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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A Mulher Hemorrágica



A Mulher Hemorrágica
        
9,20   Ora, uma mulher atormentada por um fluxo de sangue, havia doze anos, aproximou-se Dele por trás e tocou-lhe a orla do manto.
9,21 Dizia consigo: - Se eu somente tocar na Sua vestimenta, serei curada.
9,22   Jesus virou-se, viu-a e disse-lhe: “ -Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou. Vai em paz!” E a mulher ficou completamente curada.
           
                Para Mt(9,20-22) -A Mulher Hemorrágica-, tomemos o Cap. XV   de   “A Gênese”,  de  Kardec:
           
            “É de notar-se que o efeito não foi provocado por nenhum ato da vontade de Jesus; não houve magnetização, nem imposição das mãos. Bastou a irradiação fluídica normal para realizar a cura.

            Mas, por que essa irradiação se dirigiu para aquela mulher e não para outras pessoas, uma vez que  Jesus não pensava nela e tinha a cercá-lo a multidão? É bem simples a razão.

            Considerado como matéria terapêutica, o fluido tem que atingir a matéria orgânica, a fim de repará-la; pode então ser dirigido sobre o mal pela vontade do curador, ou atraído pelo desejo ardente, pela confiança, numa palavra: pela fé do doente. Com relação à corrente fluídica, o primeiro age como uma bomba calcante e o segundo como uma bomba aspirante. Algumas vezes, é necessária a simultaneidade das duas ações; doutras, basta uma só. O segundo caso foi o que ocorreu na circunstância de que tratamos.

            Razão tinha pois Jesus para  dizer:   “Tua fé te salvou!”  Compreende-se que a fé a que ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. Assim sendo, também se compreende que, apresentando-se ao curador dois doentes da mesma enfermidade, possa um ser curado e outro não. É este um dos mais importantes princípios da mediunidade curadora e que explica certas anomalias aparentes, apontando-lhes uma causa muito natural.”
             
            Para Mt (9,21), - Tua fé te salvou... - busquemos ainda “Pão Nosso” de Emmanuel por Chico Xavier:

            “É importante observar que o Divino Mestre, após o benefício dispensado, sempre se reporta ao prodígio da fé, patrimônio sublime daqueles que O procuram.

            Diversas vezes, ouvimo-Lo na expressiva afirmação - “A tua fé te salvou.” Doentes do corpo e da alma, depois do alívio ou da cura, escutam a frase generosa. É que a vontade e a confiança do homem são poderosos fatores no desenvolvimento e iluminação da vida.

            O navegante sem rumo e que em nada confia, somente poderá atingir algum porto em virtude do jogo das forças sobre as quais se equilibra, desconhecendo, porém, de maneira absoluta, o que lhe possa ocorrer.

             O enfermo, descrente da ação de todos os remédios, é o primeiro a trabalhar contra a própria segurança. O homem que se mostra desalentado em todas as coisas, não deverá aguardar a cooperação útil de coisa alguma.

            As almas vazias embalde reclamam o quinhão em que perambulam, transformam-nas, perante a vida, em zonas de amortecimento, quais isoladores em eletricidade. Passa corrente vitalizante, mas permanecem insensíveis.

            Nos empreendimentos e necessidades de teu caminho, não te isoles nas posições negativas. Jesus pode tudo, teus amigos verdadeiros farão o possível por ti; contudo, nem o Mestre e nem os companheiros realizarão em sentido integral a felicidade que ambicionas, sem o concurso de tua fé, porque também tu és filho do mesmo Deus, com as mesmas possibilidades de elevação.”  




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