Melquisedec
por Mínimus (Antonio Wantuil)
Reformador
(FEB) Abril 1947
Diz-nos Gênesis (XIV-18:20) que
Melquisedec, rei de Jerusalém e sacerdote do Deus Altíssimo, abençoou a Abraão,
deu-lhe pão e vinho e dele recebeu o dizimo.
Em seu Salmo CX-4, David profetizou
a vinda do Messias, apresentando-o como sacerdote para sempre, segundo a ordem
de Melquisedec.
S. Paulo, em sua Epístola aos
Hebreus (V a IX), repetidamente nos fala sobre Melquisedec, comparando-o ao
Cristo e dizendo que muitas outras coisas não poderiam ser explicadas a respeito,
porque os homens ainda não as poderiam ouvir, afirmando, porém, que Melquissedec
não teve genealogia, sendo sem pai, sem mãe, e que não teve princípio de dias
nem fim de vida, porque foi feito semelhantemente ao Cristo.
Mais tarde, surgiu a seita dos
Melquisedecianos, cujos teólogos o tinham como um ser extraterreno, um anjo,
opinião esta posteriormente apoiada por vários autores católicos.
Ora, diante da resposta do Espírito
de São Luís a Allan Kardec (*), de que existiam na Bíblia
exemplos de agêneres, lembramo-nos de que, além do fato relatado no "Livro
de Tobias", também Melquisedec tivesse sido um agênere, e, pelo que dele
consta, um agênere de altíssima categoria espiritual,
Os fatos aí estão. Diz-nos Paulo - que
só os compreenderemos quando nos tornarmos menos negligentes. Esforcemo-nos,
pois.
(*)
V. Revue Spirite, Fevereiro de 1859,
páginas 36 a 41, ou Reformador,
Janeiro de 1947. páginas 1 a 4.
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