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domingo, 25 de outubro de 2020

Ainda um pouco de tempo...

Ainda um Pouco de Tempo         

 16,16  “-Ainda um pouco de tempo, e já não Me vereis e, depois, mais um pouco de tempo  e Me tornareis a ver, porque vou para junto do Pai” 

16,17  Nisso, alguns de seus discípulos,  perguntavam   uns   aos   outros: -Que é isso que Ele diz: Ainda um pouco de tempo e não Me vereis, e, depois, mais um pouco de tempo e Me tornareis a ver?  E que significa também: -Vou para o Pai! 

16,18 Diziam então: -Que significa este “pouco de tempo” de que fala? -Não sabemos o que Ele quer dizer! 

16,19 Jesus notou que Lho queriam perguntar e disse-lhes: “-Perguntais uns aos outros acerca do que Eu disse: Ainda um pouco de tempo e não Me vereis, e depois mais um pouco de tempo e Me tornareis a ver. 

16,20  Em verdade, em verdade vos digo, haveis de estar tristes mas, a vossa tristeza se converterá em alegria. 

16,21 Quando a mulher está para dar a luz, sofre porque veio a sua hora mas, depois que deu a luz à criança, já não se lembra da aflição, por causa da alegria que sente de haver nascido seu filho 

16,22 Assim também vós, sem dúvida, agora estais tristes, mas hei de ver-vos outra vez, e o vosso coração se alegrará e ninguém vos tirará a vossa alegria. 

16,23 Naquele dia não Me perguntareis mais coisa alguma. Em verdade, em verdade vos digo, o que pedirdes ao Pai em Meu nome, Ele vo-lo dará”

             Para Jo (15,20) -Alegria Cristã -  vejamos  “Caminho, Verdade e Vida” (Ed. FEB), de Emmanuel, com psicografia de Francisco C. Xavier:

             “Nas horas que precederam a agonia da cruz, os discípulos não conseguiram disfarçar a dor, o desapontamento. Estavam tristes. Como pessoas humanas, não entendiam outras histórias que não fossem as da Terra. Mas,  Jesus, com vigorosa serenidade, exortava-os: “Na verdade, na verdade, vos digo que vós chorareis e vos lamentareis; o mundo se alegrará e vós estareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria.”

            Através de séculos, viu-se no Evangelho um conjunto de notícias dolorosas - um Salvador abnegado e puro conduzido ao madeiro destinado aos infames, discípulos debandados, perseguições sem conta, martírios e lágrimas para todos os seguidores...

            No entanto, essa pesada bagagem de sofrimentos constitui os alicerces de uma vida superior, repleta de paz e alegria. Essas dores representam auxílio de Deus à terra estéril dos corações humanos. Chegam como adubo divino aos sentimentos das criaturas terrestres, para que de pântanos desprezados nasçam lírios de esperança.

            Os inquietos salvadores da política e da ciência, na crosta planetária, receitam repouso e prazer a fim de que o espírito chore depois, por tempo indeterminado, atirado aos desvãos sombrios da consciência ferida pelas atitudes criminosas. Cristo, porém, evidenciando suprema sabedoria, ensinou a ordem natural para a aquisição das alegrias eternas, demonstrando que fornecer caprichos satisfeitos, sem advertência e medida, às criaturas do mundo, no presente estado evolutivo, é depor substâncias perigosas em mãos infantis. Por esses motivo, reservou trabalhos e sacrifícios aos companheiros amados, para que se não perdessem na ilusão e chegassem à vida real com valioso patrimônio da estáveis edificações.

            Eis por que a alegria cristã não consta de prazeres de inconsciência, mas da sublime certeza de que todas as dores são caminhos para júbilos imortais.”

 


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