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quarta-feira, 22 de abril de 2020

Conspiração contra Jesus



Conspiração contra Jesus                   
        
11,46 Alguns deles, porém, foram aos fariseus e lhes contaram o que Jesus fizera  
11,47 Os sacerdotes e os fariseus convocaram o conselho e disseram: -Que faremos? -Este homem multiplica os milagres! 
11,48 Se o deixarmos agir assim, todos crerão nele e os romanos virão e arruinarão a nossa cidade e toda a nação. 
11,49 Um deles, chamado Caifás, que era o sumo sacerdote daquele ano, disse-lhes: -Vós não entendeis nada! 
11,50 -Nem considerais que vos convém que morra um só homem pelo povo, a que pereça toda a nação 
11,51 E ele não disse isso por si mesmo mas, como era o sumo sacerdote daquele ano, profetizava que Jesus havia de morrer por toda a nação. 
11,52 E, não somente pela nação, mas, também, para que fossem reconduzidos à unidade os filhos de Deus, que estavam dispersos. 
11,53  E, desde aquele dia, resolveram tirar-Lhe a vida. 
11,54 Em consequência disso, Jesus já não andava em público entre os Judeus. Retirou-se para uma região vizinha do deserto, a uma cidade chamada Efraim e, ali, se detinha com seus discípulos. 
11,55 Estava próxima a páscoa dos judeus e muita gente de todo o país subia à Jerusalém, antes da páscoa, para se purificar. 
11,56 Procuraram a Jesus e falavam uns com os outros no templo: -Que vos parece? -Achais que Ele não virá à festa? 
11,57 Mas os sacerdotes e os fariseus tinham dado ordem para que todo aquele que soubesse onde Ele estava, O denunciasse, para O prender.   

         Para Jo (11,46-57), -Conspiração contra Jesus - leiamos “Jesus perante a Cristandade” por Bittencourt Sampaio:

            “Esse fato extraordinário (a cura de Lázaro) foi a causa imediata da condenação do Senhor. Espalhada essa nova por toda a Judéia, vinha o povo em massa procurar o pouso desse Espírito que, além de fazer andar os paralíticos, dar vista aos cegos, ressurgia os mortos; e assim, atônitos, uns sequiosos do maravilhoso, cheios de arrependimento outros, vinham prostrar-se aos pés do Senhor, pedindo o perdão de suas culpas!

            Em distância, na distância do orgulho e do egoísmo, colocaram-se os escribas e fariseus, murmurando contra o Divino Cordeiro que atraía para junto de si a turba que o cercava, sequiosa da luz puríssima que refulgia no seu divino e sereno rosto.

            E, temendo que o proclamassem rei, diziam entre si: nós, que temos as posições oficiais que nos foram concedidas pela Roma de César, nós, que temos interesses a zelar, deveremos consentir nessa absorção do nosso poder? E Roma não virá com seus exércitos de novo reduzir-nos à escravidão, não lhe bastando já o tributo de ouro que pagamos ao César?

            Assim confabulavam, quando Caifás, pontífice daquele ano, dando a sua sábia opinião, declara que cumpria que morresse aquele homem, para que se salvasse a nação! Pobre, que o era, ele não compreendia que aquele grande Espírito devia desaparecer da superfície da Terra não para a salvação de um simples povo, mas para a salvação de toda a humanidade!

            E, resolvido assim o negro problema, só se esperava a ocasião para dar a morte ao Divino Mestre; mas, como não era chegado ainda o momento em que devia ter plena liberdade o Espírito das trevas, para que pudesse agir com toda a fereza dos corações tigrinos, Jesus buscou um pequeno retiro, onde se conservou por alguns dias, com seus discípulos, longe dos judeus.
          

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