Incredulidade dos Judeus
12.37
Embora tivesse feito tantos milagres na presença deles, não acreditavam Nele.
12,38 Assim, se cumpria o oráculo de Isaías; “ -Senhor,
quem creu em nossa pregação? -E a quem foi revelado o braço do Senhor?”
(Is.53,1)
12,39 Aliás, não podem crer, porque
outra vez disse Isaías,
12,40 “-Ele cegou-lhes os
olhos, endureceu-lhes o coração, para que não vejam com os olhos, nem entendam com o coração, se
convertam e Eu os sarei (6,10)”
12,41 Assim se exprimiu Isaías, quando teve a
visão de Sua glória e Dele falou.
12,42
Não obstante, também muitos dos chefes creram nele. Mas, por causa dos fariseus, não o manifestavam, para não serem expulsos da sinagoga e,
12,43 porque amavam mais a glória dos homens àquela
que vem de Deus.
Para Jo (12,43), tomemos a Emmanuel, por Chico Xavier, em “Caminho, Verdade e
Vida” (Ed. FEB):
“Os séculos parecem reviver com seus
resplendores e decadências.
Fornece ao mundo a impressão dum campo onde as
cenas se repetem constantemente.
Tudo instável. A força e o direito caminham
com alternativas de domínio. Multidões esclarecidas regressam a novas
alucinações.
O espírito humano, a seu turno,
considerado insuladamente, demonstra recapitular as más experiências, após
alcançar o bom conhecimento.
Como esclarecer a anomalia? A
situação é estranhável porque, no fundo, todo homem tem sede de paz e fome de
estabilidade, importa reconhecer, porém, que, no curso dos milênios, as
criaturas humanas, em múltiplas existências, têm amado mais a glória terrena
que a glória de Deus.
Inúmeros
homens se presumem redimidos com a meditação criteriosa do crepúsculo, mas... e
o dia que já se foi?
Na justiça misericordiosa de suas
decisões, Jesus concede ao trabalhador
hesitante uma oportunidade nova.
O dia volta. Refunde-se a
existência. Todavia, que aproveita ao operário valer-se tão somente dos bens
eternos, no crepúsculo cheio de sombras?
Alguém
lhe perguntará: que fizeste da manhã clara, do Sol ardente, dos instrumentos
que te dei?
Apenas a essa altura reconhece a necessidade de
gloriar-se no Todo-Poderoso.
E homens e povos
continuarão desfazendo a obra falsa para recomeçar o esforço outra vez.”
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