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quinta-feira, 17 de setembro de 2020

O Mandamento Novo

  

O Mandamento Novo       

 13,34 “ -Dou-vos um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros como Eu vos tenho amado. Assim também vós deveis amar-vos uns aos outros;

13,35 Nisto todos conhecerão que sois Meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.”

         Para Jo (13,35), -O Mandamento Novo - tomemos “Conduta Espírita” (Ed. FEB), de André Luiz por W. Vieira:

           “Conduta Espírita perante os companheiros...

         - Guardar comunicabilidade e atenção ante os companheiros de luta, ainda mesmo para com aqueles que se mostrem distantes do Espiritismo. Todos somos estudantes na grande escola da Vida.

        - Respeitar as idéias e as pessoas de todos os nossos irmãos, sejam eles nossos vizinhos ou não, estejam presentes ou ausentes, sem nunca descer ao charco da leviandade que gera a maledicência. Quem reprova alguém conosco, decerto que nos reprova perante alguém.

          - Quando emprestar objetos comuns, não porfiar sobre a sua restituição, sustentando-se, firme, no propósito de auxiliar os outros de boamente, naquilo em que lhes possa ser útil. Desapego é alicerce da elevação.

           - Perdoar sem condições aqueles que não nos correspondam às esperanças ou que direta ou indiretamente nos prejudiquem, inclusive os obsessores e outros irmãos infelizes. Perdão nas almas, luz no caminho.

         - Fugir de elogiar companheiros que estejam agindo de conformidade com as nossas melhores aspirações, para não lhes criar empecilhos à caminhada enobrecedora, embora nos constitua dever prestar-lhes assistência e carinho para que mais se agigantem nas boas obras. O elogio é sempre dispensável.

        - Suprimir toda crítica na comunidade em que aprende e serve. A Seara de Jesus pede trabalhadores decididos a auxiliar.

     - Coibir-se de qualquer acumpliciamento com o mal, a título de solidariedade nesse ou naquele sentido. Quem tisna a consciência, desce à perturbação.

        - Nunca fazer acepção de pessoas e nem demonstrar cordialidade fraterna somente em circunstâncias que lhe favoreçam conveniências e interesses materiais. A Lei Divina registra o móvel de toda ação. ”


             Também para Jo (13,35)  ...sois Meus discípulos: se vos amardes uns aos outros-, recordemos a mensagem de Emmanuel por Chico Xavier em “Fonte Viva” (Ed. FEB): 

 

             “Desde a vitória de Constantino, que descerrou ao mundo cristão as portas da hegemonia política, temos ensaiado diversas experiências para demonstrar na Terra a nossa condição de discípulos de Jesus.

            Organizamos concílios célebres, formulando atrevidas conclusões acerca da natureza de Deus e da Alma, do Universo e da Vida.

            Incentivamos guerras arrasadoras que implantaram a miséria e o terror naqueles que não podiam crer pelo diapasão da nossa fé.

            Disputamos o sepulcro do Divino Mestre, brandindo a espada mortífera e ateando o fogo devorador.

            Criamos comendas e cargos religiosos, distribuindo o veneno e manejando o punhal.

            Acendemos fogueiras e erigimos cadafalsos, inventamos suplícios e construímos prisões para quantos discordassem dos nossos pontos de vista.

            Estimulamos insurreições que operaram o embate de irmãos contra irmãos, em nome do Senhor que testemunhou na cruz o devotamento à Humanidade inteira.

            Edificamos palácios e basílicas, famosos pela suntuosidade e beleza, pretendendo reverenciar-lhe a memória, esquecidos de que Ele, em verdade, não possuía uma pedra onde repousar a cabeça.

            E, ainda hoje, alimentamos a separação e a discórdia, erguendo trincheiras de incompreensão e animosidade, uns contra os outros, nos variados setores da interpretação.

            Entretanto, a palavra do Cristo é insofismável.

            Não nos faremos titulares da Boa Nova simplesmente através das atitudes exteriores...

           Precisamos, sim, da cultura que aprimora a inteligência, da justiça que sustenta a ordem, do progresso material que enriquece o trabalho e de assembleias que favoreçam o estudo; no entanto, toda a movimentação humana, sem a luz do amor, pode perder-se nas sombras...

           Seremos admitidos ao aprendizado do Evangelho, cultivando o Reino de Deus que começa na vida íntima.

            Estendamos, assim, a fraternidade pura e simples, amparando-nos mutuamente... Fraternidade que trabalha e ajuda, compreende e perdoa, entre a humildade e o serviço que asseguram a vitória do bem. Atendemo-la, onde estivermos, recordando a palavra do Senhor que afirmou com clareza e segurança:  “-Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros.”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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