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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Seguir ao Senhor


Seguir ao Senhor

 8,18  Certo dia vendo-se no meio de grande multidão, ordenou Jesus que o levassem para a outra margem do lago.
8,19 Nisso, aproximou-se dele um escriba e lhe disse: - Mestre, seguir-te-ei para onde quer que fores.
8,20 Respondeu Jesus: “As raposas têm suas tocas e as aves do céu seus ninhos, mas o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça.”

         Para Mt (8,18-20) -Seguir ao Senhor, leiamos a Humberto de Campos em “Boa Nova”:

Fidelidade a Deus

            Depois das primeiras prédicas de Jesus, respeito aos trabalhos ingentes que a edificação do reino de Deus exigia dos seus discípulos, esboçou-se na fraterna comunidade um leve movimento de incompreensão. Quê? pois a Boa Nova reclamaria tamanhos sacrifícios? Então o Senhor, que sondava o íntimo de seus companheiros diletos, os reuniu, uma noite, quando a turba os deixara a sós e já algumas horas haviam passado sobre o pôr do sol.

            Interrogando-os vivamente, provocou a manifestação dos seus pensamentos e dúvidas mais íntimas. Após escutar-lhes as confidências simples e sinceras, o Mestre ponderou:

            - Na causa de Deus, a fidelidade deve ser uma das primeiras virtudes. Onde o filho e o pai que não desejam estabelecer, como ideal de união, a confiança integral e recíproca? Nós não podemos duvidar da fidelidade do Nosso Pai para conosco. Sua dedicação nos cerca os espíritos, desde o primeiro dia. Ainda não o conhecíamos e já ele nos amava. E, acaso, poderemos desdenhar a possibilidade da retribuição?  Não seria repudiarmos o título de filhos amorosos, o fato de nos deixarmos absorver no afastamento, favorecendo a negação?

            Como os discípulos o escutassem atentos, bebendo-lhe os ensinos, o Mestre acrescentou:

            - Tudo na vida tem o preço que lhe corresponde. Se vacilais receosos ante as bênçãos do sacrifício e as alegrias do trabalho, meditai nos tributos que a fidelidade ao mundo exige. O prazer não costuma cobrar do homem um imposto alto e doloroso? Quanto pagarão, em flagelações íntimas, o vaidoso e o avarento? Qual o preço que o mundo reclama ao gozador e ao mentiroso?

            Ao clarão alvacento da Lua, como pai bondoso rodeado de seus filhinhos, Jesus reconheceu que os discípulos, diante das suas cariciosas perguntas, haviam transformado  a atitude mental, como que iluminados por súbito clarão.

            Timidamente, Tiago, filho de Alfeu, contou a história de um amigo que arruinara a saúde, por excessos nos prazeres condenáveis.

            Tadeu falou de um conhecido que, depois de ganhar grande fortuna, se havia tornado avarento e mesquinho a ponto de privar-se do necessário, para multiplicar o número de suas moedas, acabando assassinado pelos ladrões.

            Pedro recordou o caso de um pescador de sua intimidade, que sucumbira tragicamente, por efeito de sua desmedida ambição.

            Jesus, depois de ouvi-los, satisfeito, perguntou:

            - Não achais enorme o tributo que o mundo exige dos que se apegam aos seus gozos e riquezas? Se o mundo pede tanto, por que não poderia Deus pedir-nos lealdade ao coração? Trabalhamos agora pela instituição divina do seu reino na Terra; mas, desde quando estará o Pai trabalhando por nós?

            As interrogativas pairavam no espaço sem resposta dos discípulos, porque, acima de tudo, eles ouviam a que lhes dava o próprio coração. Do firmamento infinito os reflexos do luar se projetavam no lençol tranquilo do lago, dando a impressão de encantador caminho para o horizonte, aberto sobre as águas, por entre deslumbramentos de luz.

