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sexta-feira, 5 de junho de 2020

No momento da morte





No momento da morte
Juiz Edmonds
Reformador (FEB) Setembro 1944

            O Juiz Edmonds narra, à página 166 da sua obra “Spiritualism”, o que lhe foi dado observar por ocasião da morte de um cunhado de sua esposa:

            - “O moribundo, escreve ele, havia já exalado o último suspiro, quando vi emergir do seu cadáver aquilo que eu julguei dever ser o seu “corpo espiritual”, sob a forma de uma nuvem densa, que se elevou acima do corpo, tomando rapidamente um aspecto humano, embora me parecesse desprovido de inteligência e de vida. Subitamente, porém, pareceu iluminar-se e animar-se, tornando-se vivo e inteligente. Compreendi que tal se havia dado por ter o Espírito abandonado o corpo somático para entrar no corpo espiritual. Desde que isso se deu, o Espirito lançou em torno um olhar surpreso, como que procurando compreender o que lhe havia acontecido. Não tardou muito, porém, a se orientar, e a expressão que então iluminou a sua fisionomia demonstrava que a situação já lhe não era estranha. Para tão rápida compreensão, muito lhe devia ter valido o que relativamente à vida futura havia estudado quando aqui na Terra.

            “Deixou pairar por um instante o seu olhar de despedida, cheio de afeto, sobre os seus parentes e amigos, reunidos junto ao leito mortuário, e elevou-se, em seguida, como que arrebatado em nuvem luminosa. Vi-o desaparecer ao longe, acompanhado de três Espíritos de mortos, que o haviam assistido enquanto se formava o seu corpo espiritual. Um, era o Espírito do filho que lhe havia morrido, 24 anos antes; outro, o de um dos seus sobrinhos; e, o terceiro, o de um desconhecido com aparência de pessoa já de certa idade.”

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