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terça-feira, 25 de março de 2014

Ainda o corpo fluídico de Jesus


Ainda o corpo
fluídico de Jesus

Luciano dos Anjos
Reformador (FEB) Maio 1962

            Depois do progresso alcançado pelo Espiritismo científico e - mais do que isso - publicadas as obras mais recentes de André Luiz, não seria curial que ainda houvesse os que porfiam na hipótese carnal do corpo de Jesus. E nestas colunas já não nos preocuparemos em repetir os arrazoados daqueles que, mais autorizados do que nós, fulminaram esse absurdo cristológico. Todos os argumentos bíblicos foram já seguramente alinhados, revelando a consistência da doutrina oferecida a Roustaing. O próprio Redentor cuidou de proclamar-se várias vezes de natureza extra-humana e os Evangelhos estão refertos de revelações nesse sentido. Por outro lado, o aprimoramento da cultura científica, precipuamente no campo do psiquismo experimental, terá por certo rematado a questão, à qual não tem faltado, para melhor dissecá-la, a profundidade das lições que modernamente nos veem do Além. "Evolução em Dois Mundos", por exemplo, é mensagem em que sobejam as melhores noções sobre a natureza do psicossoma e seus extraordinários recursos. Bastaria esse trabalho, talvez, para explicar que nada estranho ou muito menos impossível houvera na constituição do corpo de que se serviu o Mestre. Assim, não buscaremos repetir esses aspectos da questão, por demais e muito inteligentemente já aproveitados por confrades de maior gabarito. Aos que se não convenceram ainda, gostaríamos tão só de conduzi-los a uma nova análise, qual seja, pura e simplesmente, a do bom-senso. Os dados do bom-senso são o ponto, de partida e o fundamento toda a ciência. "As teorias, em manifesta contradição com o bom-senso, com uma lógica rigorosa e com os dados positivos já adquiridos, devem ser rejeitadas" - afirmou Allan Kardec, no seu "Evangelho segundo o Espiritismo". Trata-se da aplicação perfeita da razão para julgar ou raciocinar em cada caso particular da vida. O bom-senso, pois, deve significar o quer ponto de vista majoritário duma classe de alto nível filosófico, que julga e raciocina. Quando um círculo inteligente e culto comunga com honestidade num mesmo princípio, é de esperar neste resida, até prova em contrário, alguma grande verdade, ainda que incompleta, parcial ou relativa. Dizemos "inteligente" e "culto" porquanto reconhecemos que as maiorias por si só nunca foram critério de verdade alguma. Mas, quando as melhores expressões do Espiritismo (do bom e sadio Espiritismo) pugnam por certo preceito, diz-nos o bom-senso que é hora de enfileirarmo-nos a seu lado. No que respeita ao corpo fluídico de Jesus já temos a honestá-lo a boa lógica e o consenso dos homens de escol da Doutrina. Não nos parece sensato que, em se tratando de hipótese falsa, a personalidade perispiritual de Jesus pudesse arregimentar em sua defesa e propagação tantos e tão festejados do  lidadores da seara espírita, encarnados e desencarnados , Vejamos, num relance, quantos poderíamos referir em face de obras ou mensagens  conhecidas.

            Convém lembrar inicialmente que o próprio Codificador não via contra senso na revelação rusteniana, apenas transferindo ao futuro a sua comprovação. Leymarie, seu amigo e sucessor na direção da "Revue Spirite", confessa que Kardec só não foi definitivo na aceitação da ideia do corpo fluídico porque os fenômenos de materialização ainda não tinham, àquela época,  recebido o beneplácido da ciência especializada. Para Kardec, o termo fluídico ainda encerrava um sentido estritamente etimológico, significando uma sombra, um gás, um fantasma. Hoje, porém, entendemos a formação de um corpo fluídico como passível de afetar todas da matéria humana, inclusive a tangibilidade absoluta.

