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segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Ressurreição



Ressurreição

28,01 Depois do sábado, quando amanhecia o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o túmulo, 
28,02  E eis que houve um violento tremor de terra: Um anjo do Senhor, descendo céu, rolou a pedra e sentou-se sobre ela. 
28,03  Resplandecia como relâmpago e suas  vestes   eram  brancas   como   a   neve.
28.04 Vendo isso, os guardas pensaram que morreriam de pavor. 
28,05  Mas, o anjo disse às mulheres: -Não temais! Sei que procurais a Jesus que foi crucificado. 
28,06 Não está aqui. Ressuscitou, como disse. Vinde e vede o lugar em que Ele repousou. 
28,07 Ide depressa e dizei aos discípulos que Ele ressuscitou dos mortos. Ele vos precede na Galiléia. Lá O haveis de rever, eu vo-lo disse. 
28,08 Elas se afastaram prontamente do túmulo, com certo receio, mas, ao mesmo tempo, com alegria. E correram a dar a Boa Nova aos discípulos.       

             Para Mt (28,1-8) -Ressureição / Desaparecimento do Corpo de Jesus - leiamos a Antônio Luiz Sayão em “Elucidações Evangélicas”: 

            “As narrativas de Mateus, Marcos e Lucas, confrontadas com a de João (20,1-18), da qual não devem ser separadas, reciprocamente se completam, pois que a cada Evangelista coube, segundo as vistas do Alto, uma parte especial da narração completa, que todos fizeram. Daí resulta que, coordenando-se as quatro narrativas, os fatos vêm a ficar estabelecidos de modo integral, assim no conjunto, como nos detalhes.

            Ao que todos então acreditavam, como cumpria acontecesse, pelos motivos já expendidos, Jesus se achava revestido de um invólucro material humano, tal qual os nossos, de sorte que, também na opinião de todos, sofrera morte real, como a sofremos.

            A presença das mulheres no sepulcro era esperada e o embalsamento do corpo, sobre o qual iam derramar perfumes, tinha que se efetuar, logo que despontasse o Sol no primeiro dia da semana por vir. (Marcos 16,1; Lucas 23,55-56).

            Passando o dia de sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de Salomé, Joana  e as outras que a eles andavam juntas partiram alta madrugada e chegaram ao sepulcro ao nascer do sol, levando os aromas que haviam comprado e preparado para o embalsamento do corpo de Jesus (Mateus 28,1; Marcos 16,1-2; Lucas 23,55-56 e 24,1)

            Diziam entre si: “Quem nos tirará a pedra da entrada do sepulcro?” (Mc 16,3)

            De repente, um grande terremoto se fez sentir e no mesmo instante a pedra que fechava a entrada do sepulcro foi atirada para o lado, enchendo-se os guardas de tal pavor, que ficaram como mortos. Então as mulheres viram (elas e não os guardas, pois só elas eram médiuns videntes e, além disso, audientes) um anjo do Senhor (um espírito superior), cujo semblante resplandecia qual relâmpago e cujas vestes eram alvas como a neve, que, tendo descido do céu, se assentara sobre a pedra por ele removida do lugar. (Mateus 28,2-4)

            É o que as narrações de Marcos, Lucas e João, incompletas pela omissão dos pormenores, referem dizendo: “que Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago e de Salomé, olhando, deram com a pedra, que era muito grande, já removida.” (Mc 16,4); “que as mulheres encontraram removida a pedra que fora colocada à entrada do sepulcro” (Lucas 24,2); - “que Maria Madalena viu que a pedra fora tirada do sepulcro”. (João 20,1)

            O anjo, dirigindo-se às mulheres, disse: Vós outras nada temais, porquanto sei que procurais a Jesus, que foi crucificado. Ele aqui não está, pois que ressuscitou como o dissera. Vinde e vede o lugar onde o lugar onde o Senhor fora colocado. Dai-vos pressa de ir dizer a seus discípulos que o Mestre ressuscitou. Ele vos precederá na Galileia; lá o vereis, eu vô-lo predigo. (Mateus 28,5-7)

            Entrando no sepulcro (com o anjo que lhes acabava de falar), viram elas um outro anjo (um Espírito), que tomaram por um mancebo, sentado do lado direito do sepulcro, envolto em alvo manto, e ficaram muito espantadas. (Marcos 16,5)

            Foram esses dois anjos ou Espíritos que, perturbadas, elas tomaram por dois homens. (Lucas 24,3-4)

            Tendo penetrado no sepulcro, não acharam lá o corpo do Senhor Jesus, o que lhes causou grande consternação. E como, por efeito do medo que de todas se apoderou, ficaram imóveis a olhar para o chão, os dois anjos (ou Espíritos) lhes disseram: “Por que procurais entre os mortos aquele que está vivo? Ele não está aqui; ressuscitou. Lembrai-vos do que vos declarou quando ainda se achava na Galiléia, dizendo: Cumpre que o filho seja entregue às mãos dos pecadores, seja crucificado e ressuscite ao terceiro dia .”

             Elas então se lembraram das palavras de Jesus (Lucas 24,3-8).  O anjo que estava sentado à direita do sepulcro lhes disse:

“ -Não vos assusteis. Buscais a Jesus de Nazaré, que foi crucificado; Ele ressuscitou; não está aqui; vede o lugar onde o puseram. Mas, ide dizer a seus discípulos e a Pedro que Ele vos precederá na Galiléia. Lá o vereis, conforme Ele disse (Marcos 16,6-7)

            Elas saíram imediatamente do sepulcro, amedrontadas, mas, ao mesmo tempo, cheias de contentamento, e fugiram. Nada a ninguém disseram, tal o pavor de que se achavam possuídas. Correram a noticiar, a contar tudo aquilo aos discípulos, aos onze apóstolos e a todas as demais pessoas.  (Mateus 28,8; Marcos 16,8; Lucas 24,6).”  

           

2 comentários:

  1. Nossa gratidão por páginas consoladora,A Boa Nova do Cristo.

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  2. Nossa gratidão por páginas consoladora,A Boa Nova do Cristo.

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