Oração Em Nome de Jesus
16,24 “ -Até agora, não pediste nada em Meu nome: Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja perfeita. 16,25 Disse-vos essas coisas em termos figurados e obscuros. Vem a hora em que já não Vos falarei por meio de comparações e parábolas mas Vos falarei abertamente a respeito do Pai. 16,26 Naquele dia pedireis em Meu nome e já não digo que rogareis ao Pai por vós. 16,27 Pois o mesmo Pai vos ama, porque vós Me amastes e crestes que saí de Deus. 16,28 Saí do Pai e vim ao mundo. Agora deixo o mundo e volto para junto do Pai!”
Os obreiros sinceros do Evangelho
devem operar contra o favoritismo pernicioso.
A lavoura divina não possui
privilegiados. Em suas seções numerosas, há trabalhadores mais devotados e mais
fiéis; contudo, esses não devem ser categorizados à conta de fetiches e, sim,
respeitados e limitados por símbolos de lealdade e serviço.
Criar ídolos humanos é pior que
levantar estátuas destinadas à adoração. O mármore é impassível, mas o
companheiro é nosso próximo de cuja condição ninguém deveria abusar.
Pague cada homem o tributo de
esforço próprio à vida. O Supremo Senhor espera de nós apenas isto, a fim de
converter-nos em colaboradores diretos. O próprio Cristo afirmou que o mesmo
Pai que o distingue ama igualmente a Humanidade.
O Deus que inspira o médico é o que
ampara o doente. Não importa que asiáticos e europeus o designem sob nomes
diferentes.
Invariavelmente é o mesmo Pai.
Conservemos, pois, a luz da consolação, a
bênção do concurso fraterno, a confiança em nossos Maiores e a certeza na
proteção deles; contudo, não olvidemos o dever natural de seguir para o alto,
utilizando os próprios pés.”
Sonhamos felicidade e queremos auxílio.
A Sabedoria do Universo, porém,
colocou a vontade em nosso foro íntimo, à guisa de juiz supremo, a fim de que a
vontade, em última instância, decida todas as questões que se nos referem à
construção do destino.
Anelamos tranquilidade, alentamos
nobres aspirações, aguardamos a concretização dos próprios desejos, traçamos
votos de melhoria... E, a cada passo, surpreendemos o concurso indireto das
circunstâncias a nos estenderem, de mil modos, o apoio certo da Providência
Divina.
A assimilação, porém, de qualquer
auxílio surge condicionada às
nossas resoluções.
Escolas preparam. Afeições protegem. Simpatias defendem. Favores escoram. Conselhos avisam. Dores advertem. Dificuldades ensinam. Obstáculos adestram. Experiências educam. Desencantos renovam. Provações purificam.
A máquina da Eterna Beneficência
funciona matematicamente, em nosso favor, através dos múltiplos instrumentos da
vida, entretanto, as Leis Eternas não esperam colher autômato em consciência
alguma.
A
face disso, embora consideremos com o Evangelho que toda boa dádiva procede
originalmente de Deus, transformar para o bem ou para o mal o amparo incessante
que nos é concedido dependerá sempre de nós.”
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