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sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Sugestões cristãs - 3 - Para edificação dos lares

 

Sugestões cristãs - 3

por Luiz de Oliveira    Reformador (FEB) Setembro 1924

 - Para edificação dos lares -

                       A mulher é o lar, o lar é a oficina organizada pela Vontade Suprema, para formação e desenvolvimento da espécie humana. O homem é a sociedade, a sociedade é o campo de ação em que se exteriorizam as ideias e onde, apurando os sentimentos de fraternidade, os que trabalham garantem a subsistência e o conforto de que necessitam em seus lares.

             A mulher no lar, consagrada a seus deveres de mãe, esposa, filha ou Irmã, personificando a concórdia, modelando-se pelas virtudes da sacrossanta mãe, esposa que Jesus nos indicou na manjedoura, a partir do momento em que se tornou visível para os olhos mortais das multidões terrenas; a mulher exemplar, que se compenetra de sua tarefa educadora e desta se não desvia para o exercício de funções incompatíveis com o seu sexo e com a índole da missão amorosa e santa que a sua natureza essencialmente criadora lhe assina-la no plano da existência: a mulher, enfim, que se não desvia desse prisma modelado pela Mãe Santíssima e nessa esfera, em que Deus a deseja, se coloca; que sabe, por isso, manter-se dentro das normas moralizadoras recomendadas pelo divino Mestre, nos primeiros anos da era cristã, quando lhe sendo a adúltera submetida a julgamento, para que fosse apedrejada, compassivo e bom lhe disse: “Eu também te não condeno: vai e não peques mais”; a mulher que a essa divina recomendação se subordina assume o lugar que lhe é destinado pelo Senhor para o exercício da vida planetária e por tal modo se dignifica sob as vistas da Divindade, que esta lhe transmite à alma fulgurações e energias que a santificam, transformando-lhe o lar num prodigioso templo de onde a paz e a felicidade se irradiam para a edificação dos povos.

             A mulher, por conseguinte, é o lar, é o berço acolhedor que conforta, acalenta e esclarece a infância, preparando-a, solicita e vigilante, para os voos do Espírito, para os surtos da inteligência e do sentimento da humildade, por que se devem caracterizar, os homens, dos gestos de amor, pelas ações altruísticas, pelos empreendimentos nobres, pacificadores e distintos, em que se façam meritórios e se espiritualizem pela prática incessante da cordialidade fraterna.

             A mulher, que assim não procede, que desatende às suas obrigações de mãe, desconhece os seus deveres e se transforma, por isso, em autora de sua própria infelicidade. Mas, a que se norteia por essa visão superior, que vimos de sugerir, com a benção de Deus, iluminada por Jesus, corporificando as virtudes da soberana Mãe elas mães, sob a orientação disciplinadora dos Emissários do Alto, vê no homem a sociedade e na sociedade reflexo dos lares, pelos quais é responsável perante o Supremo Autor de sua vida espiritual.


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