            Entre os médiuns,  registemos por exemplo o nome de  Zilda Gama. Longe de ser considerada uma mensagem médium qualquer, Zilda Gama foi quem psicografou as imortais obras de Vítor Hugo, como "Dor Suprema", "Do Calvário ao Infinito", "Na Sombra e na Luz", "Redenção" e "Almas Crucificadas". Pois bem; no seu "Diário dos Invisíveis", edição de 1929, págs. 241/263, lê-se uma mensagem do próprio Allan Kardecl datada de 17-VII-1913, intitulada "O Corpo de Jesus", e da qual extraímos os seguintes trechos:

            "Jesus, quando baixou à Terra, não, era mais ser materializado, sujeito às enfermidades, às contingências fisiológicas." "Seu nascimento, sua existência, sua "morte", não se assemelham aos de todos os homens." "Ainda vos direi relativamente ao corpo de Jesus: não era o envoltório de seu períspirito igual ao do homem planetário, mas ao do sideral." "Possuis, pois, um organismo quintessenciado e apuradíssimo." "Era esse organismo, aparentemente, igual ao de qualquer criatura encarnada, parecendo constituído de músculos e ossos, mas de fato não o era, pois os elementos de que se compunha estavam de tal sorte sujeitos ao influxo espiritual de Jesus que seriam dissolvidos no instante em que ele o quisesse”

            América Delgado, outra médium notável, psicografou em 1932, em Belém do Pará, o conhecido livro de autoria de Guerra Junqueiro, "Funerais da Santa Sé", cuja pág. 69, da 3." edição, inclui o poema "O Corpo de Jesus". A certa altura, lê-se: "Jesus não foi jamais involucrado em lama!" Este, o verso principal; todo o, poema, encerra belíssima e lírica explicação rimada do corpo fluídico de Jesus.

            Na atualidade não é possível deixar de reconhecer no bom e humilde Chico Xavier  o mais alto padrão de mediunidade psicográfica do mundo contemporâneo.
Pois é de obra sua, ditada pelo Espírito Humberto de Campos e intitulada “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", que vamos retirar da pág. 137, 6ª edição, 1957, estas linhas.

            "Segundo os planos de trabalho do mundo invisível, o grande missionário (Kardec), no seu maravilhoso esforço de síntese, contaria com a cooperação de uma plêiade de auxiliares da sua obra, designados particularmente para coadjuvá-lo, nas individualidades de João Batista Roustaing) que organizaria o trabalho da fé; de Léon Denis, que efetuaria o desdobramento filosófico; de Gabriel Delanne, que apresentaria a estrada científica, e de Camilo Flammarion, que abriria a cortina dos mundos" ...

            Ainda de Chico Xavier temos a obra "O Consolador", ditada por Emmanuel, em cuja edição de 1959, à pág. 158, acha-se a pergunta 28ª, respondida da seguinte maneira:

            "Antes de tudo, precisamos compreender que Jesus não foi um filósofo e nem poderá ser classificado entre os valores propriamente humanos tendo-se em conta os valores divinos de sua hierarquia espiritual, na direção das coletividades terrícolas."

            Mais adiante, nesse mesmo trabalho, perguntado sobre o sacrifício de Jesus, que não teria sido completo sem o máximo de dor material, tal como exigem os pregadores do corpo de carne do Mestre, assim responde Emmanuel:

            "A dor material é um fenômeno como o dos fogos de artifício, em face dos legítimos valores espirituais. ( ... ) Imaginai, pois, o Cristo, que se sacrificou pela Humanidade inteira e chegareis a contemplá-Lo na imensidade da sua dor espiritual,  augusta e indefinível, para a nossa apreciação restrita e singela. ( ... ) Examinados esses fatores, a dor material teria significação especial para que a obra cristã ficasse consagrada? A dor espiritual) grande demais para ser compreendida, não constituiu o ponto essencial da sua perfeita renúncia pelos homens?

