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terça-feira, 1 de novembro de 2011

A Vida no Mundo dos Espíritos


A Vida no Mundo dos Espíritos

Em muitos mundos nascemos
Nesta transitoriedade,
Neles nos demoraremos
Buscando a maioridade.

Unem-se os desencarnados
Como nos juntamos nós,
Em grupos organizados,
Pra viver contras e prós.

Dependendo do que gostam,
Assim serão suas conversas.
Em muitas coisas apostam,
Cada um nas mais diversas.

O Espírito adiantado
Só fala de coisa séria.
Mas o inferior, coitado,
Se perde em qualquer matéria.

Quando a gente vai voltar
E decide o que vai ser,
Todos vêm nos ajudar
A escolher como fazer.

Quem foi um rico avarento,
Melhor que renasça pobre,
Porque com o sofrimento
Irá regressar mais nobre.

Se pobre do que não ama,
Volta pobre, em meio ao povo.
Porque aquele que reclama
Repete tudo de novo.

Quem valoriza a vida,
Seja pobre ou seja rico,
Ganha degraus na subida
E chega depressa ao pico.

Quando chegam os feriados
Que homenageiam os mortos,
Dias chamados Finados,
Só se chora pelos corpos.

Pobre daquele imortal
Que ficasse enclausurado,
Como se fora um mortal
Dentro da cova enterrado.

Nós vamos ao cemitério
Levar vela, levar flor,
Mas declaro, sem mistério,
Ele precisa é de amor.

Amor que nasce da alma,
Que brota no coração,
Que lhe infunde grande calma
E alumia a escuridão.      

Octávio Caúmo Serrano
inTrovas da Codificação
(Ed. ‘Sal da Terra’ – 1ª Ed 1998)

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