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sábado, 30 de agosto de 2014

IIusões da propriedade


Ilusões da Propriedade
Cristiano Agarido (Ismael Gomes Braga)
trecho de artigo publicado em
‘Reformador’ (FEB) em  Dezembro 1946

            O Espiritismo vem projetar nova luz sobre os problemas humanos e destruir velhas ilusões que infelicitavam os terrícolas. Um de seus ensinos nos demonstra que não temos propriedades materiais: somos apenas depositários passageiros de bens, usufrutuários sem tempo determinado, em situação mais insegura do que o hóspede de um hotel, certo de poder permanecer no uso e gozo de seu apartamento durante a semana, paga adiantado. De todos os bens podemos ser despojados a qualquer momento pela morte ou, mesmo, antes dela, por imprevistos que desafiam toda a nossa perspicácia. Esse conhecimento ajuda-nos a libertar-nos da avareza que tantos males tem causado à Humanidade. 

Sementes do Caminho - 10


Buscas a paz do infinito
E a claridade sem véu?
Trabalha e auxilia ao mundo
Guardando a visão do céu.

Sementes do Caminho - 10
Casimiro Cunha
por Chico Xavier

Reformador (FEB) Novembro 1946

Sementes do Caminho - 9


Procura a simplicidade.
Não gabes a própria sorte;
Por enquanto, não chegaste
A grave questão da morte.

Sementes do Caminho - 9
Casimiro Cunha
por Chico Xavier
Reformador (FEB) Novembro 1946

Sementes do Caminho - 8



Fala pouco e pensa muito.
Não gastes verbo ilusório.
De palavras em palavras,
Caímos no purgatório.

Sementes do Caminho - 8
Casimiro Cunha
por Chico Xavier

Reformador (FEB) Novembro 1946

Reflexões à luz do Crepúsculo - 8



Façamos de nossa alma o nosso próprio refúgio, 
mas iluminemos esse refúgio com as luzes do Evangelho. 
Elas nos libertam das trevas e nos revelam o rastro imortal do Cristo!

Reflexões à hora do Crepúsculo- 8
por José Brígido (Indalício Mendes)
Reformador (FEB) Fev 1948

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Sementes do Caminho - 7


Teme apenas a ti mesmo
Na esfera de teu dever.
Quem se amedronta consigo
Nada mais tem a temer.

Sementes do Caminho - 7
Casimiro Cunha
por Chico Xavier

Reformador (FEB) Novembro 1946

Sementes do Caminho - 6


Se um dia fores bigorna,
Seja a calma o teu segredo;
Mas quando fores martelo.
Rebate forte e sem medo.

Sementes do Caminho - 6
Casimiro Cunha
por Chico Xavier

Reformador (FEB) Novembro 1946

Sementes do Caminho - 5


Em teus hábitos no mundo,
Não permaneças dormindo.
A loucura inventa as modas
E a tolice vai seguindo.

Sementes do Caminho - 5
Casimiro Cunha
por Chico Xavier

Reformador (FEB) Novembro 1946

Sementes do Caminho - 4


Não te afastes do equilíbrio:
Sobriedade nunca é pouca.
Quando é fácil a receita,
A despesa é sempre louca.

Sementes do Caminho - 4
Casimiro Cunha
por Chico Xavier

Reformador (FEB) Novembro 1946

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Sementes do Caminho - 3



Vigia sobre ti mesmo
Se queres a própria cura,
Que os erros da Medicina
Não saem da sepultura.

Sementes do Caminho - 3
Casimiro Cunha
por Chico Xavier

Reformador (FEB) Novembro 1946

Sementes do Caminho - 2



Entre as maldades da Terra,
Não te percas, meu amigo;
Se fores ver algum lobo,
Conduze algum cão contigo.

Sementes do Caminho - 2
Casimiro Cunha
por Chico Xavier
Reformador (FEB) Novembro 1946

Sementes do Caminho - 1



Tem cuidado estrada afora.
Sofrendo, sorrindo, amando...
Enquanto a galinha dorme,
A raposa está velando.