            Finalmente, a págs. 154/155, explicando a diferenciação entre "Anjo" e "Espírito Eleito", afirma Emmanuel, confirmando com a sua autoridade ensinamento já contido n'''Os Quatro Evangelhos" de Roustaing, no que tange à ascensão dos seres que nunca encarnaram:

            " ... O Eleito, porém, é aquele que se elevou para Deus em linha reta, sem as quedas que nos são comuns, sendo justo afirmar que o orbe terrestre só viu um eleito, que é Jesus-Cristo."

            Mas, de Emmanuel, já que citamos seu nome, há mais. Prefaciando a obra de Antônio Lima, intitulada "Vida de Jesus", escreve a certa altura: "Os homens devem saber que o Missionário Divino não viveu a mesma lama de suas existências de inquietações e de amarguras" (página 9, edição 1951). Quanto ao trabalho de Antônio Lima, por sinal em estilo literário maravilhoso, vamos encontrar nele vários capítulos em que advoga o corpo fluídico de Jesus, com argumentação robusta e abundante.

            Pelo médium Frederico Pereira da Silva Júnior tivemos a monumental obra "Jesus Perante a Cristandade", ditada pelo glorioso Francisco Leite Bittencourt Sampaio'; Toda ela resume um florilégio de ensinamentos profundos sobre os Evangelhos, em meio aos quais avulta a propugnação do corpo extra-humano do Mestre:

            "Jesus tomou um corpo celeste"(pág. 23);

            "Jesus tomando um corpo aparentemente material (pág. 29);

            "o tênue véu de carne aparente que envolveu o Divino Mestre" (pág. 33);

            " ... nos livros de Allan Kardec, na revelação dado a Roustaing... encontram os bem intencionados grande fonte, onde podem beber, à farta, os ensinamentos do Nosso Divino Mestre"... (págs. 175/176);

            " ... 0 que em abundância prova que o corpo, que o revestia, era de natureza
fluídíca" (pág. 206);

            " ...restabelecendo as suas condições que sempre foram puramente fluídicas" (pág. 254);

            "Retomando o seu corpo fluídico" (pág. 259); etc.

            A edição consultada é de 1932. À guisa de apresentação desta obra, encontramos algumas palavras subscritas por Adolfo Bezerra de Menezes, Antônio Luís Sayão, Luís Antônio dos Santos, Pedro Richard, José Antônio de Matos Cid, Tiago Beviláqua, José Dias de Carvalho Neto, João Augusto Ramos da Silveira, José Luís de Almeida, José Augusto Ramos da Silveira, Cândido José de Abrantes e Pedro Luís de Oliveira Sayão. Notem bem o nome que encabeça a relação: Bezerra de Menezes. E, dentre outras afirmativas, encontramos à pág. 273 dessa espécie de posfácio:

            "Nada podemos acrescentar a este livro, cuja contextura intelectual e moral é de resistir à ação dos séculos; podemos, porém, dar testemunho de que ele foi ditado mediunicamente pelo Espírito que, na vida do tempo, foi o notável poeta cristão, Dr. Francisco Leite Bittencourt Sampaio - e o nosso testemunho é verdadeiro." E, mais adiante, à pág. 275: "Nessa importantíssima peça, o alto Espírito que a ditou faz sentir, com veemência, a necessidade de cerrarem fileiras os que desejam ser verdadeiros discípulos de Jesus, no intuito de restabelecer-se e firmar-se, em espírito e verdade, a puríssima doutrina do Evangelho.”

            Ainda de Bittencourt Sampaio, temos o imortal poema "A Divina Epopeia", escrito enquanto o autor ainda era encarnado, e onde se divulga com entusiasmo a doutrina de Roustaing.

