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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O Tesouro Verdadeiro


    
    Emmanuel e Chico Xavier, autor e antena psíquica,  trazem-nos  três pérolas da literatura espírita ressaltando a luz que jorra dessa mensagem evangélica ...

O Tesouro 
Verdadeiro

6,19   Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a ferrugem e as traças corroem, onde  os  ladrões  furtam e  roubam.
6,20   Mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consomem, e onde os ladrões não penetram nem roubam.
6,21    Porque, onde está o teu tesouro, lá está também teu coração. 
6,22 Os olhos são a luz do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; 6,23 Se os teus olhos estiverem  em mal estado, todo o  corpo estará em trevas. Se a luz que está em ti  são trevas, quão espessas deverão ser as trevas!

      Para Mt (6,19-23), -O Tesouro Verdadeiro -  lemos em  “Caminho, Verdade e Vida”, de Emmanuel por Chico Xavier, o que se segue:
           
            “Em todos os agrupamentos humanos, palpita a preocupação de ganhar. O espírito de lucro alcança os setores mais singelos. Meninos, mal saídos da primeira infância, mostram-se interessados em amontoar egoisticamente alguma coisa. A atualidade conta com mães numerosas que abandonam seu lar a desconhecidos, durante muitas horas do dia, a fim de experimentarem a mina lucrativa. Nesse sentido, a maioria das criaturas converte a marcha evolutiva em corrida inquietante.
            Por trás do sepulcro, ponto de chegada de todos os que saíram do berço, a verdade aguarda o homem e interroga:
            -Que trouxeste?
            O infeliz responderá que reuniu vantagens materiais, que se esforçou por assegurar a posição tranqüila de si mesmo e dos seus.
            Examinada, porém, a bagagem, verifica-se, quase sempre, que as vitórias são derrotas fragorosas. Não constituem valores da alma, nem trazem o selo dos bens eternos.
            Atingida semelhante equação, o viajor olha para trás e sente frio. Prende-se, de maneira inexplicável, aos resultados de tudo o que amontoou na Crosta da Terra.  A consciência inquieta enche-se de nuvens e a voz do Evangelho soa-lhe aos ouvidos:  Pobre de ti, porque teus lucros foram perdas desastrosas!  “E o que tens ajuntado, para quem será?” 

            Para Mt (6,20) - tesouros no céu... - trazemos, do “Pão Nosso”, de Emmanuel por Chico Xavier, o texto que se segue:

            “Em todas as fileiras cristãs se misturam ambiciosos de recompensa que presumem encontrar, nessa declaração de Jesus, positivo recurso de vingança contra todos aqueles que, pelo trabalho e pelo devotamento, receberam maiores possibilidades na Terra. O que lhes parece confiança de Deus é ódio disfarçado aos semelhantes. Por não poderem açambarcar os recursos financeiros à frente dos olhos, lançam pensamentos de crítica e rebeldia, aguardando o paraíso para a desforra desejada.
            Contudo, não será por entregar o corpo ao laboratório da natureza que a personalidade humana encontrará, automaticamente, os planos da Beleza Resplandecente. Certo, brilham santuários imperecíveis nas esferas sublimadas, mas é imperioso considerar que, nas regiões imediatas à atividade humana, ainda encontramos imensa cópia de traças e ladrões, nas linhas evolutivas que se estendem além do sepulcro. Quando o Mestre nos recomendou ajuntássemos tesouros no céu, aconselhava-nos a dilatar os valores do bem, na paz do coração.
             O homem que adquiriu fé e conhecimento, virtude e iluminação, nos recessos divinos da consciência, possui o roteiro celeste. Quem aplica os princípios redentores que abraça, acaba conquistando essa carta preciosa; e quem trabalha diariamente na prática do bem, vive amontoando riquezas nos Cimos da Vida.
            Ninguém se engane, nesse sentido.
            Além da Terra, fulgem bênçãos do Senhor nos Páramos Celestiais, entretanto, é necessário possuir luz para percebê-las.
            É da lei que o Divino se identifique com o que seja Divino, porque ninguém contemplará o céu se acolhe o inferno no coração ”.

            Para  Mt (6,22) - Se teus olhos forem bons, todo o tem corpo terá luz... -    leiamos  “Palavras de Vida Eterna” de Emmanuel por Chico Xavier:

            Olhos... Patrimônio de todos.
            Encontramos, porém, olhos diferentes em todos os lugares.
            Olhos de malícia... Olhos de crueldade... Olhos de ciúme... Olhos de ferir... Olhos de desespero... Olhos de desconfiança... Olhos de atrair a viciação... Olhos de perturbar... Olhos de registrar males alheios... Olhos de desencorajar as boas obras... Olhos de frieza... Olhos de irritação...
           Se aspiras, no entanto, a enobrecer os recursos da visão, ama e ajuda, aprende e perdoa sempre e guardarás contigo os “olhos bons”, a que se referia o Cristo de Deus, instalando no próprio espírito a grande compreensão suscetível de impulsionar-te à glória da Eterna Luz.”

                                      



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