            Enquanto os companheiros meditavam no que dissera Jesus, Tiago se lhe dirigiu, nestes termos:

            - Mestre, tenho um amigo, de Corazim, que vos ouviu a palavra santificante e desejava seguir-vos; porém, asseverou-me que o reino pregado pela vossa bondade está cheio de numerosos obstáculos, acrescentando que Deus deve mostrar-se a nós outros somente na vitória e na ventura. Devo confessar que hesitei ante as suas observações, mas, agora, esclarecido pelos vossos ensinamentos, melhor vos compreendo e afirmo-vos que nunca esquecerei minha fidelidade ao reino!...

            A voz do apóstolo, na sua confissão espontânea, se revelava tocada de entusiasmo doce e amigo e o Senhor, aproveitando a hora para a semeadura divina, exclamou, bondoso:

            - Tiago, nem todos podem compreender a verdade de uma só vez. Devemos considerar que o mundo está cheio de crentes que não entendem a proteção do céu, senão nos dias de tranquilidade e de triunfo. Nós, porém, que conhecemos a vontade suprema, temos que lhe seguir o roteiro. Não devemos pensar no Deus que concede, mas no Pai que educa; não no Deus que recompensa, sim no Pai que aperfeiçoa. Daí se segue que a nossa batalha pela redenção tem de ser perseverante e sem trégua...

            Nesse ínterim, todos os companheiros de apostolado, manifestando o interesse que os esclarecimentos da noite lhes causavam, se puseram a perguntar, com respeito e carinho:

            - Mestre -exclamou um deles- não seria melhor fugirmos do mundo para viver na incessante contemplação do reino?...

            - Que diríamos do filho que se conservasse em perpétuo repouso, junto de seu pai que trabalha sem cessar, no labor da grande família?  -respondeu Jesus.

            - Mas, de que modo se há de viver como homem e como apóstolo do reino de Deus na face deste mundo? - inquiriu Tadeu.

            - Em verdade - esclareceu o Messias - ninguém pode servir, simultaneamente, a dois senhores. Fora absurdo viver ao mesmo tempo para os prazeres condenáveis da Terra e para as virtudes sublimes do céu. O discípulo da Boa Nova tem de servir a Deus, servindo à sua obra neste mundo. Ele sabe que se acha a laborar com muito esforço num grande campo, propriedade de seu Pai, que o observa com carinho e atenta com amor nos seus trabalhos. Imaginemos que esse campo estivesse cheio de inimigos: por toda parte, vermes asquerosos, víboras peçonhentas, tratos de terra improdutiva. É certo que as forças destruidoras reclamarão a indiferença e a submissão do filho de Deus; mas, o filho de coração fiel a seu Pai se lança ao trabalho com perseverança e boa-vontade. Entrará em luta silenciosa com o meio, sofrer-lhe-á os tormentos com heroísmo espiritual, por amor do reino que traz no coração plantará uma flor onde haja um espinho; abrirá uma senda, embora estreita, onde estejam em confusão os parasitos da Terra; cavará pacientemente, buscando as entranhas do solo, para que surja uma gota d’água onde queime um deserto. Do íntimo desse trabalhador brotará sempre um cântico de alegria, porque Deus o ama e segue com atenção.

            - Qual a primeira qualidade a cultivar no coração -perguntou um dos filhos de Zebedeu-, para que nos sintamos plenamente identificados com a grandeza espiritual da tarefa?

            - Acima de todas as coisas - respondeu o Mestre - é preciso ser fiel a Deus.

            A pequena assembleia parecia altamente enlevada e satisfeita; mas, André inquiriu:

            - Mestre, nestes últimos dias, tenho-me sentido doente e receio não poder trabalhar como os demais companheiros. Como poderei ser fiel a Deus, estando enfermo?

