No
momento da morte
Juiz
Edmonds
Reformador (FEB) Setembro
1944
O Juiz Edmonds
narra, à página 166 da sua obra “Spiritualism”, o que lhe foi dado observar por
ocasião da morte de um cunhado de sua esposa:
- “O moribundo, escreve ele, havia já exalado o último
suspiro, quando vi emergir do seu cadáver aquilo que eu julguei dever ser o seu
“corpo espiritual”, sob a forma de uma nuvem densa, que se elevou acima do
corpo, tomando rapidamente um aspecto humano, embora me parecesse desprovido de
inteligência e de vida. Subitamente, porém, pareceu iluminar-se e animar-se,
tornando-se vivo e inteligente. Compreendi que tal se havia dado por ter o
Espírito abandonado o corpo somático para entrar no corpo espiritual. Desde que
isso se deu, o Espirito lançou em torno um olhar surpreso, como que procurando
compreender o que lhe havia acontecido. Não tardou muito, porém, a se orientar,
e a expressão que então iluminou a sua fisionomia demonstrava que a situação já
lhe não era estranha. Para tão rápida compreensão, muito lhe devia ter valido o
que relativamente à vida futura havia estudado quando aqui na Terra.
“Deixou pairar por
um instante o seu olhar de despedida, cheio de afeto, sobre os seus parentes e
amigos, reunidos junto ao leito mortuário, e elevou-se, em seguida, como que
arrebatado em nuvem luminosa. Vi-o desaparecer ao longe, acompanhado de três
Espíritos de mortos, que o haviam assistido enquanto se formava o seu corpo
espiritual. Um, era o Espírito do filho que lhe havia morrido, 24 anos antes;
outro, o de um dos seus sobrinhos; e, o terceiro, o de um desconhecido com
aparência de pessoa já de certa idade.”
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