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domingo, 29 de março de 2020

Os judeus pegaram em pedras...



Os judeus pegaram em pedras...   

10,31 Os judeus pegaram, pela 2ª vez, em pedras para o apedrejar. 
10,32 Disse-lhes Jesus: “ -Tenho mostrado muitas boas obras de parte de Meu Pai. Por qual dessas obras me apedrejais?” 
10,33 responderam-lhe os judeus: Não é por causa de alguma boa obra, que Te querem apedrejar, mas, por uma blasfêmia, porque, sendo homem, te fazes Deus. 
10,34 Replicou-Lhes Jesus: “ -Não está escrito na vossa lei: “Eu disse, sois deuses!” (Salmo 81,6)? 
10,35 Se a lei chama deuses aqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (ora, a escritura não pode ser desprezada) 
10,36  como acusais de blasfemo a quem teu Pai santificou e enviou ao mundo, porque Eu disse: -Sou o filho de Deus? 
10,37  Se Eu não faço as obras de meu Pai, não me creiais 
10,38  mas, se as faço, e se não quiserdes crer em Mim, crede nas Minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em Mim e Eu no Pai” 
10,39 Procuraram, então, prendê-Lo, mas Ele se esquivou das suas mãos. 
10,40  Ele se retirou para além do Jordão, de novo, para o lugar onde João começara a batizar, e lá permaneceu. 
10,41  Muitos foram a Ele  e diziam: -João não fez milagre algum, 
10,42  mas tudo o que João falou deste homem era verdade. E, muitos acreditaram Nele!
         
            Para Jo (10,31-42), -Os Judeus querem apedrejar Jesus - leiamos a Roustaing:
           
            Vv. 31-36 -      Os Judeus acusam Jesus de fazer-se Deus, por haver dito: Eu e o Pai somos um. Não podendo compreender e não compreendendo, no verdadeiro sentido, as palavras que o Mestre lhes dirigia, os Judeus as tomavam sempre ao pé da letra.

            A resposta que Jesus lhes deu, entendida segundo o espírito, em verdade, exclui a divindade que eles o acusavam de se atribuir.

            Proclama, ao mesmo tempo, ser também ele, como os que o acusavam, uma criatura de Deus, afirmando que, como eles, tirara o ser, do Pai, do Criador incriado, que é o único Deus; que tivera, como eles, o mesmo início, o mesmo ponto de partida, a mesma origem divina comum a todos, na qualidade de princípio universal, mas que era superior a todos os que da Terra pela sua pureza, pelo seu poder, pela natureza de sua missão.

            Quando os Judeus lhe dizem...

            ...te apedrejamos por causa da tua blasfêmia, porque, sendo homem, Tu te fazes Deus.

            Jesus responde:

            Não está escrito na vossa lei: “Eu disse:  Sois Deuses?” Ora, se ela chama Deuses àqueles a quem a palavra de Deus é dirigida (e a Escritura não pode falhar), como é que  dizeis àquele que o Pai santificou e enviou ao mundo: “Tu blasfemas!”, porque digo que sou filho de Deus?

            Tendo-se em vista o entendimento dos Judeus e a acusação que haviam feito, essa resposta, em que a letra se opõe a letra, era peremptória , apropriada, pelos seus termos, à inteligência deles, de molde a detê-los na atitude acusatória que assumiram e a desviar a acusação formulada.

            Vv. 37-38  -  Dirigindo-se aos Judeus, Jesus proferia essas palavras não só para aquela época, mas também para o futuro e especialmente para a época da revelação, que ele predisse e prometeu, do Espírito da Verdade, da revelação atual, e ainda para os tempos que a esta se seguirão.

            Ó homens, que não quereis crer na missão de Jesus, que ainda não credes, quem quer que sejais, crede nas suas obras, isto é, praticai a moral pura que ele pregou pelos seus ensinos e exemplos, a fim de chegardes a conhecer o lugar que ele ocupa junto de Deus e suas relações com o pai; a conhecer e a crer que, pela sua pureza, ele está em relação direta com o Criador, que é uno com este pelo pensamento; que foi seu enviado celeste, o Messias que, prometido, desceu ao meio dos homens; que é o Espírito protetor e governador do vosso planeta, a cuja formação presidiu.

            V. 39 - Tentaram então os Judeus prendê-lo, mas ele se lhes escapou das mãos: Exivit de manibus corum.

            Este fato vem confirmar a natureza extra-humana de Jesus e a põe em evidência.

            Escapou das mãos dos Judeus, que já o tinham querido apedrejar, que se achavam tomados de furor e o cercavam, visto que estavam reunidos em torno dele.

            Já tivemos ocasião de vos falar deste fato.

            Jesus se lhes escapou das mãos, vós o sabeis, fazendo desaparecer a tangibilidade do seu corpo fluídico.

             Para  Jo (10,41-42) -João não fez sinal nenhum... - leiamos a Luiz Sérgio por Irene Pacheco Machado em “Chama Eterna”: 

            “Não foi concedido ao Batista fazer cair fogo do céu, ou ressuscitar mortos, como fizera Elias, ou empunhar a vara do poder de Moisés em nome de Deus. Ele,  João, veio nos trazer a verdade. Voltou à Terra como João Batista, para aplainar o caminho para Jesus pregar o Seu Evangelho.

            Aqui, nesta aula, tratamos de conhecer João Batista, o precursor de Jesus, e aprendemos que a fé não se compra, luta-se para possuí-la; que o batismo de João Batista era o primeiro contato com o nosso interior, um momento de reflexão, onde a nossa consciência era despertada para os valores morais.

            João Batista nos apresentou o batismo do corpo falível.

            O Messias nos ensinaria o batismo do fogo, isto é, a lavagem da alma, para que ela tivesse vida eterna.

            João não foi abandonado pelo Mestre; o Senhor não poderia intervir em uma lei chamada ação e reação - o livre arbítrio.

            Como Elias, ele abusou da força mandando decapitar os sacerdotes de Baal; como João, ele recebeu, já adulto, o cumprimento da prova e os que o obedeceram foram decapitados ainda crianças: foram as crianças mortas por Herodes.

            Conquanto João não fora abandonado por Deus nem por Jesus, tivera sempre a companhia dos Espíritos Celestiais que lhe intuíram as profecias concernentes a Jesus.

            Deus não dirige Seus filhos de maneira diversa daquela pela qual eles próprios prefeririam ser guiados.

            Portanto, a reencarnação é um fato!  João não só foi o precursor de Jesus, como a página viva do livro das vidas sucessivas.

            Ele era o Elias que teria de vir...”    


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