Sementes do Caminho - 1
Casimiro Cunha
por Chico Xavier

Reformador (FEB) Novembro 1946

Emmanuel em 1861


Emmanuel em 1861
por Guido Falcoeiro
Reformador (FEB) Outubro 1946


            No capítulo XI, nº 11, de "O Evangelho segundo o Espiritismo", já reproduzida sob o nº 135 na primeira edição, encontra-se bela mensagem sobre o egoísmo, assinada por Emmanuel, recebida em Paris, em 1861.

            Hoje, que a obra de Emmanuel, no Brasil, confirma, pela linguagem irretorquível dos fatos, as comunicações de que a Árvore do Evangelho foi transplantada para a Terra do Cruzeiro, de onde irradiará a nova civilização cristã para o mundo, e depois que Emmanuel nos deu a bela mensagem sobre "A Missão do Esperanto", publicada em "Reformador" (Fevereiro de 1940, págs. 46/7), seis anos antes do lançamento de "O Livro dos Espíritos" em Esperanto, sentimos o desejo de relembrar a primeira mensagem que conhecemos do grande Espírito que assina o nome simbólico que deveria ter o Messias, segundo Isaías, 7: 14: "Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal; eis que uma donzela conceberá e dará à luz um filho, e por-lhe-á o nome de EMMANUEL." E a profecia se cumpriu, como vemos em Mateus, 1:18 a 25:

            "Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi desta maneira: Estando Maria, sua mãe, já desposada com José, antes que se ajuntassem, ela se achou grávida por virtude do Espírito Santo. José, seu marido, sendo reto e não a querendo infamar, resolveu deixá-la secretamente. Quando, porém, pensava nestas coisas, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos, dizendo: José, filho de David, não temas receber a Maria, tua mulher, pois o que nela foi gerado, é por virtude do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, a quem chamarás Jesus; porque ele salvará o seu povo dos pecados deles. Ora, tudo isto aconteceu, para que se cumprisse o que dissera o Senhor pelo profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado EMMANUEL, que quer dizer, Deus conosco. José, tendo despertado do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu sua mulher; e não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus.

            Logo, o nome "Emmanuel" é profeticamente o do Divino Mestre e significa: Deus (está) conosco. A incompreensão materialista até hoje nega a veracidade desse ponto do Evangelho segundo S. Mateus e não hesita em caluniar a sublime virgem de Nazaré, e, desgraçadamente, até com o título de espíritas e cristãos surgem acusadores irreverentes, atrevidos, negando fé ao Evangelista; mas não houve forças que arrancassem esse episódio do Evangelho e chegou o dia em que, pela maravilhosa mediunidade de Mme. Collignon, o fato foi literalmente confirmado e depois disso numerosos outros médiuns têm repetido a mesma explicação.

            A explicação espírita do aparecimento de Jesus deu nova vida ao Evangelho e por isso mesmo desencadeou as fúrias das trevas contra o Espiritismo, cujo primeiro ponto que entraram a combater foi a obra recebida pela Sra. Collignon; para, em seguida, atacarem os outros aspectos cristãos da Doutrina: a prece, "O Evangelho segundo o Espiritismo", as outras obras de Kardec, e, finalmente, proclamam que só se deve conservar o aspecto científico do Espiritismo. Entram, então, a discutir a mediunidade, lançam a dúvida quanto à real intervenção dos Espíritos nas comunicações e por fim negam a sobrevivência. Tem sido esse o curso fatal da obra das trevas em diversos países, mais notadamente na França e na Itália.

            Por mercê de Deus, no Brasil a obra de Roustaing está de pé e por isso o aspecto religioso e construtivo do Espiritismo tomou entre nós impulso incomparável com o- de qualquer outro país. Neste ano de 1946 as obras de Kardec, e mais notadamente "O Evangelho segundo o Espiritismo", chegaram a edições maiores do que todas as precedentes.

            Em grande parte devemos essa prosperidade à Direção de Emmanuel, quer agindo diretamente como instrutor em livros destinados a brilhante futuro e pela imprensa periódica, quer como Diretor, organizando o trabalho para numerosos outros Espíritos superiores. Ao todo, já aparecem mais de sessenta Espíritos elevados trabalhando sob a direção de Emmanuel. A obra imensa já consta de perto de trinta volumes destinados a todos os graus de cultura, a ambos os sexos e a todas as idades. Nos últimos meses, está Emmanuel superintendendo a produção de uma série de livros para crianças, dos quais já foram recebidos cinco ou seis, mas nenhum ainda foi impresso. Pela rapidez da produção, podemos prever uma biblioteca infantil tão preciosa quanto a outra já publicada para adultos.