            - Ouve - replicou o Senhor com certa ênfase. - Nos dias de calma, é fácil provar-se fidelidade e confiança. Não se prova, porém, dedicação, verdadeiramente, senão nas horas tormentosas, em que tudo parece contrariar e perecer. O enfermo tem consigo diversas possibilidades de trabalhar para Nosso Pai, com mais altas probabilidades de êxito no serviço. Tateando ou rastejando, busquemos servir ao Pai que está nos céus, porque nas suas mãos divinas vive o Universo inteiro!...

            André, se algum dia teus olhos se fecharem para a luz da Terra, serve a Deus com a tua palavra e com os ouvidos; se ficares mudo, toma, assim mesmo, a charrua, valendo-te das tuas mãos. Ainda que ficasses privado dos olhos e da palavra, das mãos e dos pés, poderias servir a Deus com a paciência e a coragem, porque a virtude é o verbo dessa fidelidade que nos conduzirá ao amor dos amores!  

            O grupo dos apóstolos calara-se, impressionado, ante aquelas recomendações. O luar esplendia sobre as águas silenciosas. O mais leve ruído não traía o silêncio augusto da hora.

            André chorava de emoção, enquanto os outros observavam a figura de Cristo, iluminada pelos clarões da Lua, deixando entrever um amoroso sorriso. Então, todos observavam a figura de Cristo, iluminada pelos clarões da Lua, deixando entrever um amoroso sorriso. Então, todos, impulsionados por soberana força interior, disseram, quase que a um só tempo:

            -Senhor, seremos fiéis!   
           
                                                                    *****

            Jesus continuou a sorrir, como quem sabia a intensidade da luta a ser travada e conhecia a fragilidade das promessas humanas. Entretanto, do coração dos apóstolos jamais se apagou a lembrança daquela noite luminosa de Cafarnaum, aureolada pelo ensinamento divino. Humilhados e perseguidos, crucificados na dor e esfolados vivos, souberam ser fiéis, através de todas as vicissitudes da Natureza, e, transformando suas angústias e seus trabalhos num cântico de glorificação, sob a eterna inspiração do Mestre, renovaram a face do mundo.



             Sobre Mt (8,-20) - Filho do Homem - leiamos a artigo sob o título de “O Filho do Homem e o Filho de Deus”  por A.C. Farias  publicado em 01.03.1934 em “Reformador” (FEB)

E naquele dia os surdos ouvirão a palavra do livro, e dentre a escuridão 
e dentre as trevas as verão os olhos dos cegos”. Isaías 28:18

            Jesus, durante o tempo em que esteve no desempenho de sua gloriosa missão, intitulou-se de Filho do homem, a maneira de alguns profetas do antigo Testamento. Sempre que convinha por em foco a sua pessoa, Ele a designava como Filho do homem. É fácil verificar-se isso nos evangelhos. Parece que na sua mente luminosíssima se aninhava o propósito determinado de atrair a atenção geral para a sua natureza como se fora fruto da concepção humana, sujeita, portanto, à dor física e às necessidades materiais. Cumpria que o vasto campo de sua missão se delineasse nos moldes de uma tradição que se havia santificado através do tempo, porque, de outra sorte, não se verificaria o drama do Gólgota, de tanto efeito no progresso da humanidade.

            Quando os espíritos obsessores tentavam revelar a sua verdadeira situação espírita na terra, chamando-lhe Filho de Deus, Filho do Altíssimo e dizendo do seu poder espiritual, Ele ‘advertia com insistência que não o dessem a conhecer.’ No Tabor, ao dar-se a transfiguração, quando se ouviu uma voz dizer: “Este é meu Filho muito amado”, Jesus recomendou que a ninguém revelassem os apóstolos o ocorrido. Apenas numa situação essencialíssima, com o intuito de que as suas palavras constituíssem uma blasfêmia para os seus inimigos, a fim de que os fatos seguissem o curso traçado pelas Escrituras, foi que Ele se declarou Filho de Deus, conforme o fez no Sinédrio.