            Em "Do País da Luz", obra mediúnica que celebrizou Fernando de Lacerda, encontramos uma comunicação de Napoleão Bonaparte em que também se mostra a diferença entre Espíritos eleitos e Espíritos escolhidos, a exemplo da distinção que Roustaing de certa forma faz entre "Eleitos" e "Anjos". E, arrematando o ensinamento, consta: “O eleito foi Jesus. Aquele era o dileto filho d'Ele, o Agnus Dei, o Justo Divino; eleito para regenerar o homem pela bondade, pela unção, pela palavra."

            O Reverendo' G. Vale Owen, grande militante do Espiritismo, em seu livro "A Vida Além do Véu", prefaciado pelo erudito confrade inglês A. Conan Doyle, afirma à pág. 198, dissertando sobre a prece: "Muito acima de nós, está a esfera do Cristo, de gloriosa intensidade de luz e imponente beleza. A nossa prece vai ao Pai por intermédio d'Aquele que veio à Terra e se manifestou aos homens com o nome de Cristo."

            Quanto ao chamado "Allan Kardec Brasileiro” - Adolfo Bezerra de Menezes -, temos pronunciamento ainda mais categórico, extraído da "Gazeta de Notícias" de 22 de Abril de 1902: "Roustaing, o mais moderno missionário da lei, que em muitos pontos vai além de Allan Kardec, porque é inspirado como este, mas teve por missão dizer o que este não podia, em razão do atraso da Humanidade." "Roustaing confirma o que ensina Allan Kardec, porém adianta mais que este." "É, pois, um livro precioso e sagrado o de Roustaing." "Quem compreende a progressividade da revelação não pode recusar preito a Roustaing."

            De Antônio Luís Saião, espírito pioneiro da Doutrina no Brasil e batalhador dos tempos mais difíceis, temos a publicação da obra "Elucidações Evangélicas", que dispensa quaisquer transcrições porque foi escrita especialmente para reproduzir, em linguagem mais concisa e com melhor objetividade, o trabalho em quatro volumes de J. B. Roustaing. Convém apenas salientar que ganhou o aplauso de muitos espíritas de nomeada, dentro os quais, por exemplo, Pedro Richard, que assim se expressava no primeiro número do "Reformador" dado à luz após a desencarnação do autor de "Elucidações Evangélicas", em 1904: "Estudos Evangélicos (na reedição apareceu com o nome de Elucidações), livro que tantos e tão relevantes serviços tem prestado aos que se entregam ao estudo da Doutrina Espírita .” E Bezerra de Menezes, por seu turno, dizia na "Gazeta de Notícias": "Quem quiser colher, em Roustaing, os frutos preciosos de sua inspiração, muito lucrará estudando o livro (os livros) de Sayão, É chave de ouro, que ninguém deve desprezar."

            Em "Síntese de O Novo Testamento", de Mínimus (pseudônimo de A. Wantuil de Freitas, atual presidente da Federação Espírita Brasileira), deparamos com as seguintes notas de rodapé, na 1ª edição, 1947:

            "Jesus, como o Anjo que guiou Tobias, era um agênere; fazia e desfazia o seu corpo quando queria" (pág. 77); "Esse aparente despautério (Jesus ignorando sua mãe e seus irmãos) está explicado satisfatoriamente na obra "Revelação da Revelação", II vol., n.º 163": "Jesus afirmou, portanto, que era ele tal qual o era antes da crucificação, com o mesmo corpo. Admitir, pois, o contrário, seria atribuir-lhe uma falsidade. "

            São de "O Livro de Tobias", edição da FEB, os seguintes trechos: "A revelação desse mistério nos foi dada pelos Espíritos superiores através da sublime medi unidade de Mme. Collignon, e publicada por João Batista Roustaing, nos quatro alentados volumes que formam a mais grandiosa obra mediúnica até hoje publicada sobre a Missão de Jesus." "Quem lança a dúvida sobre o valor de uma grande obra mediúnica, como as de Kardec ou Roustaing, já aceitas como fundamentais por muitas sociedades espíritas e pelos nossos maiores pioneiros, está trabalhando para secar aquela fonte de vida, para destruir o movimento e o Espiritismo mesmo, por melhores que sejam as suas intenções e convicções." "Todas as campanhas do orgulho e da vaidade passam, mas jamais desaparecerão os ensinos dos grandes Missionários, como são, de fato, Allan Kardec e Roustaing." (1944, páginas 68/71/73.)

