Ascensão 
 16,19 
Depois que o Senhor Jesus lhes falou, foi levado ao céu e está sentado à
direita de Deus. 
16,20  Os discípulos
partiram e pregaram por toda a parte. O Senhor cooperava com eles e confirmava
a Sua palavra com as curas que os acompanhavam. 
                Em “A Gênese”, de A. Kardec, lemos, em seu
Cap. XV, para Mc
(16,19-20): 
         “O
maior milagre que Jesus operou, o que verdadeiramente atesta sua superioridade,
foi a revolução que seus ensinos produziram no mundo, mau grado à exiguidade de
seus meios de ação. 
            Com
efeito, Jesus, obscuro, pobre, nascido na mais humilde condição, no seio de um
povo pequenino, quase ignorado e sem preponderância política, artística ou
literária, apenas durante três anos prega sua doutrina; em todo esse curto
espaço de tempo é desatendido e perseguido pelos seus concidadãos; vê-se
obrigado a fugir para não ser lapidado; é traído por um de seus apóstolos,
renegado por outro, abandonado por todos no momento em que cai nas mãos de seus
inimigos. 
            Só fazia o bem e isso não o punha ao
abrigo da malevolência, que dos próprios serviços que ele prestava tirava
motivos para o acusar. 
            Condenado
ao suplício que só aos criminosos era infligido, morre ignorado do mundo, visto
que a História daquela época nada diz a seu respeito.
            Nada escreveu; entretanto, ajudado
por alguns homens tão obscuros quanto ele, sua palavra bastou para regenerar o
mundo; sua doutrina matou o paganismo onipotente e se tornou o facho da
civilização.
             Tinha
contra si tudo o que causa o malogro das obras dos homens, razão por que
dizemos que o triunfo alcançado pela sua doutrina foi o maior de seus milagres,
ao mesmo tempo que prova ser divina a sua missão. 
            Se, em vez de princípios sociais e
regeneradores, fundados sobre o futuro espiritual do homem, ele houvesse legado
à posteridade alguns fatos maravilhosos, talvez hoje mal o conhecessem o nome.”
 
 
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