            Na qualidade de Filho do homem, deixou crer que fora tentado no deserto, referiu-se à sua morte e procurou humanizar-se, assistindo a bodas, comendo com pecadores e seguindo os hábitos do povo. Pois, as Escrituras diziam: “Porás sobre ti como rei aquele que escolher o Senhor teu Deus; dentre teus irmãos porás rei sobre ti; não poderás pôr homem estranho sobre ti, que não seja de teus irmãos.” (Deut., 17:15)

            Jesus, além de querer ser tido por Filho do homem, como cumpria que acontecesse, precisava ser conhecido como descendente de Israel, para corresponder a esses pontos da Lei antiga. Aí reside a causa do seu ‘nascimento’ numa família de israelitas, observadores da lei moisaica e a sua consagração como primogênito, no oitavo dia.

            É importante dizer que Ele personificou Israel e representou admiravelmente o seu sacerdócio. A respeito, disse o Senhor, por intermédio de Isaías: “Tu és meu servo: Israel, aquele por quem hei de ser glorificado” (49:3). E também, por intermédio de Oseas: “Quando Israel era menino, eu o amei: e do Egito chamei a meu filho.” (11:1) Essas palavras de Oseas se aplicam simultaneamente ao povo de Israel e a Jesus Cristo, pois a este cabia ser o exemplo para aquele, mostrando como se devia trilhar o caminho da regeneração, uma vez que nenhum dos enviados de Deus, anteriormente, se havia compenetrado do dever da exemplificação. Tanto um como outro foram chamados do Egito e estiveram em jejum no deserto, pelo espaço de 40 anos, sendo o de Jesus de 40 dias. “Um dia te dei por cada ano.”

            Só aos filhos de Israel; era permitido o ministério do sacerdócio, por efeito da Lei recebida no Sinai. Pois bem, Jesus, fazendo as vezes de Israel, praticou o sacerdócio maravilhosamente. As conquistas de Israel nas terras prometidas aos Patriarcas tem a sua finalidade nas conquistas espirituais do Cristo, o que pouco a pouco se vem realizando através das gerações.

            O interessante é que, durante a sua permanência na terra, Jesus deixou traços de sua atuação como homem e como espírito livre das limitações da carne. Ele tinha que atender a duas qualidades de homens ou, melhor, a duas épocas: uma, do homem carnal, e, outra, do homem espiritual. O primeiro só se satisfaz com a matéria; o segundo só com o Espírito. Aquele recebe a Verdade envolta no véu da letra, este a aceita sem ornamentos, porque só assim ela de esperança o alimenta. A fase da matéria - dizem os espíritos - já passou; surgiu agora a do espírito, em que tais ornamentos estão sendo retirados, à luz de novos conhecimentos.

             Certas disparidades notadas nos Evangelhos, concernentes à vida de Jesus, provêm da dualidade ou coexistência das duas naturezas que Ele manteve intencionalmente para servir a dois estados - o material e o espiritual - que sua vista divina abrangia, alcançando um futuro muitíssimo distante.

            Na qualidade de Filho de Deus, Jesus teve um corpo diferente do nosso, porque, sendo gerado por Deus, só podia ter uma vestimenta toda especial. “Recitarei o decreto: O Senhor me disse Tu és meu filho, eu hoje te gerei” ( Salmos 1:7).  Paulo, na epístola aos Hebreus, comenta a frase supra, explicando que nem mesmo sobre os ‘anjos’ em missão na Terra Jesus falou, desse modo, dando a perceber, por este e outros conceitos, que Jesus teve um corpo de natureza diversa, a fim de que não participasse da ‘corrupção’, tanto que disse: “Tu és mais formoso do que os filhos dos homens; a graça se derramou em teus lábios; portanto, Deus te abençoou para sempre.” (Salmos 45:2), o que é corroborado pela frase velada do anjo à Maria: “O Espírito Santo descerá sobre ti e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra e por isso o Santo que nascerá de ti será chamado Filho de Deus.” (Lucas 1:35)

