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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

63 Trabalhos do Grupo Ismael



63


SESSÃO DE 18 DE AGOSTO DE 1940


Comunicação final, sonambúlica
           
Corroboração da advertência feita na sessão anterior sobre a coesão entre os membros do Grupo. – Ao que devem assemelhar-se os grupos bem constituídos. – Dificuldades para o estabelecimento daquela coesão. – Com, entretanto, pela educação se pode criar uma afinidade relativa. – Inadmissibilidade  de calarem- se no seio do grupo opiniões que fora deles se ventilam com os que hostilizam a Casa de Ismael. – A coesão necessária segundo a palavra de Richard. – O sim, sim, não, não do Evangelho. – Pauta para a trajetória da vida terrena.


Médium: J. CELANI

            Paz, meus caros companheiros, em nome do manso Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
            Certo, recolhestes a advertência e dela tirareis as conclusões necessárias á continuação dos vossos trabalhos, de maneira produtiva. O Richard vos exortou à coesão e vós bem sabeis o que isso significa, em face da doutrina Espirita. Não preciso, pois, dar-vos maiores esclarecimentos.  Todos vos lhe entendeis maravilhosamente as palavras.
            Os Grupos espíritas bem constituídos devem assemelhar-se ás famílias cristãs, formadas de almas verdadeiramente afins. Entre os que os compõem, não deve, portanto, dar-se nenhuma quebra do modo de compreenderem os postulados que servem de base à constituição dos referidos grupos.
            Sem dúvida, não é obra que se realize em dois dias essa do estabelecimento de perfeita coesão entre os componentes de um grupo espirita, nem são os homens, os capacitados para com os precários meios de ação de que dispoem, congregar os que se assemelham por estarem no mesmo grau de evolução, de forma que o grupo tenha a feição a que acabo de referir-me, de uma verdadeira família cristã.
            Mas, daí a afirmar-se que a boa vontade dos componentes possa, pela educação, criar uma afinidade relativa, vai distância muito grande. Por isso, não se pode admitir, nem, ainda menos, louvar que um membro do grupo cale aqui a sua opinião, quando se ventilam ideias em torno das lições em estudo, e vá, lá fora, em conversa com os que malsinam a casa de Ismael, expor e discutir o que presuma ser um erro de interpretação da doutrina e de compreender a sua propaganda, dando aos malsinadores  novas forças para combate, pelo quebrarem assim a afinidade com aqueles a cujo lado trabalham na intimidade,  para seu próprio enriquecimento moral e para o de seus irmãos visíveis e invisíveis.
            Eis meus caros companheiros, qual a coesão necessária, segundo a palavra de Richard, palavra que eu sanciono e corroboro, porque partilho das mesmas ideias em matéria de orientação doutrinária.
            Louvemos, pois, ao Senhor, pelas suas misericórdias incessantes derramadas sobre aqueles que, reconhecendo as suas fraquezas, querem, nada obstante, servi-lo como lhes é possível.
            Pedi à Virgem, Rainha do Céu, que se apiede dos perturbados e que conceda assistência perene aos vossos labores, aqui e fora daqui, de forma que não haja solução de continuidade entre os vossos componentes, assim no recinto do templo, como no convívio da sociedade, porque o Espírito, coeso com seu Guia e, por meio desde, com o seu Cristo, compreendo  o – sim, sim; não, não; do Evangelho, e percebe como, pelo significado dessas palavras, deve pautar a sua trajetória na vida terrena.
            Que Jesus vos guarde, meus caros companheiros; que a sua paz vos conforte e a sua luz vos ilumine, no prosseguimento da vossa jornada.
            Deus vos abençoe. – Bittencourt.


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