            Relacionemos rapidamente, ainda, alguns outros trabalhos notáveis a respeito do importante tema, todos eles contendo aspectos de esclarecimentos e uma pletora de documentação em favor do corpo extraterreno do Salvador: "Elos Doutrinários", do erudito mestre Ismael Gomes Braga; "O Cristo de Deus", do saudoso Manuel Quintão; "A Personalidade de Jesus", produzido pelo talento invulgar de Leopoldo Cirne; "Jesus, nem Deus nem Homem", de autoria do gigante do Espiritismo no Brasil, o engenheiro Luís Olimpio Guillon Ribeiro, por sinal o tradutor das últimas edições de "Os Quatro Evangelhos". Não transcrevemos trechos desses trabalhos, porquanto foram feitos com igual objetivo que o nosso. Aconselhamos assim a leitura, integral deles, visto não tratarem doutro assunto senão esse mesmo. Embora sem obras editadas, registemos ainda os nomes de Aristides Spínola, Geminiano Brasil, Raimundo Ewerton Quadros, primeiro presidente da Federação Brasileira e primeiro tradutor de "Os Quatro Evangelhos", de Roustaing, além de muitos outros, naturalmente, que a memória não nos suscita.

            São todos homens de grande envergadura moral e intelectual, que desde muitos anos vêm referendando e propagando com entusiasmo a doutrina da personalidade fluídica de Jesus. Ora, diante de tão seleta e requintada plêiade de estudiosos sinceros da Doutrina Espírita, todos defensores árduos dessa tese mais lógica e mais plausível, seria pois contrariar o mais superficial bom-senso se nos obstinássemos ainda em falar na carne do corpo do Mestre. Por isso - inclusive - um dia despertamos e mudamos também de pensar. Aos que ainda vacilam, deixamos aqui uma nova ponderação amiga: já não tanto pelas provas científicas nem pela argumentação que esborda dos próprios Evangelhos; ao menos tendo em conta que tantos e tão conceituados espiritistas não poderiam durante tanto tempo estar sendo enganados; ao menos meditando em que Ismael, o Guia Espiritual do Brasil, não permitiria que se difundisse assim uma mentira dessa natureza; ao menos reconhecendo que a Federação Espírita Brasileira, órgão de cúpula do Espiritismo no Brasil, quiçá no mundo, não insistiria na propaganda de uma ilusão; ao menos em nome do menor bom-senso, comecem, os que ainda relutam, a meditar seriamente na questão e nos testemunhos graves que acima registamos. E venham afinal cerrar fileiras com os que querem o Governador Espiritual do Planeta isento, pela sua natural grandeza, da conspurcação que a matéria empresta ao Espírito falido.

Um comentário:

  1. As explicações do amigo não nos convencem. Se colocou o Dr. Bezerra como um comandante da autarquia Espírita, o que seria então J. Herculano Pires, que Chico conceituou do maior metro com relação a Doutrina Espírita? Veja que Emmanuel deu uma resposta conflitante com relação as Almas Gemeas e tentou em outra época corrigir o que tinha falado através do Chico. O próprio Emmanuel disse que se o que ele falasse estivesse contrário a Kardec, que esquecesse. A questão do corpo fluidico de Jesus é ponto sustentado em A Genese - de Allan Kardec, o Mestre que foi auxiliado pelos Espíritos do senhor. Realmente as colocações do amigo não são sustentadas pela Doutrina Espírita.

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