quinta-feira, 27 de junho de 2013

20a e 20b. 'Revelação dos Papas' - David, o salmista


20a

‘Revelação dos Papas’
(Obra Mediúnica)

- Comunicações d’Além Túmulo -


Publicada sob os auspícios da
União Espírita Suburbana
Rua Dias da Cruz 177, Méier

Officinas Graphicas d’A Noite
Rua do Carmo, 29
1918


DAVID, o salmista

O médium vê apenas uma grande massa luminosa,
verde e branca azulada e de um solferino desmaiado, e,
no meio dela o vulto apagado do espírito.
Todo o recinto fica saturado de luz azulada, solferino, etc.
O espírito é radiante, sublime!

________________________

          Meus irmãos muito queridos, aqui estou entre vós unicamente para dar algumas novas e consolar-vos em meio dos sofrimentos e amarguras que suportais neste triste momento.

          Aqui está o vosso irmão David, o salmista, o cantor, o profeta, o humilde e obediente servo do Senhor, que vem, em cumprimento da ordem recebida do Pai Celestial, anunciar-vos a transformação do vosso mundo, a mudança da ordem desta planeta, que vai entrar na série dos mundos elevados, de provações superiores.

          Deus, meus amigos e irmãos diletos, está olhando para vós nesta hora tão aflitiva e, enternecido ante a vossa fraqueza e miséria, envia à Terra os Seus mensageiros para vos avisarem da aproximação dos ditosos momentos que ides desfrutar, após a formidável convulsão porque passa o vosso planeta.

          Meus amigos e irmãos, queridos filhos de Deus e discípulos de Jesus, a vossa Terra vai ser abalada ainda por grandes fenômenos sociais. Os povos sofrerão ainda muitos choques, muitos revezes, muitas dores; muitas lágrimas serão ainda derramadas.
          Os vossos dias estão contados e a vida do vosso planeta prestes a ser completamente alterada; a humanidade que o habita presentemente vai ser substituída por outra melhor, mais orientada no bem e na virtude, tendo mais consciência de si mesma, do seu o papel no conjunto grandioso do Universo. A vossa Terra será, pois, transformada; uma nova organização vai ser dada ao vosso mundo.

          Os vossos costumes são perniciosos, as vossas doutrinas prejudiciais, as vossas leis injustas e iníquas; nada tendes feito, nada tendes construído; tudo quanto fizestes é defeituoso, mesquinho, acanhado, ridículo. As vossas ciências nada vos ensinam do que necessitais saber; tendes apenas um progresso material relativo e nenhum adiantamento conseguiste na ordem moral.

          Concebestes um mundo governado só pelos homens, sem a intervenção de Deus, sem o auxílio da Sabedoria Eterna!

         Cuidastes do corpo e desprezastes o espírito; cuidastes somente da felicidade transitória, efêmera, da vida material; preocupastes-vos com a forma e abandonastes a essência das coisas, o fundo grandioso de tudo que existe criado.

          Deixastes perecer todas as tradições, todos os legados, toda a herança recebida dos que vos precederam, aqui no planeta; não tivestes critério para separar o joio do trigo, permitistes a violação do que era puro, sólido, imaculado e santo e adotastes o que é falso, ilusório incompleto, o que fere a Justiça Divina e atenta contra a lei de Deus.

          Fostes de uma audácia e inconsciência inconcebíveis, ultrapassastes tudo quanto estava demarcado pelas leis naturais, infringindo essas leis de um modo que causa horror pensar, recapitulando os vossos abusos e violações.

          Demolistes tudo que encontrastes de pé no vosso caminho, tudo que fora construído sólida e vigorosamente pelas sábias mãos dos vossos gloriosos antepassados; destruístes todas as grandes instituições morais que, ao nascer, encontrastes estabelecidas na superfície da Terra.

          Perturbastes o caminhar das gerações, desviastes a marcha da humanidade através dos tempos, orientando mal as criaturas no seu roteiro em demanda da perfeição e da salvação das almas; alterastes o traçado feito pelos grandes diretores dos primitivos rebanhos do Senhor, modificando o rumo até então seguido pelo gênero humano.

