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quinta-feira, 28 de março de 2019

Os talentos - Parábola



Os Talentos - Parábola  

25,14  Será também como um homem que, tendo de viajar, reuniu seus empregados e lhes confiou seus bens. 
25,15  E a um deu 5 talentos, a outro 2, e a outro 1, a cada um segundo a sua capacidade. Depois, partiu.                                                                   
25,16  Logo em seguida, o que recebeu 5 talentos negociou com eles, fê-los produzir e ganhou outros 5.
25,17  Do mesmo modo, o que recebeu 2 ganhou outros 2. 
25,18 Mas, o que recebeu apenas 1, foi cavar a terra e escondeu o dinheiro de seu patrão. 
25,19  Muito tempo depois, o patrão daqueles empregados voltou e pediu-lhes contas. 25,20  O que recebeu 5 talentos aproximou-se e apresentou outros 5: Patrão, disse-lhe, confiaste-me 5 talentos, eis aqui outros 5 que ganhei! 
25,21  Disse-lhe o patrão: Muito bem, empregado fiel e bom. Já que foste fiel no pouco, eu te confiarei muito. Vem confraternizar com teu patrão! 
25,22  O que recebeu 2 talentos, adiantou-se e disse: -Patrão, confiaste-me 2 talentos;  Eis aqui os dois outros que lucrei .
25,23 Disse-lhe seu patrão: -Muito bem, empregado fiel e bom. Já que foste fiel no pouco, eu te confiarei muito. Vem confraternizar com teu patrão!
        
          Para Mt (25,15) -A Cada Um Segundo Sua Capacidade -, encontramos em “Palavras de Vida Eterna”, de Emmanuel por Chico Xavier,  o texto que se segue:
           
            “Melhorar para progredir - eis a senha da evolução. Passa o rio dos dons divinos em todos os continentes da vida, contudo, cada ser lhe recolhe as águas, segundo o recipiente de que se faz portador.
            Não olvides que os talentos de Deus são iguais para todos, competindo a nós outros a solução do problema alusivo à capacidade de recebê-los.
            Não te percas, desse modo, na lamentação indébita. Uma hora anulada na queixa é vasto patrimônio perdido no preparo da justa habilitação para a meta a alcançar.
            Muitos suspiram por tarefas de amor, confiando-se à aversão e à discórdia, enquanto que muitos outros sonham servir à luz, sustentando-se nas trevas da ociosidade e da ignorância.
            A alegria e o fulgor dos cimos jazem abertos aqueles que se disponham à jornada da ascensão.
            Se te afeiçoas, assim, aos ideais de aprimoramento e progresso, não te afastes do trabalho que renova, do estudo que aperfeiçoa, do perdão que ilumina, do sacrifício que enobrece e da bondade que santifica...
            Lembra-te de que o Senhor nos concede tudo aquilo de que necessitamos para comungar-Lhe a glória divina, entretanto, não te esqueças de que as dádivas do Criador se fixam nos seres da Criação, conforme a capacidade de cada um.”

            Para  Mt (25,14) - Moeda e Trabalho - leiamos  “Livro da Esperança”, de Emmanuel por Chico Xavier:

