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quinta-feira, 7 de março de 2019

O Empregado Infiel



O Empregado Fiel

         24,45  “Quem é, pois, o empregado fiel  e prudente que o Senhor colocou à frente de sua família, para dar-lhes o alimento no momento oportuno? 24,46  Bem aventurado aquele empregado a quem seu senhor, na sua volta, encontrar procedendo assim! 24,47  Em verdade vos digo: Ele o colocará como responsável por todos os seus bens. 24,48  O mau empregado, porém, diz em seu coração: - O patrão está demorando, 24,49  e começa a bater nos companheiros, a comer e a beber com os bêbados. 24,50  o patrão desse empregado virá num dia que ele não espera e em hora que ele não sabe 24,51  e o fará em pedaços, dando-lhe o mesmo destino que aos hipócritas. Ali haverá choro e ranger de dentes! 24,52  Por isso, estai também vós preparados porque o Filho virá numa hora em que menos pensares.”


        Para Mt (24,45-51) -O Empregado Fiel - Parábola - leiamos Antônio Luiz Sayão, em “Elucidações Evangélicas”(Ed FEB):

            “Estas palavras do Mestre, apropriadas, com todas as que Ele pronunciou, aos tempos e ás inteligências, se aplicam aos que tomaram o encargo de dirigir seus irmãos, de os conduzir pelo caminho do progresso, de espargir sobre eles a luz. Felizes dos que, servos fiéis e prudentes, distribuírem a tempo e a hora o alimento, dando a cada um a luz e a verdade de que necessitar e que puder receber. Grande recompensa terão, vendo abrir-se cada vez mais, diante de seus passos, a estrada que, levando à perfeição, dá acesso ao trono do Senhor onipotente, que então os fará partícipes de sua inteligência, do seu poder e do seu amor, na vida e na harmonia universal.
            Os que, porém, abusam da sua autoridade, da confiança de que são indignos, para transviar os que deviam ser por eles guiados; para mais apertar a venda nos olhos dos que deviam ser por eles esclarecidos e se entregam às voluptuosidades humanas, lançando mão de bens em que não deveriam tocar, sequer, esses serão severamente punidos. Responderão pelas suas faltas e pelas que tenham induzido outros a cometer.
            Maus servos, eles irão, exilados, para mundos inferiores, para o meio dos “infiéis”, servir de guias a “cegos” e de instrutores a “surdos”. Lamentarão aí amargamente não haverem desempenhado a missão de que se incumbiram, quando se achavam entre seres inteligentes, capazes de os compreender. Sofrerão horrivelmente e tanto mais, quanto mais adiantados tenham sido no planeta terreno.
            É esta uma lição que se aplica a todos os que pediram e obtiveram a missão de dirigir seus irmãos pela senda do progresso físico, moral e intelectual. As palavras do Mestre, de onde essa lição decorre, embora se refiram a coisas de ordem espiritual, também se nos aplicam, no tocante às coisas de ordem temporal, do ponto de vista assim da recompensa, como das consequências dolorosas.”

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