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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

O Fim da Tempestade

O Fim da Tempestade

 8,23  Subiu Ele a uma barca com seus discípulos.
8,24   De repente, desencadeou-se sobre o mar uma tempestade tão grande, que as ondas cobriam a barca. Ele, no entanto, dormia.
8,25 Os discípulos achegaram-se a Ele e o acordaram, dizendo: - Senhor, salva-nos, nós pereceremos!        
8,26 E Jesus perguntou: “Porque este medo, onde está a vossa fé?” Então, levantou-se, deu ordem aos ventos e ao mar e fez-se grande calmaria.
8,27 Admirados, diziam: -Quem é este homem a quem até os ventos e o mar obedecem? 

        Sobre Mt (8,23-27) -Tempestade Aplacada - encontramos, no livro  de  Antonio L.  Sayão,
“Elucidações Evangélicas”, a seguinte lição:

            “Segundo já foi explicado, Jesus, como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais lhes que regem as combinações e aplicações.

            Ora, dados esse conhecimento e esse poder, tão fácil lhe era curar uma enfermidade, como aplacar uma tormenta, modificando as condições dos elementos que as produzem, todos de natureza fluídica, fazendo cessar entre eles o desequilíbrio que as ocasiona”


            Para Mt (8,26) -Onde está a vossa fé?... - , busquemos   “Caminho, Verdade e Vida”, de Emmanuel por Chico Xavier, os seguintes comentários:

            “A tempestade estabelecera a perturbação no ânimo dos discípulos mais fortes.

            Desorientados, ante a fúria dos elementos, socorrem-se de Jesus, em altos brados.

            Atende-os o Mestre, mas pergunta depois:

            - Onde está a vossa fé ?

            O quadro sugere ponderações de vasto alcance. A interrogação de Jesus indica claramente a necessidade de manutenção da confiança, quando tudo parece obscuro e perdido. Em tais circunstâncias, surge a ocasião da fé, no tempo que lhe é próprio.

            Se há ensejo para trabalho e descanso, plantio e colheita, revelar-se-á igualmente a confiança na hora adequada. Ninguém exercitará otimismo, quando todas as situações se conjugam para o bem-estar. É difícil demonstrar-se amizade nos momentos felizes.

             Aguardem os discípulos, naturalmente, oportunidades de luta maior, em que necessitarão aplicar mais extensa e intensivamente os ensinos do Senhor. Sem isso, seria impossível aferir valores.

            Na atualidade dolorosa, inúmeros companheiros invocam a cooperação direta do Cristo. E o socorro vem sempre, porque é infinita a misericórdia celeste, mas, vencida dificuldade, esperem a indagação:

            - Onde está a vossa fé?
           
            E outros obstáculos sobrevirão, até que o discípulo aprenda a dominar-se, a educar-se e a vencer, serenamente, com as lições recebidas.”     



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