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sábado, 30 de março de 2019

Conspiração dos sacerdotes



Conspiração dos Sacerdotes

26,1 Quando Jesus acabou todos esses discursos, disse a seus discípulos:
26,2 “-Sabeis que daqui a dois dias será a Páscoa 
e o Filho será traído para ser crucificado.”
26,3 Então, os sacerdotes e os anciãos do povo 
reuniram-se no pátio do sumo-sacerdote, chamado Caifás.
26,4 E deliberaram sobre os meios de prender a Jesus 
por astúcia e de o matar; 
26,5 E diziam: -Sobretudo, não seja durante a festa. 
         Poderá haver tumulto entre o povo.                                                                               
                    
            Para  Mt (26,1-5)  -Conspiração dos Sacerdotes -  leiamos Luiz Sérgio por Irene Pacheco Machado em “Dois Mundos Tão Meus”:

            “Buscava eu, ansiosamente, no teatro vivo, os ensinamentos do Senhor. Cristo aparecia vivo, bem vivo, diante dos meus olhos, expulsando do Templo os que o profanavam.
            Via-o, agora, profanado como antes.

             Jesus olhava os animais mortos, inocentes vítimas, e o seu sangue recolhido pelos sacerdotes e derramado sobre o altar, sem compreender como os judeus consentiam que ocorressem essas cenas tão cruéis de derramamento de sangue.

             Aqueles sacerdotes haviam endurecido suas almas pelo egoísmo e pela avareza.

             Eles não estavam preocupados em pregar a palavra de Deus mas sim em transformar aquele lugar num meio de auferir lucro.

             E o Mestre, com olhar tristonho, proferia as palavras de Samuel:

            Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à Palavra do Senhor? Eis que obedecer é melhor do que o sacrifício e o atender melhor do que a gordura de carneiros (I Samuel 15,22)
            E ainda citou Isaías:

            Ouvi a palavra do Senhor, príncipes de Sodoma e Gomorra; prestai ouvidos à lei do nosso Deus, ó povo de Gomorra. De que me serve a multidão de vossos sacrifícios? diz o Senhor. Já estou farto dos holocaustos de carneiros e de gordura de animais; e não folgo com o sangue dos bezerros, nem dos carneiros, nem dos bodes. Quando vindes para comparecerdes diante de mim, quem requereu isto de vossas mãos, que viésseis pisar meu átrio?  Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos, de diante de meus olhos, cessai de fazer o mal, aprendei a fazer o bem; praticai o que é reto, ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão, tratai da causa das viúvas. (Isaías 1,10-12 e 16-17) 

            Os sacerdotes e príncipes voltaram-se para Ele e o penetrante olhar de Jesus percorria todo o pátio do Templo.

            Pouco a pouco, eles foram fugindo, afastando-se sem olhar para trás.

            Os sacerdotes e príncipes ouviam em silêncio as repreensões de Jesus, sem se defender, entretanto, ficaram enfurecidos, decididos a armarem-Lhe ciladas.

            E assim, diante de nossos olhos, continuou Jesus Sua peregrinação, ofertando a cada ser deste Planeta  grandes  exemplos  de  amor  e  humildade.

            No entanto, a Seu lado caminhavam espias que fingiam ser Seus seguidores; eram fariseus e herodianos que ao lado de Jesus dissimulavam amizade, esperando a hora de levar aos sacerdotes algum fato que O incriminasse...”

         Para   Mt  (26,1-5)  -Anúncio de sua Crucificação - repete-se Antônio Luiz Sayão em
“Elucidações Evangélicas”:

            “De novo, neste passo, a seus discípulos anunciou Jesus “sua morte”, segundo a maneira de ver dos homens, e também a sua crucificação.” 

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