Allan Kardec
Reformador
(FEB) Agosto 1946
Tendo na sessão de 11 de Setembro de 1888, do Congresso
Espírita de Paris, declarado o Sr. Fauvety que considerava Allan Kardec o
filósofo popular por excelência, pediu a palavra o Sr. Léon Denis, e pronunciou
um longo discurso, donde extraímos os seguintes trechos:
“Examinemos,
se o quiserdes, as acusações que se invocam contra Allan Kardec. Ele poupou
muito, diz-se, ele deixou muito lugar em sua obra às ideias místicas e católicas;
primeiramente digo, e vou prová-lo: nada há de católico nas obras de A. Kardec.
O mestre poupou o Cristianismo e não o Catolicismo. São coisas bem diferentes.
Fez obra de transição, a exemplo de todos os grandes iniciadores.”
‘”Não
vos viemos dizer que devamos ficar confinados no círculo, por mais vasto que
seja, do espiritismo kardeciano. Não; o próprio mestre vos convida a avançar
nas vias novas, a alargar a sua obra.”
“Estendemos
as mãos a todos os inovadores, a todos os de boa vontade, a todos os que têm no
coração o amor da Humanidade.”
(Extraído de ‘Reformador’ de 15-X-1890).
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