            “Se muitos corações jazem petrificados na Terra, em azinhavre de sovinice, fujamos de atribuir ao dinheiro semelhantes calamidades.
            Condenar a fortuna pelos desastres da avareza, seria o mesmo que espancar o automóvel pelos abusos do motorista.
            O fogo é companheiro do homem, desde a aurora da razão, e por que surjam. de vez em vez, incêndios arrasadores, ninguém reclamará do mundo o disparate de suprimi-lo.
            Os anestésicos são preciosos auxiliares de socorro à saúde humana, mas existem criaturas que fazem deles instrumentos do vício, ninguém rogará da ciência essa ou aquela medida que lhes objetive a destruição.
            A moeda, em qualquer forma, é agente neutro de trabalho, pedindo instrução que a dirija.
            Dirás provavelmente que o dinheiro levantou os precipícios dourados da vida moderna, onde algumas inteligências se tresmalharam na loucura ou no crime, comprando inércia e arrependimento a peso de ouro, contudo é preciso lembrar as fábricas e instituições beneméritas que ele garante, ofertando salário digno a milhões de pessoas.
            É possível acredites seja ele o responsável por alguns homens e mulheres de bolsa opulenta, que espantam o próprio tédio, de país em país, à feição de doentes ilustres, exibindo extravagâncias na imprensa internacional, entretanto é forçoso reconhecer os milhões de cientistas e professores, industriais e obreiros do progresso que a riqueza nobremente administrada sustenta em todas as direções.
            A Divina Providência suscita amor ao coração do homem e o homem substancializa a caridade metamorfoseando o dinheiro em pão que extingue a fome. A Eterna Sabedoria inspira educação ao cérebro do homem e o homem ergue a escola, transfigurando o dinheiro em clarão espiritual que varre as trevas.
            Não censures a moeda que será sempre alimento da evolução. Reflete nos benefícios que ela poderá trazer. Ainda assim, para que lhe apreendas todo o valor, se queres fazer o bem, não exijas, para isso, o dinheiro que permanece na contabilidade moral dos outros.
             Mobiliza os recursos que a Infinita Bondade te situa retamente nas mãos e, ainda hoje, nalgum recanto de viela perdida, ao ofertares um caldo reconfortante às mães infortunadas que o mundo esqueceu, perceberás que o dinheiro, convertido em cântico fraterno, te fará ouvir a palavra de luz da própria gratidão, em prece jubilosa.
            “Deus te ampare e abençoe”. ”

Os Talentos - Parábola  

25,24  Veio, Por fim, o que recebeu só 1 talento. - Patrão, disse-lhe: Sabia que és um homem duro, que colhes onde não semeaste, e  recolhes  onde   não   espalhaste.
25,25 E, tendo medo, escondi na terra o teu talento.. eis aqui, toma o que te pertence.                                                                        
25,26   Respondeu-lhe seu patrão: -Empregado mau e preguiçoso! Sabias que colho onde não semeei e que recolho onde não espalhei, 
25,27  devias, pois, levar meu dinheiro ao banco e, à minha volta, eu receberia com os   juros o que é meu.
25,28  Tirai-lhe este talento e dai ao que tem 10.
25,29  Dar-se-á ao que tem e terá em abundância. Mas, ao que não têm, tirar-se-á mesmo aquilo que julga ter.
25,30  E a esse empregado inútil, jogai-o nas trevas! Ali haverá choro e ranger de dentes!

        Para Mt (25,25) -Escondi Na Terra o Teu Talento!  -, encontramos em “Fonte Viva”, de Emmanuel por Chico Xavier,  o texto que se segue:
           
            “Na parábola dos talentos, o servo negligente atribui ao medo a causa do insucesso em que se infelicita. Recebera mais reduzidas possibilidades de ganho. Contara apenas com um talento e temera lutar para valorizá-lo.
            Quanto aconteceu ao servidor invigilante da narrativa evangélica, há muitas pessoas que se acusam pobres de recursos para transitar no mundo como desejariam. E recolhem-se à ociosidade, alegando o medo da ação.
            Medo de trabalhar. Medo de servir. Medo de fazer amigos. Medo de desapontar. Medo de sofrer. Medo da incompreensão. Medo da alegria. Medo da dor.
            E alcançam o fim do corpo, como sensitivas humanas, sem o mínimo esforço para enriquecer a existência. Na vida, agarram-se ao medo da morte. Na morte, confessam o medo da vida.
            E, a pretexto de serem favorecidos pelo destino, transformam-se, gradativamente, em campeões da inutilidade e da preguiça.
            Se recebeste, pois, mais rude tarefa no mundo, não te atemorizes à frente dos outros e faze dela o teu caminho de progresso e renovação. Por mais sombria seja a estrada a que foste conduzido pelas circunstâncias, enriquece-a com a luz do teu esforço no bem, porque o medo não serviu como justificativa aceitável no acerto de contas entre o servo e o Senhor. ”



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