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domingo, 18 de maio de 2014

Setenta vezes sete


Setenta vezes sete

18,21 Então, Pedro aproximou-se Dele e disse: “Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele faltar para comigo? Até sete vezes?
18,22 Respondeu Jesus: “ -Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.

          Para Mt (18,15 et 21-22), -Setenta vezes sete - leiamos “O Evangelho...” de Kardec:

            “...Ai daquele que diz: Eu não perdoarei jamais, porque, se não for condenado pelos homens, o será certamente por Deus; porque, com que direito reclamará o perdão das próprias faltas se ele mesmo não perdoa as dos outros ?  Jesus nos ensina que a misericórdia não deve ter limites, quando diz para perdoar ao seu irmão não sete vezes mas setenta vezes sete vezes...”

             Ainda Kardec, em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” ,  em  seu  Cap. X,  onde reproduz  mensagem mediúnica recebida em 1861 e assinada por Paulo, Apóstolo. Dela, reproduzimos apenas seu último parágrafo:

            “Mas, há duas maneiras bem diferentes de perdoar: há o perdão dos lábios e o perdão do coração. Muitas pessoas dizem aos seus adversários: “Eu lhe perdoo”, enquanto que, interiormente, experimentam um secreto prazer do mal que lhe acontece, dizendo para si mesmas que não tem senão o que merece.

            Quantos dizem: “Eu perdoo” e que acrescentam: “mas não me reconciliarei nunca; não quero vê-lo para o resto da vida.  Está aí o perdão segundo o Evangelho?  Não; o verdadeiro perdão, o perdão cristão, é aquele que lança um véu sobre o passado; é o único que vos será contado, porque Deus não se contenta com a aparência; ele sonda o fundo dos corações e os mais secretos pensamentos; não se lhe engana com palavras e vãos simulacros.

            O esquecimento completo e absoluto das ofensas é próprio das grandes almas; o rancor é sempre um sinal de rebaixamento e de inferioridade.

             Não olvideis que o verdadeiro perdão se reconhece nos atos bem mais que nas palavras.”  


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