            Não podemos asseverar que a mensagem de 1861 seja do mesmo Emmanuel que hoje anima os movimentos espírita e esperantista no Brasil, mas temos muita razão de supor que seja o mesmo, não só pelo pseudônimo igual, como pela semelhança de ideias.

            De qualquer sorte ouvimos repetido a cada instante o nome simbólico = Deus conosco, que relembra a profecia de Isaías, cumprida e confirmada pelos Evangelistas Mateus e Lucas e explicada pelo Espiritismo, ligando assim as três Revelações num todo harmonioso e sublime. A primeira veio mediunicamente por Moisés que recebeu diretamente do mundo espiritual os dez mandamentos; a segunda foi anunciada pelos Espíritos a Zacarias (Lucas, 1:11 a 15) e a Maria (Lucas, 1:26 a 38); a terceira vem por numerosos Espíritos e diferentes médiuns por toda a superfície do globo e confirma as duas precedentes.          

            Tanto no relato de Mateus acima citado, confirmando a profecia de Isaías, quanto no de Lucas, ficou declarado que Jesus, ou Emmanuel, expressão de Deus conosco, viria ao nosso mundo como Espírito, sem a geração material e a encarnação física comum aos homens do planeta. Os dois relatos ficaram para sempre escritos, mas não foram compreendidos senão 1866 anos mais tarde, quando veio a lume a "Revelação da Revelação", de J. B. Roustaing, e mesmo então por um número pequeno de pessoas. É necessário ainda muito tempo, grande evolução da Humanidade, para entendermos a Terceira Revelação; porém, isso não importa, porque não depende tanto de compreensão quanto de sentimentos o nosso progresso espiritual. O fato que todos já podemos compreender, pelo menos os que estudamos a Terceira Revelação, é que elas se completam e o nome cunhado por Isaías - Emmanuel - é hoje um símbolo para os espíritas brasileiros.

            O nome "Emmanuel" só aparece três vezes na Bíblia - em lsaías, 7:15; 8:8; e em Mateus, 1 :23 - mas na literatura espírita brasileira já aparece em milhares ou milhões de lugares, entrando cada dia mais para o coração dos espíritas

sábado, 23 de agosto de 2014

A Vida com Amor



A vida não muda. Nós é que mudamos e estranhamos a vida. Se não olharmos o mundo com construtiva tolerância, aproveitando avaramente todos os momentos para sermos bons, o fardo que carregamos parecerá ainda mais pesado. Aprendamos a sorrir com naturalidade, para que a natureza de nossa alma se estampe em nossos olhos, em nosso rosto. As ilusões são poucas; muitos os desenganos... Olhemos para a vida com amor, coragem e resignação, buscando transformar as derrotas das lutas materiais em íntimas vitórias espirituais...

Reflexões à hora do Crepúsculo- 7
por José Brígido (Indalício Mendes)

Reformador (FEB) Fev 1948

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Mais reflexões...


                        Quando vires uma fera enjaulada lutando ferozmente pela liberdade, não olvides que, nas horas negras da cólera, também ruge dentro do homem materializado um animal bravio e cruel. Olha para dentro de ti. Mantenha-te vigilante e procura desde já amansar a fera que se acua em teu íntimo...

Reflexões à hora do Crepúsculo- 6
por José Brígido (Indalício Mendes)

Reformador (FEB) Fev 1948

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Reflexões...


             Carrega teu minúsculo grão de areia para ajudares o trabalho gigantesco que o homem vem realizando através dos tempos. Incorpora-te aos bons obreiros, fazendo sempre o melhor que possas. No entanto, cuidado: lembra-te a todo instante de que a mão que ampara e o sorriso que conforta são irmãos e devem andar sempre unidos...