          Contrariastes todas as aspirações e tendências do homem para o bem, para a virtude, para a verdade e para Deus; sufocastes os melhores impulsos da vossa espécie, trucidastes todas as esperanças de paz, concórdia e amor, obrigastes a humanidade a reconhecer como seu Deus a matéria! a pobre matéria - que não tem existência real, que não passa de mera aparência ou representação momentânea das ideias de Deus, cujo pensamento modela, organiza, esculpe, concretiza o que vive sob os limites da forma.

          A matéria - que jamais teve vida própria, pois se a tivesse deixaria de ser perecível, quero dizer, não estaria sujeita às vicissitudes e às mudanças sucessivas; o que tem vida própria, que vive em si, de si e por si, não perece, jamais sucumbe, as suas modificações e transformações não atingem a essência, que se conserva a mesma através dos tempos!

          A matéria - que se desorganiza constantemente, que não é mais do que a reunião de elementos impalpáveis, sutis, sem forma determinada, sem peso, sem cor, sem atividade própria, sem vontade, sem consciência da  sua existência no tempo e no espaço, obedecendo a ação das forças inteligentes superiores que dirigem o Universo e atuam sem cessar, em sentidos e modos variadíssimos, para produzir as combinações admiráveis, os agregados, os tecidos, as colorações, as formas, os corpos vibrando de maneira que não vos posso descrever no acanhado espaço de uma ligeira comunicação!

          A matéria é apenas a representação do Querer Divino, sendo que o que é sólido, pesado e forte para certos e determinados seres, é leve incolor para outros entes que habitam o Universo; dependendo tudo dos meios de percepção de que dispõe o ser, a sua posição no Universo, a sua natureza, o seu estado em relação às manifestações da própria matéria.

         Onde, pois, a realidade da existência da matéria? Onde a sua inteligência, a sua vontade e a sua consciência? Onde a perenidade da forma?

         Que é, portanto, a matéria, qual o peso especifico, os limites das suas combinações, qual a sua forma definitiva?

          Como pode ter existência absoluta o que varia segundo a situação em que se acham os seres que recebem as suas impressões, destinados a apreciar as suas manifestações?

          Tendes o exemplo na diferença que existe entre vós e nós outros, os espíritos: tudo que vos impressiona ou afeta os vossos sentidos externos, ação alguma exerce sobre o nosso corpo. Para mim, no estado em que me acho, nada existe na superfície do vosso globo que  intercepte a minha vista ou embarace o meu deslizar por ela; não há muralhas, rochedos ou montanhas que eu não atravesse, sem me preocupar com a solidez e resistência que essas massas compactas de elementos possam oferecer ao meu perispírito.

          O que vos magoa, fere, queima, perturba a estabilidade do nosso organismo, nada é para mim e para os espíritos que se acham ao meu lado; o fogo que vos queima, que carboniza o vosso corpo, nem sequer o distingo; o frio, o calor e todos esses agentes que produzem em vós tão diversas e variadas sensações, nenhuma impressão deixam no meu envoltório fluídico.

-continua-



20b

‘Revelação dos Papas’
(Obra Mediúnica)

- Comunicações d’Além Túmulo -


Publicada sob os auspícios da
União Espírita Suburbana
Rua Dias da Cruz 177, Méier

Officinas Graphicas d’A Noite
Rua do Carmo, 29
1918


-continuação-
DAVID, o salmista


          Existem seres no Universo, habitantes de certos mundos, para os quais a atmosfera deste seria insuportável e que não comportariam a pressão exercida por ela sobre o vosso organismo; outros que, se viessem ao vosso mundo no estado em que vivem onde habitam, nada enxergariam, nada perceberiam de tudo que vos cerca; outros veriam as formas, mas seriam insensíveis às cores; outros perceberiam o som, mas não distinguiriam a forma; alguns mal poderiam diferenciar o que é liquido do sólido e do gasoso, e muitos não podem baixar até vós a não ser à custa de grandes sacrifícios e depois de modificarem completamente o seu envoltório fluídico.

          Existem mundos onde o homem não mais carece de meios de locomoção, tal é a leveza dos seus corpos, onde, também, a vida é mantida por elementos absorvidos no próprio ambiente, e outros há onde nem essa necessidade sentem os seus habitantes. Estes são chamados mundos espirituais.

