sábado, 13 de junho de 2020

Incredulidade dos judeus




Incredulidade dos Judeus   
                
 12.37  Embora tivesse feito tantos milagres na presença deles, não acreditavam Nele.      
12,38  Assim, se cumpria o oráculo de Isaías; “ -Senhor, quem creu em nossa pregação? -E a quem foi revelado o braço do Senhor?” (Is.53,1)   
12,39  Aliás, não podem crer,  porque  outra vez disse Isaías,  
12,40 “-Ele cegou-lhes os olhos, endureceu-lhes o coração, para que não vejam com os  olhos, nem entendam com o coração, se convertam e Eu os sarei (6,10)” 
12,41 Assim se exprimiu Isaías, quando teve a visão de Sua glória e Dele falou. 
12,42  Não obstante, também muitos dos chefes creram nele. Mas, por causa dos fariseus, não o manifestavam, para não serem expulsos da sinagoga e,
12,43  porque amavam mais a glória dos homens àquela que vem de Deus.  
  
         Para Jo (12,43),  tomemos  a Emmanuel,  por Chico Xavier, em “Caminho, Verdade e Vida” (Ed. FEB):
                       
            “Os séculos parecem reviver com seus resplendores e decadências.
             Fornece ao mundo a impressão dum campo onde as cenas se repetem constantemente.
      Tudo instável. A força e o direito caminham com alternativas de domínio. Multidões esclarecidas regressam a novas alucinações.
            O espírito humano, a seu turno, considerado insuladamente, demonstra recapitular as más experiências, após alcançar o bom conhecimento.
            Como esclarecer a anomalia? A situação é estranhável porque, no fundo, todo homem tem sede de paz e fome de estabilidade, importa reconhecer, porém, que, no curso dos milênios, as criaturas humanas, em múltiplas existências, têm amado mais a glória terrena que a glória de Deus.
            Inúmeros homens se presumem redimidos com a meditação criteriosa do crepúsculo, mas... e o dia que já se foi?
            Na justiça misericordiosa de suas decisões,  Jesus concede ao trabalhador hesitante uma oportunidade nova.
            O dia volta. Refunde-se a existência. Todavia, que aproveita ao operário valer-se tão somente dos bens eternos, no crepúsculo cheio de sombras?
            Alguém lhe perguntará: que fizeste da manhã clara, do Sol ardente, dos instrumentos que te dei?
            Apenas a essa altura reconhece a necessidade de gloriar-se no Todo-Poderoso.
            E homens e povos continuarão desfazendo a obra falsa para recomeçar o esforço outra vez.” 



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