Reflexões à hora do Crepúsculo 5
por José Brígido (Indalício Mendes)

Reformador (FEB) Fev 1948

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Jesus na Judeia


Jesus na Judéia

19,1   Após estes discursos, Jesus deixou a Galileia e veio para a Judéia, além do Jordão.
19,2 Uma grande multidão o seguiu e Ele curou seus doentes. 

          Para Mt (19,1-2), -E Jesus curou os doentes...  - não temos claro se, aqui,  a Boa Nova se referia aos doentes do corpo como também aos doentes da alma. Assim, achamos apropriado inserir  a  palavra de Allan Kardec em “ O Livro dos Médiuns”, 1ª Parte - Noções preliminares, Cap. I, onde ele pergunta e responde:

Há Espiritos ?

        “A pergunta, no que concerne à existência dos Espíritos, tem como causa primária a ignorância a cerca da verdadeira natureza deles. Geralmente são figurados como seres à parte na criação e de cuja existência não está demonstrada a necessidade. Muitas pessoas, mais ou menos como as que só conhecem a História pelos romances, apenas os conhecem através dos contos fantásticos com que foram acalentados em criança.

            Sem indagarem se tais contos, despojados dos acessórios ridículos, encerram algum fundo de verdade, essas pessoas unicamente se impressionam com o lado absurdo que eles revelam. Sem se darem ao trabalho de tirar a casca amarga, para achar a amêndoa, rejeitam o todo, como fazem, relativamente à religião, os que, chocados por certos absurdos, tudo englobam numa só condenação.

            Seja qual for a idéia que dos Espíritos se faça, a crença neles necessariamente se funda na existência de um princípio inteligente fora da matéria. Essa crença é incompatível com a negação absoluta deste princípio. Tomamos, conseguintemente, por ponto de partida, a existência, a sobrevivência e a individualidade da alma; existência, sobrevivência e individualidade que têm no Espiritualismo a sua demonstração teórica e dogmática e, no Espiritismo, a demonstração positiva.”

            Desde que se admite a existência da alma e sua individualidade após a morte, forçoso é também se admita: 

1º, que a sua natureza difere da do corpo, visto que, separada deste, deixa de ter as propriedades peculiares ao corpo;
2º, que goza da consciência de si mesma, pois que é passível de alegria, ou de sofrimento, sem o que seria um ser inerte, caso em que possuí-la de nada nos valeria. Admitido isso, tem-se que admitir que essa alma vai para alguma parte. Que vem a ser feito dela e para onde vai?


            As respostas às perguntas de Kardec vão ganhando conteúdo a medida que sigamos com o Evangelho de Jesus, num passo a passo.  

Não te desesperes do mundo...



                 Vai chorar tuas tristezas na intimidade morna de tua alcova para que não aumentes a desventura dos que também querem, como tu, afogar a alma no pranto copioso. Chora. Chora o mais que puderes; dá expansão às tuas mágoas, para que se desoprima teu coração. Chora no silêncio do teu quarto os desenganos que te atormentam o espírito, porém não descreias da vida, nem desesperes do mundo. A vida e o mundo são assim mesmo para todos. Procura melhorá-los, começando por ti mesmo...

Reflexões à hora do Crepúsculo 4
por José Brígido (Indalício Mendes)

Reformador (FEB) Fev 1948

Acalma-te!


           Acalma-te, homem! É bem difícil resistir à tentação do revide. Se, porém, dominares teu impulso de vindita, serás forte, porque só os fortes possuem domínio de si mesmos. Demais, quando não puderes bendizer, não maldigas. É preferível deixares atrás de ti bênçãos e louvores do que blasfêmias e maldições. Faze da parábola do Semeador a tua bússola e avança sem receio para o Futuro...

Reflexões à hora do Crepúsculo 3
por José Brígido (Indalício Mendes)

Reformador (FEB) Fev 1948

Que pensas do amanhã?


         - Tu, que passas tão cheio de orgulho, dize-me, bem à puridade (o mesmo que pureza): Que pensas do Amanhã? Muda de atitude enquanto é tempo e não te esqueças de que o Sol, se aquece e fecunda, também tisna e destrói. E, apesar de todo o seu poder, conhece também o declínio...

Reflexões à hora do Crepúsculo1
por José Brígido (Indalício Mendes)

Reformador (FEB) Fev 1948