          Já vedes, pois, como variam os meios de percepção das manifestações da matéria, de uns para outros seres que habitam o Universo; neste caso, onde a realidade dessa matéria?

          Como tomar o efeito pela causa?

          A matéria é simples efeito, varia segundo os órgãos, os meios de percepção dos seres, a sua elevação, o seu gral de adiantamento moral ou a necessidade que tem de utilizar-se dos elementos materiais para viver.

          Assim para que admitir como fator o que é apenas resultante? Para que emprestar consciência ao que existe indiferentemente, à mercê da Vontade, da Força e da Sabedoria Suprema?! Porque e para que confundir Deus com os efeitos da Sua Vontade, o princípio com o fim, o efeito com a causa primária e única?!
         
            Não, meus amigos, não acrediteis na realidade da existência da matéria, na sua inteligência. Tudo vem de Deus, o que tendes diante dos olhos são as manifestações do querer do Eterno, a representação das Suas ideias, são os pensamentos do Altíssimo concretizados na forma das coisas que Ele modela com a Sua sabedoria e a Sua vontade - as duas extraordinárias forças que atuam incessantemente no Universo.

          Nada existe eternamente, nada é real, nada é absoluto senão a vida espiritual, porque participa da existência divina - única realidade, o infinito e o absoluto de todas as coisas. Não podeis, portanto, compreender a matéria, sem primeiro procurar o princípio das coisas, o seu meio e o seu fim - Deus.

          Nada sabeis, tudo ignorais, mas de tudo escarnecereis e duvidais até da vossa própria existência, do vosso próprio ser, do vosso ego; isso porque não podeis ver o que há dentro e através da matéria que reveste a forma humana; julgais que tudo perece com esse corpo!

           Ilusão! Ilusão!

          Nada vale o corpo; após a sua destruição, o espírito conserva intacta a sua consciência, vive a verdadeira vida, a única e eterna vida.

          A alma vive, segundo o seu progresso, em pontos diversos do espaço infinito e aí goza ou sofre, de acordo com as recordações que conserva da vida eterna, pelos atos bons ou maus que praticou. Para uns é doce rever os fatos da sua vida material - estes são os felizes, estão no céu - como dizeis; para outros é lúgubre recordar as torpezas, as misérias, os crimes, as infâmias cometidas durante a vida planetária - estes são os infelizes, pois encontram o inferno na própria consciência, que se torna sombria, povoada de visões sinistras, de aparições daqueles à que fizeram sofrer no mundo.

          O sanguinário sente cair-lhe constantemente sobre as faces o sangue que fez jorrar; o ladrão vê, a cada instante, as somas que furtou, quer de novo apoderar-se delas, mas não o pode fazer, visto que esse dinheiro tem existência subjetiva, é o reflexo da consciência projetando ante os seus olhos espirituais, para que ele leia tudo quanto nela se contém escrito e isso lhe sirva de castigo; o perjuro, o falsário e o mistificador ouvem constantemente vibrar nos ouvidos clamor que os acusa, lembrando-lhe todas as falsidades, todas as traições e apostasias, todos os seus delitos e crimes, misérias e baixezas.

          O mal esposo ouve soluçar a esposa, a quem fez padecer; o mal pai as imprecações dos filhos, que o acusam de não ter sabido cumprir a missão que lhe foi confiada por Deus; o mal chefe de estado sofre ouvindo bramir ao longe um povo inteiro, uma multidão desvairada que vocifera contra a sua alma, amaldiçoando o seu espírito, suplicando punição e castigo para aquele que não soube desempenhar a missão que Deus lhe confiara, de dirigir, orientar, guiar os seus irmãos no caminho do progresso.

          A mãe cruel e desumana, oh! é horrível o seu sofrimento, indescritível a sua tortura! Tem a toda hora diante de si o quadro da miséria dos seus filhos, esses entes pelos quais não se sacrificou, negando-lhes carinho e amor! Oh! é horroroso!

          Oh vós, que sois mães, fugi a essa tortura, cumprindo na Terra o vosso dever, honrando o mandato que Deus vos conferiu! Oh mães, tendes compaixão dos vossos filhinhos, redobrai os afetos e carinhos àquele que nasceu de vós mesmas, que saiu das vossas entranhas! Fugi! fugi a essa tortura, ao inferno em que se transformará a vossa consciência se não satisfazerdes à risca a vossa santa missão!

