“Cultos”
espíritas / “Templos” espíritas
Reformador (FEB) Agosto
1943
Pelo que toca ao Cristianismo primitivo, uma observação
se impõe a quem faz a leitura refletida do Novo Testamento: a da ausência completa
de uma lei de culto. Jesus pratica a seu modo as festas judaicas; os judeus cristãos
continuam a frequentar o templo de Jerusalém; mas, em parte nenhuma prega S.
Paulo sobre essas festas, nem sobre esse culto aos gentios que
ele converteu à fé em Jesus Cristo. Enquanto o Cristianismo foi perseguido, ninguém
pensou, é obvio, em lhe consagrar edifícios, nem cultos públicos. As cerimonias
cultuais e os templos só mais tarde surgiram, quando a conversão dos imperadores
induziu a um Cristianismo mais exterior do que real toda essa multidão de idólatras,
incapazes do “culto em espírito e verdade” que o Evangelho de S. João
recomenda. (Padre
ALTA, “O Cristianismo do Cristo e o dos seus vigários” Ed. FEB).
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