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sábado, 14 de novembro de 2015

Fazer 'penitência'


         13,1  Neste mesmo tempo, contavam alguns o que tinha acontecido a certos galileus, cujo sangue Pilatos misturara com seus sacrifícios. 13,2  Jesus toma a palavra e pergunta: “ -Pensai vós que estes galileus foram maiores pecadores do que todos os outros galileus, por terem sido tratados desse modo? 13,3  Não, digo-vos; mas, se não vos arrependerdes, perecereis todos do mesmo modo. 13,4  ou cuidais que aqueles dezoito homens, sobre os quais caiu a Torre de Siloé e os matou, foram mais culpados do que todos os demais habitantes de Jerusalém? 13,5 Não, digo-vos. Mas, mas se não vos arrependerdes, perecereis todos do mesmo modo.”

         Para Lc (13,1-5) -Fazer Penitência - leiamos a Antônio Luiz Sayão, em “Elucidações Evangélicas”:

            “A penitência, que Jesus aconselhou, não consiste, como se entendeu outrora, na reclusão em claustros, nos cilícios e outras tribulações materiais, quais as a que se submeteu uma Teresa de Jesus, aliás com o desprezo altamente meritório das glórias e grandezas do mundo. A penitência a que aludia o divino Mestre é a que constitui meio de tornarmos cada vez menos ásperas, dificultosas e tormentosas as nossas existências na Terra e de passarmos, afinal, a habitar mundos mais elevados, até chegarmos à condição de já não tornar a cometer as faltas que a arrastaram à mísera condição humana e, ainda, no esforço decidido pelas apagar de todo, a fim de que a lembrança delas não continue a acicatar a consciência. Assim entendida, a penitência dá lugar ao perdão divino.”

            “Temos assim que, à falta, se sobreveem o arrependimento, se segue o perdão e, a este, o resgate, depois a provação, que representa a contraprova da firmeza dos propósitos de regeneração, e, finalmente, a reparação, que testifica a conversão definitiva ao bem, através de tantas encarnações sucessivas, quantas forem necessárias.”  


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