          O falso sacerdote, aquele que mente perante Deus e os seus irmãos, que viola os ensinamentos de Jesus, que profana a santíssima doutrina da Cruz - após a morte vê-se despertado, aflitíssimo, ouvindo o coro uníssono das maldições que o perseguem por toda parte, em meio das sombras que envolvem a sua consciência e acabrunham o seu espírito. Recuai nesse caminho errado, oh vós que sois sacerdotes e enganes os vossos irmãos! Medonho será o vosso despertar na eternidade! Tremei todos vós que fizestes da fé um negócio, que transigis a cada momento em matéria religiosa e moral, obedecendo a interesses egoísticos de ocasião!

          Tremei! Tremei!

          Ai dos que se engolfarem unicamente nos prazeres da carne, esquecendo-se de que outras alegrias mais sãs, mais puras e mais doces existem! Ai dos que se chafurdarem no lodaçal do vício, mergulharem no lamaçal da volúpia e da sensualidade! Ai de vós, devassos, debochados, escandalosos, sensuais, incestuosos, violadores das leis naturais! Ai de vós! Um dia, na eternidade, haveis de correr atrás desses prazeres, desse gozo, da satisfação dos vossos apetites brutais, buscando em vão a realização daquilo que vos deleita em vida, sem poderdes conseguir saciar o desejo que escaldará a vossa alma, transformando em chama viva para queimar as vossas entranhas e reduzir a cinzas essa serpente maldita que vos morderá sem cessar!..

          Ai de ti, homem sem fé nem coração que te comprazes em torturar o teu semelhante, a quem roubas o sossego e a paz do lar! Ai de ti! Hás de viver inquieto, ouvindo os soluços daqueles a quem fizestes sofrer, sentindo cair sobre a tua fronte exausta as lágrimas que hoje fazes brotar de tantos olhos!

          Ai de ti, cego e feroz usurário! Ai de ti, verdugo dos teus irmãos! Essa usura se transformará em brasa para queimarem as tuas mãos lá na eternidade, em meio das sombras que hão de envolverem a tua consciência! Ai de ti! dolorosa provação te espera além!

          Tu, que matas o teu semelhante, que estrangulas o teu irmão e cortas a carne da criatura igual a ti - ai de ti também, porque sentirás o mesmo ferro atravessar mil vezes o teu corpo, donde verás jorrar o sangue que te salpicará as faces! ai de ti, assassino! ai de ti! Ouvirás os gritos e ais das tuas vítimas, não terás sossego! Esse sangue te acompanhará por toda parte, perseguirá a tua alma, sentir lhe às de cheiro acre, de mistura com os gemidos dos que hoje são imolados à tua sanha feroz!

          Ai de todos vós, meus irmãos!

          Ai de todos que vivem fora da lei de Deus! Ai de todos aqueles que voltam as costas a Jesus, que pregam falsas doutrinas, lançam no mundo teorias nocivas tendo por fim negar a verdade e estabelecer a confusão entre os homens!

          Ai de todos vós, mentirosos, falsos e prevaricadores, hipócritas, sofistas e contraventores das verdades eternas, vós que mentis, errais conscientemente, tendo em vista o bem estar e os lucros rendosos da vossa transigência e apostasia!

          Ai de vós todos, materialistas orgulhosos e impenitentes, que sacrificais a verdade ao capricho e à vaidade! Haveis de ficar, depois da morte, sem compreender a vossa situação, o vosso estado; andareis de um para outro lado sem encontrar o que vos falta, o que procurastes destruir em vida - aflitos, loucos, desesperados, maldizendo de vós mesmos! Isso durará até a hora em que vos convencerdes da vossa ignorância e admitirdes a existência de Deus!

            Tremei todos vós que, nesta hora dolorosa que atravessa o vosso mundo, vos esforçais ainda em contrariar a verdade, negando a intervenção de Deus nos destinos da humanidade!

            Tremei todos vós que combateis o Espiritismo, negando essa grande verdade, a única que existe, indestrutível e eterna!