            É inútil contestar-se que Jesus teve um corpo fluídico, ou seja, uma encarnação especial e distinta, porquanto são claras estas palavras contidas no livro dos Salmos: “Eu te louvarei, porque de um modo terrível e maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras e a minha alma o sabe muito bem. (139:14) Sim, foi “feito (O Cristo) tanto mais excelente do que os anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles. (Aos Hebreus 1:4)

            Pelo que está acima explicado, o Filho do homem é a revelação do Cristo na qualidade de Espírito livre, não sujeito aos liames da matéria e, ipso facto, à lei dos renascimentos, sendo, portanto, nascido de Deus e por Ele gerado em condições especiais.  

            Como Filho do homem, Jesus deu a entender que possuía a vida material dos homens e assim foi que disse, como se estivesse sujeito a certas fraquezas próprias deles:Pai meu, se possível, passa de mim este cálice” e “Meu Deus, meu Deus, porque me desamparaste?” Como Filho de Deus, demonstrou uma vida extra-humana, conforme se depreende destas suas luminosas palavras: “Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, assim também deu a Ele, ao Filho, ter vida em si mesmo. (João 5:26)

            Como Filho do homem, deu a entender que fora tentado no deserto; como Filho de Deus, expulsou os espíritos obsessores e teve domínio sobre eles: “Que palavra é esta, pois com autoridade e poder ordena aos Espíritos imundos, e eles saem?” (Lucas 4:36)

            Como Filho do homemveio comendo e bebendo”, (Lucas 7:34); como Filho de Deus, declarou: “A minha comida é fazer Eu a vontade daquele que Me enviou”. Tendo também dito que era o repositário da “água viva.(João 4:35- 4:10)

            Como Filho do homem, habitou em casa de seus pais, morou em Cafarnaum e se hospedou em casa de Zaqueu; como Filho de Deus, declarou ao escriba que não tinha onde repousar a cabeça, dando a entender que a terra não fora o seu berço.

            Como Filho do Homem, tiveram-no por filho de Davi, saído da linhagem deste; como Filho de Deus, replicou: “Como é, então, que Davi, em espírito, o chama de seu Senhor, dizendo: Disse o Senhor ao meu Senhor: senta-te à minha direita, até que eu tenha reduzido teus inimigos a te servirem de escabelo para os pés? Ora, se Davi lhe chama seu Senhor, como é ele seu filho?” (Mateus 32:43-45)

            Como Filho do Homem, deixou-se crucificar aos olhos dos homens; como Filho de Deus, ressurgiu com o mesmo corpo, para revelar a verdadeira origem deste. Atentemos para estas suas memoráveis palavras: “Por isso, o Pai me ama, porque dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou. Tenho o direito de a dar, e tenho o direito de a reassumir.”  (João 10: 17-18)

            Felizmente, já estamos numa assinalada época de espiritualidade, em que as ideias espirituais vão tendo curso cada vez mais franco, vencendo os entraves da matéria.

            Não mais a carne e sim o espírito. Não mais as trevas e sim a luz. Não mais o pavor e o medo, para despertar as consciências, e sim a benevolência e a paz, como grandes refrigérios da alma.

            O Filho do homem influencia a humanidade por atos humanos e o Filho de Deus pela palavra de Verdade. “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e agora é, em que os mortos (os encarnados) ouvirão a Voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão. (João 5:25)

            O Filho do homem foi uma necessidade material e moral para o seu tempo e as gerações que se seguiram até hoje; o Filho de Deus é uma necessidade moral e espiritual para todo o tempo, a partir da atualidade.

            O Filho do homem é o exemplo; o Filho de Deus é a esperança e o Eterno Bem. O primeiro, com seus sofrimentos, infunde a humildade e a paciência; o segundo, com o seu amor, infunde a pureza de sentimentos, a fim de que, também, nos tornemos verdadeiramente Filhos de Deus, situação em que ficaremos livres da lei dos renascimentos.


Nota: Todos os destaques em negrito são do blogueiro.

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