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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Ante o Cristo Consolador



Ante o
Cristo Consolador
Emmanuel
por Chico Xavier
Reformador (FEB) Abril 1955

            Nas consolações e tarefas do Espiritismo, é necessário que o coração vibre acordado em sintonia com o cérebro para que não venhamos a perder valiosas oportunidades no tempo.

            Provarás a sobrevivência da alma além da morte através de testemunhos insofismáveis da experimentação, entretanto, que calor apresentará semelhante esforço, se não auxilias o aperfeiçoamento moral do Espírito em peregrinação na carne?

            Movimentarás equações filosóficas) anunciando à mente do povo os princípios da reencarnação, contudo que adiantarão teus assertos, se não ofereces ao próximo os recursos indispensáveis à sublimação da vida interior?

            Aproveitarás a mediunidade, distribuindo ideias novas e novas convicções entre os homens sedentos de esperança, por intermédio da argumentação irretorquível; no entanto, de que te servirá o interesse fortuito, nas revelações graciosas, se não despertas a noção de responsabilidade naqueles que te observam e ouvem?..

            Realizarás as melhores demonstrações científicas, positivando a vida consciente em outros mundos e em outras esferas de ação; todavia, de que valerá semelhante empreendimento se te não dispões a ajudar o pedaço de chão em que nasceste, contribuindo, de algum modo, na construção da Terra melhor?

            E, por isso que, quase sempre, Espiritismo sem Cristianismo é simples empresa intelectual, destinada a desaparecer no sorvedouro de caprichos da inteligência.

            Não se entrelaçariam dois mundos diferentes para o simples trabalho da pesquisa ociosa ou do êxtase inoperante.

            Não se abririam as portas do Grande Além para que o homem se infantilizasse na irresponsabilidade ou na inconsequência.

            Cristo é o ponto de equilíbrio em nosso reencontro.

            Espíritos desencarnados e encarnados, todos nos achamos em degraus diferentes da escada evolutiva.


            Sem Jesus, estaríamos confinados à sombra de nós mesmos, e, sem a disciplina do Seu Evangelho de Luz e Amor, com todas as pompas de nossa fenomenologia, convincente e brilhante não passaríamos de consciências extraviadas e irrequietas a caminho do caos. 

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