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domingo, 7 de outubro de 2018

Ofensores


Ofensores
Maria Dolores
por Chico Xavier
Reformador (FEB) Novembro 1976

A frente do dia-a-dia, 
Não olvides, alma boa:
Se alguém te fere, perdoa,
Nas lutas que vêm e vão; 
Resguarda-te em paz no mundo, 
Ofensa, às vezes, na vida,
vem da lágrima escondida,
Sob a forma de agressão.
Nas áreas do pensamento, 
Sem queixas e sem consultas, 
Existem dores ocultas, 
Estradas que ninguém vê; 
Vemos certos ofensores
Que espalham pedras em bando 
Trazendo o peito sangrando... 
Só eles sabem por quê...
Esse carrega consigo 
Enfermidade obscura, 
Outro guarda a desventura 
De uma afeição infeliz; 
Outro deseja esquecer
A rebeldia tenaz,
Mas já não sabe o que faz 
E nem pondera o que diz.
Outro surge em doce face, 
Por vezes é quem mais amas,
Traz, por dentro, o peito em chamas, 
Embora disfarce a dor;
A pessoa que te agride
É sempre, quando reponte, 
Deserto pedindo fonte, 
Angústia esmolando amor.
Também nós, além do mundo, 
Buscando as Luzes Supremas, 
Atravessamos problemas, 
Exame de amor e paz;
Alma querida, o ofensor,
Nas sendas de cada dia,
É um teste que Deus te envia 
Para saber como estás.

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