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sábado, 24 de julho de 2021

Não julgueis

 

Não julgueis

de Bezerra de Menezes  (Espírito)  por Aura Celeste (Adelaide Câmara)

Fonte: “Do Além”, 4º fasc., CCXII, 20 de Maio de 1924

Livro: “Tudo por Cristo!

Edição: Pongetti /  Fundo de Publicações AMARO CÂMARA - 1960  

Asilo Espírita João Evangelista

 

            Meus amigos, criaturas há impulsivas para quem no primeiro momento tudo é bom, perfeito, razoável, e sob essa impressão procuram agir; é errônea essa maneira de proceder, falso esse modo de interpretar os atos dos seus irmãos. Daí se originam contendas, perfídias, apreciações injustas, que não só vão ferir a pessoa que o produziu, mas afetam também o próprio pensador. Eis porque Nosso Senhor Jesus Cristo disse: Não julgueis para não serdes julgados.

            Sim, meus amigos, com a medida com que medirmos, com essa medida seremos nós medidos, isto é, no grau e da forma que perdoarmos, dessa forma seremos perdoados. Lembrai-vos, meus amigos, de que a vida do cristão deve ser o espelho no qual se reflitam todos os atos comprobatórios da sua sinceridade. Dizer com os lábios, pregar virtude e não exemplifica-las nos fatos de sua vida de relação é um pensar errado, é uma maneira de proceder que não se coaduna com os preceitos evangélicos.

            No entanto, tivemos na Terra o Modelo perfeito de todas as virtudes, Nosso Senhor Jesus Cristo, que tudo exemplificou com humildade! Sim, meus amigos, porque o homem muitas vezes interpreta o perdão, como ato de nobreza orgulhosa do seu caráter, ele sabe que perante o mundo lhe fica bem esse perdão; entretanto esse não é o perdão verdadeiro, não é o que foi ensinado pelo Cristo de Deus.

            É preciso que saibais perdoar com humildade, isto é, atenuando as d´vidas do ofensor, justificando sua fragilidade, atribuindo à fraqueza do seu espírito, porquanto não fosse espírito fraco e possuísse envergadura suficiente para dar execução ao ensino de amor, certamente não fenderia seus irmãos.

Assina: Max (Bezerra de Menezes)

 

 

 


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