Mortos Amados
Emmanuel por Chico Xavier
Do livro: “Na Era do Espírito” (Ed. GEEM)
Lembra a criatura querida que não mais te compartilha as experiências no
Plano Físico, não por pessoa que desapareceu para sempre e sim à feição de
criatura invisível; mas não de todo ausente.
Os que rumaram para outros caminhos, além das fronteiras que marcam a
desencarnação, também lutam e amam, sofrem e se renovam. Enfeita lhes a memória
com as maiores lembranças que consigas enfileirar e busca tranquilizá-los com o
apoio de tua conformidade e de teu amor. Se te deixas vencer pela angústia, ao
recordar-lhes a imagem, sempre que se vejam em sintonia contigo, ei-los que
suportam angústia maior, de vez que passam a carregar as próprias aflições
sobretaxadas com as tuas. Compadece-te dos entes amados que te precederam na
romagem da Grande Renovação. Chora, quando não possas evitar o pranto que se te
derrama da alma, no entanto, converte quanto possível as próprias lágrimas em
bênçãos de trabalho e preces de esperança, porquanto eles todos te ouvem o
coração na Vida Superior, sequiosos de se reunirem contigo para o reencontro no
trabalho do próprio aperfeiçoamento, à procura do amor sem adeus.
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