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sábado, 28 de setembro de 2013

Não Furtar



Não furtar
Emmanuel
por Chico Xavier
Reformador (FEB) Julho 1978


            Diz a Lei: "não furtarás".

            Sim, não furtarás o dinheiro, nem a fazenda, nem a veste, nem a posse dos
semelhantes.

            Contudo, existem outros bens que desaparecem, subtraídos pelo assalto da
agressividade invisível que passa, impune, diante dos tribunais articulados na Terra.

            Há muitos amigos que restituem honestamente a moeda encontrada na rua, mas que não se pejam de roubar a esperança e o entusiasmo dos companheiros dedicados ao bem, traçando telas de amargura e desânimo, com as quais favorecem a vitória do mal.

            Muitos respeitam a terra dos outros; entretanto, não hesitam em dilapidar-lhes o patrimônio moral, assestando contra eles a maledicência e a calúnia.

            Há criaturas que nunca arrebataram objetos devidos ao conforto do próximo; contudo, não vacilam em surrupiar-lhes a confiança.

            E há pessoas inúmeras que jamais invadiram a posse material de quem quer que seja; no entanto, destroem, sem piedade, a concórdia e a segurança do ambiente em que vivem, roubando o tempo e a alegria dos que trabalham.

            "Não furtarás" - estatui o preceito divino.


            É preciso, porém, não furtar nem os recursos do corpo, nem os bens da alma, pois que a consequência de todo furto é prevista na Lei. 

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