            Ai de vós que negais Jesus e a sua doutrina, que procurais rasgar o seu Evangelho, hoje explicado em espírito e verdade pelo Espiritismo e confirmado pelos espíritos que estão baixando à Terra, vindos por ordem do Eterno, para dar esses ensinamentos e tirar a venda que tendes nos olhos, a fim de poderdes contemplar o sol que começa a raiar, espalhando por toda a Terra a sua luz vivíssima e salutar, benéfica e consoladora.

            Ai de vós, meus irmãos, se nesta hora não voltardes os olhos para Deus e Jesus! Ai de vós, meus amigos, se neste momento não procurardes o bálsamo e o conforto no Evangelho de Jesus, se não vos refugiardes no seio do Espiritismo, a única porta que se vos abre nesta hora aflitíssima da vossa existência terrena!

            Ai daquele que não se preparar para o grande dia!

            Ai daqueles que se fizerem surdos à voz dos espíritos ou fecharem os olhos à luz! Ai dos que não orarem neste sombrio momento em que este planeta desaparece afogado no sangue da humanidade que o habitou até agora, para ressurgir, expurgado das misérias e podridões que espalhastes na superfície deste belo e delicioso mundo cujas doçuras e encantos não sou soubestes desfrutar.

            A Terra vai entrar agora numa fase brilhante, num período luminoso, em nova era de paz, trabalho, concórdia, justiça, fé, amor e caridade. Soou a hora bendita da vossa regeneração - “são chegados os tempos”- ; o dia de amanhã será, pois, belíssimo, radiante de luz!

            Grandes esperanças devem encher as vossas almas, porquanto tendes a certeza de que Deus e Jesus estão convosco, vos abençoam do Alto, volvem para este recanto do Universo o seu olhar misericordioso, fazendo sentir por toda a parte os efeitos da sua     justiça e do seu amor!     

            Aí tendes o que vim fazer, aí tendes o que vim anunciar, o que me mandaram dizer.

            Agora, meus amigos, um conselho; tende fé e piedade, enchei a vossa alma com os ensinamentos que estão baixando do Alto; bebei nessa fonte inesgotável que é o Espiritismo; mitigueis aí a sede de verdade, que há séculos, devora a vossa alma, enveredai por esse caminho, preferi essa luminosa e florida estrada à sombria e tortuosa vereda que até hoje atravessastes com tanta dificuldade e vos conduziu à desgraça, que assoberba presentemente o vosso planeta.

            Vinde, pois, para nós, os espíritos; vinde alistar-vos em nossas fileiras, fazer parte das legiões luminosas incumbidas de defender e sustentar a verdade!

            Vinde para o Espiritismo! Aproximai-vos de deus! Caminhai para Jesus!

            Aqui vos deixo o meu óbolo, a minha contribuição para a grande obra da vossa regeneração, do vosso aperfeiçoamento, da vossa salvação!

DAVID, o salmista
Abril de 1916

Informações complementares
            Davi foi o mais ilustre dos reis de Israel. Era filho de Jessé, bisneto de Ruth e nasceu em Belém.
            Na sua mocidade foi pastor. Saiu vitorioso em quase todas as batalhas que sustentou contra seus inimigos.
            Depois de ter Adonias pretendido o trono, David abdicou em favor do seu filho Salomão.
            A vida de David é cheia de incidentes românticos e de contrastes surpreendentes. Os seus pecados ou transgressões morais foram causa de graves acontecimentos na sua vida. Porém a sinceridade ardente de seu arrependimento é um cântico em que a ternura, a poesia, a música, o amor espiritual assumem as expressões do encantamento angélico.
            ...Sobre o caráter de David, o Deão Stanley diz: - "No caráter de David, a paixão, a ternura, a generosidade, a altivez, as suas qualidades de soldado, pastor, poeta, estadista, sacerdote, profeta, rei, considerando ainda nesse homem extraordinário o amigo romântico, o guia cavalheiresco, o pai dedicado, fazem que ele seja um personagem de qualidades difíceis de se encontrarem reunidas num mesmo indivíduo.
            Certamente, por tudo isso, não se indica Jesus, "filho de Abraão ou de Jacó", nem de Moisés, mas, sim "Filho de David".
página 64 do livro ‘Emissários da Luz e da Verdade’

1ª Edição 1959    Ed. Divino Mestre - R  RJ

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