de uma outra vida; nelas encontrareis o remanso das vossas dores, se porventura sofreis." 

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