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sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Quem guardar a Minha palavra nunca verá a morte...



Quem guardar a Minha palavra, nunca verá a morte...                                       
 8,37 “ -Bem sei que sois a raça de Abraão, mas quereis matar-Me, porque a Minha palavra não penetra em vós. 
8,38 Eu falo o que vi junto de meu Pai; e vós fazeis o que aprendestes de vosso pai. 
8,39 Nosso pai, replicaram  eles,  é  Abraão.  Disse-lhes  Jesus: “ -Se fosseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão. 
8,40  Mas, agora, procurais tirar-Me a vida, a Mim que vos falei a verdade que ouvi  de  Deus!  Isto  Abraão  não  fez!   
8,41 -Vós fazeis as obras de Vosso Pai, replicaram-Lhe eles. -Nós não somos filhos do acaso; mas temos um só Pai, Deus! 
8,42  Jesus replicou: “-Se Deus fosse vosso Pai, vós me amaríeis, porque Eu saí de Deus.
É Dele que Eu provenho, porque não vim de mim mesmo, mas foi Ele que me enviou 
8,43  Por que não entendeis a Minha linguagem? Por não poderdes ouvir a Minha palavra.”

         Para  Jo (8,43), -Por que não entendeis   a  minha  linguagem?  - tomemos  “Fonte Viva” (Ed. FEB) de Emmanuel por Chico Xavier:

            “A linguagem do Cristo sempre se afigurou a muitos aprendizes indecifrável e estranha.

            Fazer todo o bem possível, ainda quando os males sejam crescentes e numerosos. Emprestar sem exigir retribuição. Desculpar incessantemente. Amar os próprios adversários. Ajudar aos caluniadores a aos maus.

            Muita gente escuta a boa nova, mas não lhe penetra os ensinamentos.

            Isso ocorre a muitos seguidores do Evangelho, porque se utilizam da força mental em outros setores. Creem vagamente no socorro celeste, nas horas de amargura, mostrando, porém, absoluto desinteresse se ante o estudo e ante a aplicação das leis divinas.

            A preocupação da posse lhes absorve a existência. Reclamam o ouro do solo, o pão do celeiro, o linho usável. o equilíbrio da carne, o prazer dos sentidos e a consideração social, com tamanha volúpia que não se recordam da posição de simples usufrutuários do mundo em que se encontram, e nunca refletem na transitoriedade de todos os patrimônios materiais, cuja função única é a de lhes proporcionar adequado clima ao trabalho na caridade e na luz, para engrandecimento do espírito eterno.

            Registram os chamamentos do Cristo, todavia, algemam furiosamente a atenção aos apelos da vida primária. Percebem, mas não ouvem. Informam-se, mas não entendem.

            Nesse campo de contradições, temos sempre respeitáveis personalidades humanas e, por vezes, admiráveis amigos. Conservam no coração enormes potenciais de bondade, contudo, a mente deles vive empenhada no jogo das formas perecíveis. São preciosas estações de serviço aproveitável, com o equipamento, porém, ocupado em atividades mais ou menos inúteis.

            Não nos esqueçamos, pois, de que é sempre fácil assinalar a linguagem do Senhor, mas é preciso apresentar-lhe o coração vazio de resíduos da Terra, para receber-lhe, em espírito e verdade, a palavra divina.”

Quem Guardar a Minha Palavra, nunca verá a Morte.
                        
 8,44 “ -Vós tendes como pai um espírito do mal e quereis fazer os desejos de vosso pai. Ele era homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade, porque a verdade não está nele. Quando mente, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso.  
8,45 mas Eu, porque vos digo a verdade, não me credes. 
8,46  Quem de vós Me acusará de pecado? Se vos falo a verdade, por que não Me credes? 
8,47 Quem é de Deus, ouve as palavras de Deus, e, se vós não as ouvis, é porque não sois de  Deus.” 
8,48 Responderam então os judeus: -Não dizemos com razão que és samaritano e que estás possuído de um espírito mal? 
8,49 Respondeu-lhes Jesus: “ -Eu não estou possuído, mas, sim, honro a meu Pai. Vós, porém me ultrajais! 
8,50 Não busco a Minha glória. Há quem a busque e Ele fará  justiça.
8,51 Em verdade, em verdade vos digo, se alguém guardar a minha palavra não verá jamais a morte”

          Para  Jo (8,51), -Quem guardar a Minha palavra, nunca verá a morte - tomemos  “Conduta Espírita” (Ed. FEB), de André Luiz:

Conduta Espírita perante a desencarnação...

            -Resignar-se ante a desencarnação inesperada do parente ou do amigo, vendo nisso a manifestação da Sábia Vontade que nos comanda os sentidos. Maior resignação, maior prova de confiança e entendimento.

            -Dispensar aparatos, pompas e encenações nos funerais de pessoas pelas quais se responsabiliza, abolir o uso de velas e coroas, crepes e imagens, e conferir ao cadáver o tempo preciso de preparação para o enterramento ou a cremação. Nem todo Espírito se desliga prontamente do corpo.

            -Emitir para os companheiros desencarnados, sem exceção, pensamentos de respeito, paz e carinho, seja qual for a sua condição. A caridade é dever para todo clima.

            -Proceder corretamente nos velórios, calando anedotário e galhofa em torno da pessoa desencarnada, tanto quanto cochichos impróprios ao pé do corpo inerte. O companheiro recém desencarnado pede, em palavras, a caridade da prece ou do silêncio que o ajudem a refazer-se.

            -Desterrar de si quaisquer conversações ociosas, tratos comerciais ou comentários impróprios nos enterros a que comparecer. A solenidade mortuária é ato de respeito e dignidade humana.

            -Transformar o culto da saudade, comumente expresso no oferecimento de coroas e flores, em donativos às instituições assistenciais, sem espírito sectário, fazendo o mesmo nas comemorações e homenagens a desencarnados, sejam elas pessoais ou gerais. A saudade somente constrói quando associada ao labor do bem.

            -Ajuizar detidamente as questões referentes a testamentos, resoluções e votos, antes da desencarnação, para não experimentar choques prováveis, antes inesperadas incompreensões de parentes e  companheiros. O corpo que morre não se refaz.

            -Aproveitar a oportunidade do sepultamento para orar, ou discorrer sem afetação, quando chamado a isso, sobre a imortalidade da alma e sobre o valor da existência humana. A morte exprime realidade quase totalmente incompreendida na Terra.”



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