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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

De Leopoldo Cirne (Espírito)



Já que estamos estudando o livro ‘Doutrina e Prática do Espiritismo’  de Leopoldo Cirne, achamos que vale muito a pena relembrar esta mensagem do Leopoldo Cirne (Espírito) que nos chegou através do Chico Xavier:
 
Lembrando Allan Kardec

Leopoldo Cirne
por Chico Xavier

in ‘Instruções Psicofônicas 7ª Ed FEB 1995


Na noite de 31 de março de 1955, na parte final de nossas tarefas, a Instrumentação medíúnica foi ocupada pelo Espíríto Leopoldo Cirne, o grande paladino do Espiritismo no Brasil, que, com fervoroso entusiasmo, exaltou a Imorredoura figura do Codificador de nossa Doutrina. Relembrando Allan KardecCirne convida-nos, a todos nós que integramos a comunidade espirita, ao estudo metódico das obras kardequianas, que sintetizam o roteiro das verdades eternas.
           

    “Meus amigos, seja conosco a paz do Senhor Jesus.

            Celebrando hoje a coletividade espírita o octogésimo sexto aniversário da desencarnação de Allan Kardec, será justo erguer um pensamento de carinho e gratidão, em homenagem ao Codificador de nossa Doutrina, cujo apostolado nos religou ao Cristianismo simples e puro, descortinando amplos rumos ao progresso da Humanidade.

            Recordando-lhe a memória, não refletimos apenas no alvião renovador que a sua obra representa na desintegração dos quistos dogmáticos que se haviam formado no mundo pelos absurdos afirmativos da religião e pelos absurdos negativos da ciência, mas, também, na luz de esperança que o seu ministério vem constituindo, há quase um século, para milhões de almas que vagueavam perdidas nas trevas do materialismo, entre o desânimo e a desesperação.

            O Espiritismo marcha vitoriosamente na Terra, traçando normas evolutivas e colaborando, por isso, na edificação do mundo novo; entretanto, nas elevadas realizações com que se exorna, particularmente em nosso vasto setor de ação no Brasil, é imperioso não esquecer o apóstolo que, muitas vezes, entre a hostilidade e a incompreensão, batalhou e sacrificou-se para ser fiel ao seu augusto destino.

            Saudando-lhe a missão venerável, pedimos vênia para sugerir, por vosso intermédio, a todos os cultivadores de nosso ideal, localizados em nossas múltiplas arregimentações doutrinárias, a criação de núcleos de estudo das lições basilares da Codificação, com o aproveitamento dos companheiros mais entusiastas, sinceros e responsáveis, em nosso movimento libertador, a fim de que as atividades tumultuárias, seja na composição do proselitismo ou no socorro às necessidades populares, não abafem a voz clara e orientadora do princípio.

            Na distância de oitenta e seis quilômetros, além do nascedouro, a fonte estará inevitavelmente contaminada pelos elementos estranhos que se lhe agregam ao corpo móvel.

            Não nos descuidemos, assim, da corrente cristalina do manancial de nossas diretrizes, instituindo cursos de análise e meditação dos livros kardequianos para todos os aprendizes de boa-vontade.

            Estudemos e trabalhemos, amemo-nos e instruamo-nos, para melhorar a nós mesmos e para soerguer a vida que estua, soberana, junto de nós. A obra gloriosa do Codificador trouxe, como sagrado objetivo, a recuperação do amor e da sabedoria, da fraternidade e da justiça, da ordem e do trabalho, entre os homens, para a redenção do mundo.

            Não lhe olvidemos, pois, a salvadora luz e, acendendo-a em nosso próprio espírito, repitamos reconhecidamente:

            - Salve Allan Kardec! 



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