Em
nossa caminhada, passo a passo com Jesus, muitas foram as vezes em que fomos
amparados pela palavra amiga de Antônio Luiz Sayão. Sua contribuição para o
esclarecimento e divulgação da mensagem espírita
foi e continua sendo muito importante. Assim, nada mais justo que fazer uma
pausa nessa caminhada, para dedicar a ele o merecido espaço em nossas postagens.
Ajuda-nos, o livro de Zêus Wantuil - Grandes Espíritas do Brasil, publicação
FEB:
Antônio
Luiz Sayão desencarnou em dia de festa nos dois planos. No plano espiritual
celebrava-se a chegada de mais um completista, pela adjetivo criado mais tarde
por André Luiz, quando se refere a todo espírito que consegue levar a bom termo
as obrigações assumidas previamente à sua reencarnação na
Terra.
Festa
no plano físico pois, naquela data -31 de Março- o Codificador do Espiritismo
também tinha feito sua passagem para um plano maior.
Estávamos
em 1903 e o Movimento Espírita renovava-se em seus valores encarnados, uma vez
que, em curto espaço de tempo, tinham galhardamente cruzado a porta estreita nomes de importância, a saber;
Bittencourt Sampaio, Bezerra de Menezes, Isabel Maria Sampaio, Manuel dos
Santos Silva e outros, membros do Grupo dos Humildes (depois Grupo Ismael).
Antônio
Luiz Sayão nasceu no Rio de Janeiro, em 1829. Diplomou-se em Ciências Jurídicas
em São Paulo, SP.
Exerceu
a advocacia, no Rio de Janeiro, por muitos anos. Converteu-se ao Espiritismo ao
ver recuperada sua mulher, que padecia de horríveis males, por anos, e que foi
curada por misericórdia de Deus que se serviu de médico homeopata, veículo da
cura divina. Sua conversão foi escrita em carta de próprio punho, publicada no
Reformador de junho de 1891.
O
prefácio de seu livro mediúnico "Elucidações Evangélicas", é datado
de abril de 1896. Das palavras de Sayão aos seus leitores, transcrevemos
pequeno trecho:
"Da árvore do bem, à cuja sombra repousei um
dia, cansado das fadigas de uma existência atribulada, colhi os dulçurosos
frutos, que hoje convosco reparto.
Em maior abundância
quisera dar-vo-los; infelizmente, a hora da colheita não foi ao levantar da
aurora mas sim ao cair da tarde.
Poucos, esses mesmos
não seriam colhidos, se de Jesus a luz bendita não viesse afugentar da noite as
trevas, que já se aproximavam no horizonte e que me envolveriam em meio dos
meus labores.
As páginas deste
humílimo livro simbolizam os frutos de que vos falo.
Nelas encontrareis as
doçuras de uma outra vida; nelas encontrareis o remanso das vossas dores, se
porventura sofreis."
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