Dr.
Alexis Carrel
A Redação Reformador (FEB) Dezembro
1944
O Dr. Alexis Carrel pertenceu ao grupo dos sábios que trabalharam no RockfelIer Institute for Medical Research. Ao lado de Jacques Loeb,
Meltzer, Noguchi, Simão Flexner e de dezenas de gênios, passou ele grande parte
da sua vida de cientista, dos mais notáveis do século.
Recordemos alguns trechos do seu livro O
Homem, Esse Desconhecido:
“A existência da vidência e da telepatia é um dado
imediato da observação. Aqueles que são dotados desse
poder conhecem, sem utilizar os órgãos dos sentidos, os pensamentos de outros
indivíduos. São igualmente sensíveis a acontecimentos mais ou menos afastados
no espaqo e no tempo.” (Pág. 148).
“... Em muitos
casos, estabelece-se comunicação, no momento da morte ou de um grande perigo,
entre dois indivíduos. O moribundo, ou a vítima do acidente, mesmo quando este
não é mortal, aparece momentaneamente a um amigo sob o seu aspecto habitual.
Muitas vezes o fantasma não fala; outras, anuncia a sua morte. O vidente pode
também ver, a grande distância, uma cena, um indivíduo, uma paisagem, que
descreve minuciosa e exatamente." (Pág. 150).
“... A atividade mística foi banida da maior parte das
religiões, e até a sua significação foi esquecida. A um tal esquecimento
prende-se, provavelmente, a decadência das igrejas.” (Pág. 160).
“... Supomos que a sede das atividades psicológicas é o
cérebro porque uma lesão desse órgão produz perturbações imediatas e profundas
na consciência. É provavelmente ao nível da substância cinzenta que o espírito,
segundo a expressão de Bergson, se insere na matéria." (Pág. 168).
“... As doenças do espírito tornam-se ameaçadoras, e mais
perigosas do que a tuberculose, o cancro, as afecções do coração e dos rins e
até do que o tifo, a peste e o cólera." (Pág. 184).
“... A medicina moderna não conseguiu assegurar a todos a
posse das atividades que são verdadeiramente específicas do homem. Os médicos
são completamente incapazes de proteger a inteligência dos seus inimigos
desconhecidos. Conhecem-se os sintomas das doenças mentais e os diversos tipos
de debilidade do espírito, mas ignora-se completamente a natureza dessas
perturbações." (Págs. 184/5).
“... A chave da patologia do espírito está na psicologia
tal como a dos órgãos na fisiologia. Mas esta é uma ciência, ao passo que a
psicologia não o é. A psicologia espera ainda o seu Claude Bernard ou o seu
Pasteur." (Pág. 185).
“Além disso, sabemos que os videntes possuem o dom de ver
coisas ocultas a grande distância; alguns deles veem acontecimentos que já se
passaram, e outros que hão de passar-se futuramente." (Pág. 191).
“Os casos de predição do futuro conduzem-nos ao limiar
dum mundo desconhecido. Parecem indicar a existência dum princípio psíquico
capaz de evolucionar fora dos limites do nosso corpo." (Pág. 305).
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