domingo, 29 de março de 2020

Eu e o Pai somos um



 Eu e o Pai somos um...                      

 10,22 Celebrava-se, em Jerusalém, a festa da Dedicação. Era inverno. 
10,23  Jesus passeava no templo, no pórtico de Salomão. 
10,24 Os judeus rodearam-No e perguntaram-Lhe: -Até quando nos deixarás na incerteza? Se Tu és o Cristo, diz-nos, calmamente.        
10,25  Jesus respondeu-lhes: “ -Eu vo-los digo, mas não credes, as obras que Eu faço em nome de Meu Pai, essas testificam de Mim; 
10,26 entretanto, não credes, porque  não  sois das minhas ovelhas; 
10,27 as minhas ovelhas ouvem a minha voz. Eu as conheço e elas Me seguem; 
10,28  Eu lhes dou a vida eterna; elas jamais hão de perecer, e ninguém as roubará de minha mão;  
10,29 Meu Pai. que mas deu, é maior do que todos, e ninguém as pode arrebatar da mão de Meu Pai;  
10,30  Eu e o Pai somos um.”

          Para Jo (10,25) -As obras que Eu faço em nome de Meu Pai testificam por Mim - tomemos Emmanuel em “Pão Nosso”:

            “É vulgar a preocupação do homem comum, relativamente às tradições familiares e aos institutos terrestres a que se prende, nominalmente, exaltando-se nos títulos convencionais que lhe identificam a personalidade.

            Entretanto, na vida verdadeira, criatura alguma é conhecida por semelhantes processos. Cada Espírito traz consigo a história viva dos próprios feitos e somente as obras efetuadas dão a conhecer o valor ou o demérito de cada um.

            Com o enunciado, não desejamos afirmar que a palavra esteja desprovida de suas vantagens indiscutíveis; todavia, é necessário compreender-se que o verbo é também profundo potencial recebido da Infinita Bondade, como recurso divino, tornando-se indispensável saber o que estamos realizando com esse dom do Senhor Eterno.

            A afirmativa de  Jesus, nesse particular, reveste-se de imperecível beleza. Que diríamos de um Salvador que estatuísse regras para a humanidade, sem partilhar-lhe as dificuldades e impedimentos?

            O Cristo iniciou a missão divina entre homens do campo, viveu entre doutores irritados e pecadores rebeldes, uniu-se a doentes e aflitos, comeu o duro pão dos pescadores humildes e terminou a tarefa santa entre dois ladrões.

            Que mais desejas? Se aguardas vida fácil e situações de evidência no mundo, lembra-te do Mestre e pensas um pouco.”


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